tag:blogger.com,1999:blog-59606666484891560532024-03-05T03:29:37.699-03:00Atos dos Apóstolos - Novo Testamento comentado por F. B. HoleTraduzido, publicado e distribuído por Verdades Vivas - verdadesvivas.com.brLuiz Amalfihttp://www.blogger.com/profile/14594347137499709133noreply@blogger.comBlogger29125tag:blogger.com,1999:blog-5960666648489156053.post-60666586527793448152019-07-01T13:16:00.001-03:002021-03-27T11:00:01.117-03:00Uma Publicação VERDADES VIVAS<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzGNi9EKKxPi9XnnCxKxR61ArW25U5qlz-Wubd4gXLeMSbfE_jIEzyIklgtz6HHZV_YKTwAfBnHB29tJna9TUOW2QlWATEfreEp52OGJVzrhincibPIcrynJrQs-Ctg0Vna_BuPKMtwZY/s1600/Atos+capa+correta.JPG" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="784" data-original-width="550" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzGNi9EKKxPi9XnnCxKxR61ArW25U5qlz-Wubd4gXLeMSbfE_jIEzyIklgtz6HHZV_YKTwAfBnHB29tJna9TUOW2QlWATEfreEp52OGJVzrhincibPIcrynJrQs-Ctg0Vna_BuPKMtwZY/s400/Atos+capa+correta.JPG" width="280" /></a></div>
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif" style="background-color: white;"><b>O Livro impresso está </b><b>disponível </b></span><b style="background-color: white; font-family: "trebuchet ms", sans-serif; font-size: 13.2px;"><span style="font-size: medium;">➪</span></b><span face=""trebuchet ms" , sans-serif" style="background-color: white;"><b> </b></span><b style="background-color: white; font-family: "trebuchet ms", sans-serif; font-size: 13.2px;"><a href="https://www.verdadesvivas.com.br/product-page/os-atos-dos-ap%C3%B3stolos"><span style="color: #757575;">AQUI</span> </a></b><br />
<b style="background-color: white; font-family: "trebuchet ms", sans-serif; font-size: 13.2px;"><br /></b><span face=""trebuchet ms" , sans-serif" style="background-color: white; font-size: medium;"><b><br /></b></span><span face=""trebuchet ms" , sans-serif" style="background-color: white; font-size: medium;"></span><span face=""trebuchet ms" , sans-serif" style="background-color: white; font-size: medium;"><span style="font-size: small;"><b>O Livro eletrônico está disponível </b></span><b style="font-size: medium;"><span style="font-size: medium;">➪</span></b></span><b style="background-color: white; font-family: "trebuchet ms", sans-serif; font-size: 13.2px;"> </b><b style="background-color: white; font-family: "trebuchet ms", sans-serif; font-size: 13.2px;"><a href="https://drive.google.com/file/d/1C_ysiH-_2q84OcR1sfwvP4SDiUl-zE3v/view?usp=sharing" style="color: #757575;">AQUI</a></b><br />
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif" style="background-color: white; font-size: medium;"><b><br /></b></span><span face=""trebuchet ms" , sans-serif" style="background-color: white; font-size: 13.2px;"><br /></span><span face=""trebuchet ms" , sans-serif" style="background-color: white; font-size: 13.2px;">Caso queria compartilhar este livro, segue o link</span><br />
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif" style="background-color: white; font-size: 13.2px;">https://drive.google.com/file/d/1C_ysiH-_2q84OcR1sfwvP4SDiUl-zE3v/view?usp=sharing</span><br />
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif" style="background-color: white; font-size: 13.2px;"><br /></span><span face=""trebuchet ms" , sans-serif" style="background-color: white; font-size: 13.2px;">Prefira compartilhar o link para acessar sempre a versão mais recente do livro</span></div>
Luiz Amalfihttp://www.blogger.com/profile/14594347137499709133noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5960666648489156053.post-17904439218530483362019-06-16T20:12:00.002-03:002019-06-16T20:12:10.540-03:00ATOS 28<br />
<h1 align="left" style="text-align: left;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: small;"><span style="text-transform: none;">ATOS
28</span><o:p></o:p></span></h1>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Ainda vemos a mão protetora
de Deus estendida sobre Paulo e seus companheiros quando eles desembarcaram em
Malta. Embora os habitantes fossem <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“bárbaros”</b>
de acordo com os pensamentos romanos, eles mostraram uma bondade excepcional ao
grupo naufragado, e as coisas estavam tão dominadas que logo descobriram que um
dos visitantes naufragados não era uma pessoa comum. Paulo estava ocupado,
fazendo o que podia para ajudar, quando uma víbora mordeu sua mão. Os ilhéus
supersticiosos colocaram sua interpretação sobre isso, mas quando o esperado
não aconteceu, mudaram de ideia, pulando para a conclusão oposta. A superstição
nunca chega a conclusões corretas. Para Paulo, sem dúvida, foi um acontecimento
muito menor, visto que ele havia passado pela longa lista de aventuras que
catalogou em 2 Coríntios 11:23-28. E quando ele escreveu essa lista, ainda
estava inacabada. Ele não passara, por exemplo, pelo naufrágio do qual estivemos
lendo. Ele havia naufragado três vezes antes que isso acontecesse. Não há
muitos que sobreviveram a quatro naufrágios, nos aventuramos a pensar, mesmo
que fossem velejadores profissionais, o que ele não era.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Paulo teve oportunidade de
recompensar o chefe da ilha orando e curando o pai dele, tendo em vista o gentil
interesse que tivera por todos eles em suas necessidades. Não lemos sobre
qualquer testemunho que Paulo tenha prestado, mas sua oração deve ter mostrado
a todos que o poder de cura que ele exercia não era dele, mas ligado a Deus. Os
ilhéus, achando que o poder de Deus estava no meio deles, não demoraram a
buscá-lo para cura de seus corpos, e ao procurá-lo, a encontraram. Tudo isso,
na providência de Deus, levou a um tempo de conforto após a quinzena de terrível
teste, e até mesmo a um tempo de honra, e isso durou três meses. O apóstolo havia
registrado: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Sei estar abatido, e sei
também ter abundância”</b> (Fp 4:12). Estes três meses provaram ser um tempo de
abundância.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O mesmo pode ser dito do resto
da jornada, quando foi retomada. Tudo correu favoravelmente e chegando a
Putéolos, e, encontrando irmãos ali que imploravam a Paulo que ficasse com eles
por uma semana, a visita foi organizada de forma feliz. A essa altura,
evidentemente, o centurião no comando havia tomado a medida de seus
prisioneiros e estava disposto a conceder-lhe notável liberdade. Na viagem
terrestre também, irmãos vieram ao seu encontro, tendo ouvido falar de sua
aproximação, e isso foi um grande alento para Paulo. Embora fosse homem
espiritual, e completamente em contato com Deus e dependente d’Ele, ele não
estava acima de agradecer a Deus e se encorajando no amor e na comunhão dos
santos, cuja estatura espiritual pode ter estado muito abaixo da sua. É
impressionante ver isso e muito encorajador para nós. Tenhamos muito cuidado
para não desprezar ou mesmo subestimar o valor da comunhão dos santos.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Assim Paulo chegou a Roma.
Suas circunstâncias eram muito diferentes daquelas que ele tinha visualizado
quando escreveu antes relatando o que pretendia fazer (veja Romanos 15:22-32),
mas ele <i style="mso-bidi-font-style: normal;">tinha</i> chegado a eles com
certa dose de alegria pela vontade de Deus, e ele <i style="mso-bidi-font-style: normal;">foi</i> marcado pela <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“plenitude
da bênção do evangelho de Cristo”</b>. A mão de Deus ainda estava sobre ele,
pois, apesar de ser um prisioneiro, ele foi autorizado a habitar sozinho sob
guarda, e isso deu-lhe certa liberdade de serviço e testemunho.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Apenas três dias depois de
sua chegada, ele foi capaz de reunir o chefe da colônia judaica em Roma e
colocar algo de seu caso diante deles. Ele deixou claro que não desejava ser um
acusador de sua nação, mas que toda sua ofensa aos olhos dos judeus estava
conectada com a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“esperança de Israel”</b>;
isto é, o Messias há muito tempo prometido. Os judeus, por sua vez, professavam
ignorância a respeito de seu caso, mas sabiam do Cristo que Paulo pregava e que
ser um Cristão significava para eles pertencerem a uma <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“seita </b>...<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> que em toda parte
se fala contra ela”</b>. <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Em toda parte</i>,
note-se; não só entre os judeus, mas também entre os gentios. O Cristianismo
genuíno nunca foi popular e nunca será. Ele corta profundamente contra a fibra da
natureza humana.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Ainda assim, professavam o
desejo de ouvir o que Paulo tinha a dizer; e assim um dia foi combinado, muitos
vieram, e por um dia inteiro ele foi capaz de expor e testificar e persuadir.
Seu tema era o reino de Deus e Jesus, como aqu’Ele em Quem esse reino é
centrado e estabelecido; e tudo o que ele tinha a dizer baseava-se na lei de
Moisés e dos profetas, pois todos haviam sido tipificados e preditos. Os três verbos
são dignos de nota. Primeiro ele <i style="mso-bidi-font-style: normal;">expôs</i>
as Sagradas Escrituras, mostrando o que elas tinham a dizer e esclarecendo sua
força. Então ele <i style="mso-bidi-font-style: normal;">testificou</i> de Jesus,
relacionando sem dúvida o que ele conhecia pessoalmente de Sua glória no céu, e
mostrando exatamente como Ele havia cumprido tudo o que as Escrituras haviam
dito a respeito de Seu advento em humilhação. Por fim, ele se propôs a <i style="mso-bidi-font-style: normal;">convencer</i> seus ouvintes da verdade de
tudo o que ele expôs. Paulo não pregou o que foi chamado de evangelho “pegar ou
largar”, mas trabalhou com zelo amoroso para alcançar os corações daqueles que
ouviram, e garantir deles uma resposta em fé. Vejamos que o imitamos nisto,
pois temos que lembrar de que, embora nada menos do que a ação do Espírito
Santo nos corações dos homens seja eficaz, o Espírito frequentemente Se agrada
em trabalhar por meio da capacidade de persuasão dos servos de Deus, que estão
cheios de amor e zelo.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Foi assim neste caso. O
registro aqui é que, enquanto alguns permaneceram na incredulidade, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“alguns criam no que se dizia”</b>. Quando
a Palavra é pregada, é quase sempre assim. Somente em Atos – quando Pedro
pregou a Cornélio – encontramos todos convertidos; mas isso não é o usual, pois
no momento presente Deus está chamando uma eleição tanto de judeus quanto de
gentios.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Para os judeus incrédulos,
antes de partirem, Paulo falou uma última palavra, citando a passagem de Isaías
6, que o próprio Senhor citou em Mateus 13, e João cita no capítulo 12 de seu evangelho.
Este triste e terrível processo de endurecimento e morte espiritual se instalou
mesmo nos dias de Isaías, cerca de sete séculos antes de Cristo. Foi muito mais
pronunciado quando Cristo estava na Terra; e agora o estágio final foi
alcançado. Paulo pronunciou estas palavras, percebendo que durante esta era do
evangelho, o dia de Israel como nação terminara. Nacionalmente, eles estão
cegos e sem entendimento das coisas de Deus, embora sejam muito perspicazes
quanto às coisas do mundo. Isso obviamente não entra em conflito com o fato de
que Deus ainda está chamando um remanescente de acordo com a eleição da graça,
como afirma Romanos 11.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">É digno de nota que, citando
esta passagem, Paulo diz: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Bem falou o <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Espírito Santo</i>”</b>. Se nos voltarmos
para Isaías 6, encontramos o profeta dizendo a respeito desta mensagem: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“ouvi a voz do Senhor”</b>, referindo-se a <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Jeová dos Exércitos</i>; e voltando-se para
João 12, encontramos o comentário: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Isaías
disse isto quando viu a <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Sua</i> glória e
falou <i style="mso-bidi-font-style: normal;">d’Ele</i>”</b>, e temos apenas que
olhar nos versículos precedentes para descobrir que a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Sua”</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“d’Ele”</b>
referem-se a <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Jesus</i>. Quão simples é,
pois, que Jeová dos exércitos seja identificado tanto com Jesus como com o
Espírito Santo – três Pessoas, mas um só Deus.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O versículo 28 nos dá as
últimas palavras de Paulo, conforme registrado em Atos. Elas são muito
significativas, como nos dando o ponto para o qual o livro nos conduziu. Ele
proclama como uma mensagem definitiva de Deus que Sua salvação é agora enviada
aos gentios como resultado da cegueira e dureza do judeu; e ele acrescenta: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“e eles a ouvirão”</b>. Isso não significa
que todos eles ouvirão, mas sim que, distintamente do judeu, um ouvido que ouve
será encontrado lá. Isso, graças a Deus, provou ser verdade ao longo dos
séculos.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Quando o Senhor falou à
mulher siro-fenícia sobre as crianças e os cães, a pobre mulher, enxergando o
ponto, tomou o lugar de ser apenas um cão gentio, e ainda alegou que Deus era
bom o suficiente para permitir que houvesse algumas migalhas de misericórdia para
ela. Ela estava certa: o Senhor a chamou de grande e honrou-a, concedendo-lhe o
seu desejo. Mas aqui encontramos algo mais maravilhoso ainda. Os filhos
desprezaram e rejeitaram as boas coisas fornecidas, não apenas as migalhas, mas
toda a refeição foi enviada aos cães. Como o próprio Paulo coloca em Romanos 11:
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“a sua queda é a riqueza do mundo, e a
sua diminuição a riqueza dos gentios”</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“a sua rejeição é a reconciliação do mundo”</b>. Isso não significa que
todo o mundo será finalmente reconciliado, mas que Deus agora Se voltou em
favor para com o mundo, oferecendo a Sua salvação a todos os homens.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Paulo ainda era um
prisioneiro, mas ele foi autorizado a alugar uma casa e morar lá e receber
todos os que desejavam vê-lo. Assim, ele teve oportunidades de testemunho e a Palavra
de Deus não estava presa. No que diz respeito a este livro, vemos que ele passou
dois anos inteiros pregando o reino de Deus e ensinando as coisas concernentes
ao Senhor Jesus Cristo, sem qualquer impedimento. Seu julgamento foi adiado pela
providência de Deus, e uma porta de pregação foi assim aberta para ele. Durante
esse tempo Onésimo foi convertido e, sem dúvida, outros também; algumas de suas
Epístolas também foram escritas.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Encerrando os Atos,
terminamos a <i style="mso-bidi-font-style: normal;">história</i> apostólica:
passando para Romanos, começamos a <i style="mso-bidi-font-style: normal;">doutrina</i>
apostólica. É a doutrina que nos permite entender o <i style="mso-bidi-font-style: normal;">significado</i> da história; enquanto a história nos permite apreciar a
<i style="mso-bidi-font-style: normal;">autoridade</i> e o <i style="mso-bidi-font-style: normal;">peso</i> da doutrina.<o:p></o:p></span></span></div>
<br />Luiz Amalfihttp://www.blogger.com/profile/14594347137499709133noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5960666648489156053.post-9243068128228423562019-06-16T20:11:00.003-03:002019-06-16T20:11:19.745-03:00ATOS 27<br />
<h1 align="left" style="text-align: left;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: small;"><span style="text-transform: none;">ATOS
27</span><o:p></o:p></span></h1>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Enquanto em Éfeso Paulo <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“propôs, em espírito </b>... <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">ver também Roma” </b>(At 19:21), e, o que é
mais importante ainda, era o propósito do Senhor para ele – <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“assim importa que testifiques também em
Roma”</b> (At 23:11). Acabamos de traçar os caminhos de Deus nos bastidores,
levando-se em conta que <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“se determinou
que (nós) havíamos de navegar para a Itália”</b>. Mais uma vez, Lucas usa <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“nós”</b>, mostrando que agora era
novamente um companheiro de Paulo assim que eles começaram nesta jornada, que
seria tão cheia de desastres, e ainda assim teria um fim tão milagroso.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Olhando para as causas
secundárias, Paulo poderia ter se arrependido amargamente de seu apelo a César,
quando Agripa declarou que ele poderia ter sido colocado em liberdade. Olhando
para Deus, tudo estava claro, e Paulo com outros prisioneiros começou a viagem.
No entanto, embora a jornada fosse assim ordenada por Deus, não se seguiu que
tudo se movesse com facilidade e suavidade, mas completamente o oposto; pois é
registrado desde o início que <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“os ventos
eram contrários”</b> (v. 4). O fato de que as circunstâncias são contra nós não
é prova de que estamos fora do caminho da vontade de Deus, nem circunstâncias favoráveis
necessariamente signifiquem que estamos no caminho de Sua vontade. Não podemos
deduzir com segurança das circunstâncias o que pode ou não ser a Sua vontade
para nós.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">As circunstâncias continuaram
contrárias e o progresso foi entediante, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“não
nos permitindo o vento ir mais adiante”</b> (v. 7), e a época perigosa do ano
chegou quando era costume suspender as viagens em algum porto seguro. O lugar
chamado <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Bons Portos”</b> foi alcançado,
que apesar de seu nome não era um local adequado, e aqui um conflito de opinião
se desenvolveu. O capitão estava desejoso de chegar a Fenícia, enquanto Paulo avisava
que eles estavam prestes a cair em desastre e perda, não só para o navio e
carga, mas também para suas vidas. O centurião romano, encarregado do grupo de
prisioneiros, realizou o voto de desempate e, tendo escutado a voz da sabedoria
mundana e da habilidade náutica, por um lado, e o entendimento espiritual, por
outro, decidiu em favor do conselho do capitão.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Qualquer pessoa comum, sem
dúvida, teria decidido como o centurião e quando de repente o vento se desviou
e soprou gentilmente do sul, parecia que Deus estava favorecendo a decisão do
centurião. Mas, novamente, vemos que as circunstâncias não fornecem orientação
verdadeira; pois partiram apenas para serem apanhados pelo temido Euro-aquilão,
o que perturbou todos os seus planos. Eles procederam por vista e não por fé, e
tudo terminou em desastre. Eles tomaram todas as medidas possíveis para operar
a sua própria salvação, mas sem resultado, de modo que, finalmente, toda a
esperança foi abandonada. É fácil ver que tudo isso pode ser efetivamente usado
como uma espécie de alegoria; representando as lutas da alma por libertação,
seja da culpa ou do poder do pecado. Nada estava certo até que Deus interveio,
primeiro pela <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Sua Palavra</i> por meio de
Paulo, e então pelo <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Seu poder</i> no
naufrágio final.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Foi quando eles estavam quase
morrendo de fome e sem esperança que o anjo de Deus apareceu a Paulo. Quase uma
quinzena havia se passado desde o início da tempestade e, até esse ponto, Paulo
não tivera nada de autoridade para dizer. Mas agora a Palavra de Deus havia
chegado a ele, afirmando que ele deve comparecer diante de César, e que ele e
todos os que navegam com ele devem ser salvos. Deus, tendo falado, Paulo podia
falar com autoridade e máxima certeza. Depois de quinze dias jogados de um lado
para o outro em mares bravios, a sensação de todos deve ter sido deplorável e
deprimente. Mas o que tinham os sentimentos a ver com o assunto? <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Deus havia falado</i>, e a atitude de Paulo
era: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“creio em Deus”</b>, apesar de
todos os sentimentos do mundo.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Todas as probabilidades da
situação também teriam rejeitado o que o anjo dissera. Que um pequeno veleiro,
repleto de 276 pessoas, deveria ser naufragado e destruído, em dias em que não
havia botes salva-vidas, e mesmo assim cada um dos 276 ser salvo era tão
altamente improvável a ponto de ser declarado impossível. Mas Deus havia dito
isso, então Paulo riu da impossibilidade e disse: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“há de acontecer”</b>. Além disso, sua fé era tão forte que ele não
apenas disse isso em seu coração, mas também disse em alta voz o testemunho para
as outras 275 pessoas a bordo. Suas palavras exatas foram: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“há de acontecer assim como a mim me foi dito”</b>. A salvação de todos
ainda não havia acontecido, mas ele estava tão certo disso como se tivesse
acontecido.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Fé foi simplesmente definida
como “crer no que Deus diz, porque Deus diz isso”, e isso é bem apoiado pelas
palavras de Paulo: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“creio em Deus”</b>.
Neste caso, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">sentimentos</i>, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">razão</i>, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">experiência</i>, as <i style="mso-bidi-font-style: normal;">probabilidades</i>
da situação, tudo teria contradito a declaração divina, mas a fé aceitou o que
Deus disse, embora tudo o tenha negado. Fé em nossos corações falará da mesma
maneira. O testemunho divino para nós lida com assuntos muito maiores do que a
salvação temporal apenas, e não nos chega da boca de um anjo, mas por meio dos
Escritos Sagrados e inspirados, os quais agora temos impressos em nossa própria
língua; mas a nossa recepção é para ser igualmente definida. Nós simplesmente
cremos em Deus e, assim, estabelecemos nosso selo de que Deus é verdadeiro.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="line-height: 115%;">Os versículos 34-36 nos
mostram que a atitude e as ações de Paulo corroboravam suas bravas palavras de
fé. Assim, vemos ele exemplificando o que Tiago enfatiza em sua epístola: fé,
se estiver viva, deve se expressar em obras. Se, tendo proferido palavras de
fé, ele permanecesse deprimido e abatido como os demais, ninguém prestaria
muita atenção às suas palavras. Mas ao invés disso, tendo anunciado palavras de
bom ânimo, ele próprio evidentemente tinha bom ânimo. Ele deu graças a Deus,
tomou comida e exortou os outros a fazer o mesmo. Suas obras, assim, atestando
a realidade de sua fé, todos ficaram impressionados com isso. Eles também
estavam de bom ânimo e tomaram comida. Até agora as circunstâncias não foram
alteradas, mas foram alteradas como a confiança da fé encontrou um lugar em
seus corações, pois forneceu-lhes </span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 115%;">“o
firme fundamento </span></b><span style="line-height: 115%;">[<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">a
concretização</b> – JND] <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">das coisas que
se esperam e a prova </b>[<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">convicção</b>
– JND] <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">das coisas que se não veem”</b></span><span style="line-height: 115%;"> (Hb 11:1). Todo o episódio é uma excelente ilustração do que é fé
e como ela funciona.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Também ilustra como a fé é
vindicada. Deus foi tão bom quanto a Sua Palavra, e toda alma foi salva. Sua
promessa foi cumprida literal e exatamente, e não aproximadamente e com
precisão tolerável, como é tão comum entre os homens. Podemos aceitá-Lo em Sua
Palavra com absoluta certeza. No entanto, isso não significa que podemos nos
tornar fatalistas e ignorar as medidas ordinárias de prudência. Isso também é
ilustrado em nossa história. Depois que Paulo anunciou que todos deveriam ser
salvos, ele não permitiu que os marinheiros fugissem do navio, uma vez que sua
presença era necessária; e, mais tarde, quando todos haviam comido o
suficiente, aliviaram ainda mais o navio lançando o trigo no mar. Eles não
dobraram os braços e não fizeram nada como o fatalismo teria decretado, mas
tomaram as medidas ordinárias de prudência, confiando na Palavra de Deus. O
final foi realmente milagroso. De um jeito ou de outro, todos foram salvos.<o:p></o:p></span></span></div>
<br />Luiz Amalfihttp://www.blogger.com/profile/14594347137499709133noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5960666648489156053.post-11141361550386499212019-06-16T20:10:00.006-03:002019-06-16T20:10:35.850-03:00ATOS 26<br />
<h1 align="left" style="text-align: left;">
<span style="background-color: white; font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: small;"><span style="text-transform: none;">ATOS
26</span><o:p></o:p></span></h1>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="background-color: white; line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Nesta ocasião não houve
nenhum processo preliminar tedioso. Agripa imediatamente deu permissão a Paulo
para falar por si mesmo. Assim libertado, ele foi capaz de dispensar todos os
meros detalhes em defesa própria, e foi direto à mensagem a qual Deus havia
confiado a ele, depois de reconhecer o profundo conhecimento de Agripa, e
suplicar que fosse ouvido com paciência.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="background-color: white; line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Começou afirmando que fora
educado na mais estrita forma de judaísmo entre os fariseus, e que o que agora
era acusado contra ele estava em conexão com a esperança que todo Israel
alimentara desde os dias em que Deus deu Sua promessa. Essa esperança que eles
ainda mantinham, mas Paulo sustentava que havia um cumprimento disso em Cristo,
e particularmente em Sua ressurreição. Assim, desde o início de seu discurso,
ele manteve a ressurreição bem em primeiro plano, como sendo o ponto principal da
questão. No entanto, a ressurreição estava além dos pensamentos dos homens,
fossem judeus ou pagãos; daí a sua pergunta: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Pois quê? julga-se coisa incrível entre vós que Deus ressuscite os
mortos?”</b> Seria <i style="mso-bidi-font-style: normal;">absolutamente incrível</i>
se apenas homens estivessem em questão: Deus sendo introduzido – o real,
verdadeiro e vivo Deus – <i style="mso-bidi-font-style: normal;">seria incrível se
assim não fosse</i>.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="background-color: white; line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Neste terceiro relato de sua
conversão encontramos o apóstolo enfatizando grandemente a determinada e
furiosa oposição a Cristo que o caracterizou no princípio. Ele era de fato <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“blasfemo, e perseguidor, e opressor </b>[<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">um homem prepotente e insolente </b>– JND]<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">”</b>, como disse a Timóteo: ele se
conduziu a ponto de estar <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“enfurecido
demasiadamente”</b> contra os discípulos e persegui-los até mesmo em cidades
distantes. Foi assim que ele fez muitas coisas <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“contra o nome de Jesus Nazareno”</b>. Foi ao meio dia, quando o Sol
brilhava mais forte, que outra luz mais brilhante que o Sol o envolveu na
estrada para Damasco, e a voz do Senhor foi ouvida. A luz incriada lançou a luz
criada na sombra.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="background-color: white; line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Várias características
interessantes, não mencionadas nos relatos anteriores, aparecem aqui. A luz do
céu lançou toda a companhia ao pó, e não apenas Paulo. Além disso, a voz estava
em língua hebraica. Isso é notável, pois nos disseram anteriormente que, embora
seus companheiros ouvissem a voz, nada lhes transmitia. Foi na sua própria
língua, mas eles não entenderam. Eles foram afetados <i style="mso-bidi-font-style: normal;">fisicamente</i>, mas somente Paulo foi afetado <i style="mso-bidi-font-style: normal;">espiritualmente</i>. O elemento essencial na conversão não são grandes
visões, nem sons maravilhosos, mas a obra vivificante do Espírito Santo. Jesus
foi manifestado apenas a Paulo, e de tal maneira que ele descobriu que Ele era
seu Senhor.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="background-color: white; line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Quando ele reconheceu Jesus
ser seu Senhor, foi-lhe dito claramente o que ele deveria fazer em relação à
sua salvação pessoal. Isso aprendemos dos relatos anteriores. Aqui só nos é
dito que, ao mesmo tempo, o Senhor disse-lhe com igual clareza, que Ele estava
apreendendo-o para torná-lo o servo de Sua vontade de uma maneira muito
especial. Ele deveria ser uma testemunha para os outros daquilo que acabara de
ser revelado a ele, e de outras coisas que ainda seriam reveladas a ele pelo
Senhor. Apenas aqui aprendemos sobre o modo como o Senhor o comissionou desde o
início e quais eram os termos dessa comissão. Eles são muito impressionantes, e
eles explicam completamente a notável carreira que temos traçado nos capítulos
anteriores.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="background-color: white; line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O propósito do Senhor era que
ele fosse <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“livrado”</b> ou <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“<i style="mso-bidi-font-style: normal;">tirado</i>”</b>
(JND) de entre o povo e dos gentios; isto é, ele deveria ser separado tanto de
seu próprio povo, dos judeus e dos gentios, de modo a ficar em um lugar
distinto de ambos. Muitas vezes tem sido dito que as palavras do Senhor: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Eu sou Jesus, a Quem tu persegues”</b>,
foram a primeira indicação de que os santos eram Seu corpo: talvez possamos
dizer que as palavras que estamos considerando agora sejam a primeira indicação
do lugar distinto que a Igreja ocupa, chamada para fora dos judeus e dos gentios.
Paulo começou por ser colocado no lugar em que foram trazidos todos aqueles que
creram no evangelho que ele foi comissionado para pregar.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="background-color: white; line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Mas, como diz o final do
versículo 17, ele foi especialmente enviado aos gentios. Como já notamos antes,
ele foi abençoado por muitos judeus, enquanto seguiu sua comissão no mundo
gentio; foi só quando ele se virou para o lado para se dirigir especialmente
aos seus irmãos judeus, que ele falhou em alcançá-los. Quão plenamente nos
adverte que nosso Mestre deve ser supremo e que nossa sabedoria é cumprir o Seu
plano para nossas vidas e serviço. Aos gentios ele deveria ir, para <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“lhes abrires os olhos”</b>.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="background-color: white; line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Este foi um novo começo nos
caminhos de Deus, pois até agora os gentios haviam sido deixados seguir seu
próprio caminho. Estavam em trevas e na ignorância, mas agora seus olhos
deveriam ser abertos.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="background-color: white; line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Se, por meio dos trabalhos de
Paulo, seus olhos estivessem efetivamente abertos, eles se afastariam das
trevas e do poder de Satanás para a luz e para Deus. Isto é o que entendemos
por conversão. Deve, é claro, envolver a convicção do pecado, pois nenhum de
nós pode entrar na luz de Deus sem que essa convicção seja formada em nós. Mas
então, como resultado da mudança, há a recepção do perdão. Existe o divino ato
de perdão em que podemos nos regozijar, e não apenas isso, mas também entramos
em uma herança que compartilhamos em comum com todos aqueles que estão separados
para Deus. Perdão é o que podemos chamar de bênção <i style="mso-bidi-font-style: normal;">negativa</i> do evangelho e a herança é a <i style="mso-bidi-font-style: normal;">positiva</i>. O perdão é uma perda e não um ganho – a perda de nossos
pecados; do amor a eles, bem como da pena a qual eles implicam. A herança é o
que ganhamos.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="background-color: white; line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">E tudo isso é <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“pela fé em Mim”</b>. Aqui temos o caminho
pelo qual a bênção é alcançada. Não por obras, mas por fé; e dessa fé, Cristo é
o Objeto. A virtude não está na fé, mas no Objeto em Quem a fé repousa. Assim,
desde o momento de sua conversão, o futuro curso e ministério de Paulo foi assinalado
para ele e, por revelação do Senhor, foi-lhe dada a mensagem que ele deveria
pregar. Temos, então, no versículo 18, um resumo completo das bênçãos que o evangelho
traz para aquele que o recebe em fé. Os olhos de seu coração e mente estão
abertos para a verdade; ele é trazido das trevas para a luz e do poder de
Satanás para Deus; seus pecados são perdoados e ele sabe disso; ele compartilha
da herança comum com aqueles que também são separados para Deus.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="background-color: white; line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Tendo recebido estas
instruções, Paulo tinha sido fiel à sua comissão, e começando onde estava e
alargando-se para as nações, ele mostrou aos homens em todos os lugares qual
deveria ser a sua resposta ao evangelho. Eles deveriam se arrepender; eles
deveriam se voltar para Deus; eles devem fazer obras de acordo com o
arrependimento que professam. O arrependimento envolve a vinda para a luz que
capacita a pessoa a ver e julgar a própria pecaminosidade, e então a confissão
dela diante de Deus. Ora, quanto mais vemos nosso próprio pecado, mais
desconfiamos de nós mesmos; quanto mais desconfiamos de nós mesmos, mais
aprendemos a confiar em Deus: consequentemente, converter-se para Deus é
seguido por uma negação de nós mesmos. Tudo isso é um processo interior de
mente e coração de natureza mais ou menos secreta, mas, se for real, logo
produz ações e trabalha em sintonia com a conversão. Se não houver <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“obras dignas de arrependimento”</b>,
podemos ter certeza de que o arrependimento declarado não é algo genuíno. Paulo
insistiu em todas as três coisas, e ele sabia, é claro, que não são apenas o
caminho designado por Deus, no qual as bênçãos do evangelho são recebidas, mas
elas mesmas são produzidas pelo evangelho, onde ele é recebido em fé.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="background-color: white; line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Ora, era exatamente isso que
tanto instigava a animosidade dos judeus, pois se esse era o meio de entrar no
favor de Deus, estava tão aberto aos gentios quanto aos judeus. Mas ele deixou
muito claro a Agripa que o que havia sido predito por Moisés e pelos profetas
era a base de tudo o que ele havia pregado. Ele anunciou o sofrimento de
Cristo; Sua ressurreição; e que, como Ressuscitado, Ele deveria trazer a luz de
Deus a toda a humanidade – não apenas judeus, mas gentios também. Quão
claramente este último ponto é declarado em Isaías 49, assim como a morte e
ressurreição de Cristo são preditas em Isaías 53.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="background-color: white; line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">No versículo 23, então, temos
um claro testemunho prestado a Agripa, Festo e a todos os outros presentes,
quanto à <i style="mso-bidi-font-style: normal;">gloriosa base sobre a qual de
fato repousa o evangelho</i>. Na verdade, podemos dizer que primariamente a
pregação do evangelho é a declaração desses fatos, e precisamos mantê-los na
linha de frente de nossa pregação hoje tanto quanto nos dias de Paulo. Então,
como vimos, o versículo 18 nos dá <i style="mso-bidi-font-style: normal;">as
bênçãos que o evangelho confere</i>; e no versículo 20, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">o modo pelo qual as bênçãos do evangelho são recebidas</i>.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="background-color: white; line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Para a mente pagã dos
romanos, a ideia de ressurreição era simplesmente inadmissível, como Paulo
havia antecipado na abertura de seu discurso, de modo que a menção de Cristo
ressuscitado dos mortos levou Festo a uma alta exclamação. Quantas vezes por
meio dos séculos o Cristão foi acusado de loucura! Aqui está a primeira
ocorrência registrada da provocação que está sendo lançada pelo homem do mundo.
No entanto, não foi um abuso vulgar, pois Festo era um romano polido. Ele pelo
menos atribuiu a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“loucura”</b> de Paulo
a um excesso de estudo e aprendizado. <span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">Mesmo assim ele pensou que Paulo estava louco! </span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="background-color: white; line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A defesa de Paulo estava se
movendo em sua dignificada simplicidade. Ele dirigiu-se a Festo de uma maneira
que se convinha à sua alta posição, e então afirmou que, ao contrário, o que
ele dissera eram <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“palavras de verdade e de
perfeito juízo”</b> (TB). Para Festo, era tudo um romance de uma mente
intoxicada, pois os deuses que ele venerava não exerciam nenhum poder além do
túmulo. O homem fraco pode matar e derrubar até o túmulo – isso é uma coisa
fácil: somente do Deus vivo se pode dizer: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“O
Senhor é o que tira a vida <i style="mso-bidi-font-style: normal;">e a dá</i>:
faz descer à sepultura <i style="mso-bidi-font-style: normal;">e faz tornar a
subir dela</i>”</b> (1 Sm 2:6). Almejemos todos assim declarar o evangelho de
forma que nossos ouvintes possam reconhecer que estamos falando da <i style="mso-bidi-font-style: normal;">sóbria verdade</i>.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="background-color: white; line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Tendo respondido a Festo,
Paulo lançou um apelo a Agripa, sabendo que ele professava crer nas Escrituras
proféticas, portanto, saberia que o que ele pregava foi de fato predito ali. O
apelo evidentemente atingiu sua consciência. A resposta de Agripa, tememos, não era uma confissão de que ele
estava quase convencido da verdade do evangelho, mas sim de uma tentativa
semi-jocosa de se livrar do efeito do apelo. Ele disse de fato: <span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">“Dentro em pouco você estará
fazendo de mim um Cristão!”</span> De suas palavras, é
evidente que o termo “Cristão”, cunhado pela primeira vez em Antioquia, tinha agora
obtido ampla circulação. Por ele os discípulos foram descritos com muita
precisão. Na réplica de Paulo há uma dignidade moral que não é facilmente
superada. Um pobre prisioneiro está em meio a grande pompa e magnificência e
deseja a seus augustos juízes que eles sejam exatamente como ele é, exceto por
suas cadeias! Enquanto os anjos olhavam abaixo para aquela visão, viram um
herdeiro de eterna e superior glória em pé diante dos cacos de barro, vestidos
por um breve momento em uma demonstração de mau gosto. Paulo sabia disso, e que
não havia nada melhor para qualquer homem do que ser tal qual ele era.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="background-color: white; line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Isso encerrou a sessão. Paulo
teve a última palavra; e nos regozijamos ao notar como ele, cheio do Espírito
Santo, está de pé no auge do grande chamamento que o tinha alcançado – o chamamento
que nos alcançou também.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="background-color: white; line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Mais uma vez também sua
inocência é declarada pela autoridade competente. Se ele não tivesse apelado
para César, ele poderia ter sido libertado.<o:p></o:p></span></span></div>
<br />Luiz Amalfihttp://www.blogger.com/profile/14594347137499709133noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5960666648489156053.post-51200861269404506542019-06-16T20:09:00.002-03:002019-06-16T20:09:20.483-03:00ATOS 25<br />
<h1 align="left" style="text-align: left;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: small;"><span style="text-transform: none;">ATOS
25</span><o:p></o:p></span></h1>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Tendo Festo chegado ele subiu
a Jerusalém depois de três dias, e tal foi a animosidade contra Paulo que
imediatamente o sumo sacerdote e outros líderes o acusaram, e pediram a Festo
que fosse trazido a Jerusalém. Embora anos tivessem passado, eles ainda
cumpririam seu voto e fariam sua vingança. Tal é o rancor religioso! Festo, no
entanto, recusou isso, então mais uma vez seus acusadores tiveram que viajar
para Cesareia. Essa segunda audiência foi praticamente uma repetição da
primeira, como é mostrado nos versículos 7 e 8. Paulo tinha apenas que rebater
um grande número de afirmações não provadas. Ora Festo, como mostra o próximo
capítulo, não tinha nenhum conhecimento íntimo das coisas judaicas; Ainda
assim, sabendo que era um povo difícil de lidar, desejou obter seu favor e
assim sugeriu que, depois de tudo, Paulo poderia ir a Jerusalém para seu julgamento
final.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Nesta súbita mudança da parte
de Festo podemos ver a mão de Deus. Durante a noite que se seguiu ao alvoroço
no concílio, o Senhor apareceu a Paulo e disse-lhe que ele deveria dar
testemunho d’Ele em Roma, e agora Ele controla as circunstâncias para que isso
aconteça. A sugestão de Festo levou Paulo a apelar a César, um privilégio que
lhe pertencia como cidadão romano. Paulo sabia que a mudança de lugar proposta
era o prelúdio de ser entregue a seus inimigos, embora Festo soubesse muito bem
que não fizera nada errado. Se Festo começou a ceder ao clamor a fim de aplacar
os judeus, ele acabaria cedendo tudo. O apelo de Paulo resolveu tudo. Tendo
apelado para César, para Roma ele deve ir. Esta é a terceira ocasião em que
encontramos Paulo tomando sua posição sobre sua cidadania romana, e aqui,
evidentemente, foi feito para servir e executar o propósito de seu Senhor.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A vinda de Agripa e Berenice
para saudar Festo tornou-se a ocasião para Paulo dar um terceiro testemunho
perante governadores e reis, e agora temos uma visão muito mais completa do
modo poderoso em que ele apresentou a verdade. Ele não falhou anteriormente em
transmitir até mesmo a Festo aquilo que estava no coração de toda a questão,
pois ao falar com Agripa de seu caso, Festo declarou a controvérsia ao redor de
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“um tal Jesus, morto, que Paulo afirmava
viver”</b>. Isso mostra que, apesar de pagão como era e sem real entendimento,
ele havia alcançado o fato central do evangelho. A morte e ressurreição de
Cristo estão na base de todas as bênçãos e da declaração completa do amor de
Deus. Nós sabemos algo disso, enquanto ele não sabe nada disso. Ainda assim,
Paulo tinha tornado isso claro.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Que tudo isso era um mistério
para Festo, apesar de ter corretamente percebido o ponto da questão, fica
evidente de seu discurso a Agripa, quando o tribunal se reuniu, Paulo foi
trazido e o processo começou. Ele não tinha nada certo para escrever ao seu
senhor, o imperador em Roma e esperava que Agripa, com seu conhecimento
superior da religião judaica, pudesse ajudá-lo a entender mais claramente o que
estava em jogo e saber o que dizer.<o:p></o:p></span></span></div>
<br />Luiz Amalfihttp://www.blogger.com/profile/14594347137499709133noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5960666648489156053.post-56041000439042216202019-06-16T20:08:00.003-03:002019-06-16T20:08:36.581-03:00ATOS 24<br />
<h1 align="left" style="text-align: left;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: small;"><span style="text-transform: none;">ATOS </span>24<o:p></o:p></span></h1>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A carta escrita por Cláudio
Lísias é um documento bastante típico, no qual ele apresentou suas próprias
ações sob a luz mais favorável; mas, por outro lado, exonerava inteiramente a
Paulo qualquer coisa realmente má ou digna de morte. As únicas acusações contra
ele eram sobre <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“questões da lei deles”</b>
(TB). Assim fica claro que o primeiro oficial romano em cujas mãos ele caiu,
rapidamente se convenceu de que as acusações contra ele eram quanto à sua fé, e
não havia culpa nele quanto a questões de conduta. Deus, evidentemente, cuidou
para que isso se tornasse abundantemente claro.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Assim foi ordenado que o
propósito dos quarenta homens fracassasse, apesar de seu voto e maldição. Paulo
estava em segurança nas fortes mãos de Roma, e no devido tempo seria capaz de
expor seu caso em uma atmosfera mais calma, e levar o Nome de seu Mestre diante
de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“os gentios e reis”</b>, bem como os
filhos de Israel, como havia sido predito por Ananias. Antes de tudo ele teve
que comparecer perante Felix, o governador.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A acusação de Paulo diante do
governador carrega todas as marcas de amargo ânimo e preconceito. O fato de que
não só os anciãos, mas até mesmo Ananias, o sumo sacerdote, achasse necessário
descer para se apresentar contra ele, mostra a importância que deram ao seu
caso. Então eles empregaram um advogado que, a julgar pelo seu nome, era um
romano e não um judeu. Tértulo, eles sem dúvida achavam, saberiam melhor do que
eles o que atrairia a mente romana, e assim teriam mais chances de garantir uma
acusação. Tértulo <i style="mso-bidi-font-style: normal;">sabia</i> e começou com
exagerada bajulação, pois o relato dado sobre a administração de Félix na
história secular está em plena oposição ao que ele afirmou. A isso seguiu-se uma
acusação quádrupla contra Paulo. Todas as quatro acusações eram vagas,
particularmente a primeira, que ele era uma peste, e a segunda que ele era um promotor
de sedições. Acusações vagas eram preferidas, pois ele sabia que elas não
poderiam ser facilmente desmentidas como normalmente acusações claramente
definidas podem ser.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A terceira e quarta acusações
foram um pouco mais definidas. A quarta, quanto a profanar o templo, era falsa,
como mostrava o capítulo anterior: a terceira era a única com alguma aparência
de verdade. Ele provou ser um líder entre os Cristãos, que eram conhecidos
pelos judeus como a seita dos nazarenos. Eles eram de fato seguidores do desprezado
Nazareno, mas eram enfaticamente não apenas uma nova seita entre os judeus. O
livro de Atos foi escrito para nos mostrar que eles não eram isso, mas sim algo
inteiramente novo. O mundo nunca entende qualquer obra genuína de Deus.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Tértulo teve o cuidado de
apresentar a ação de Lísias sob uma luz desfavorável, já que ele havia
reprimido a violência dos judeus; e os judeus apoiaram as afirmações de seu
advogado. Os judeus forneceram o ânimo e usaram o gentio como sua ferramenta,
como fizeram no caso do Senhor.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A resposta de Paulo foi em
todos os aspectos um contraste com a oratória de Tértulo. Ele reconheceu que
Felix teve muitos anos de experiência como juiz entre os judeus, mas se absteve
de lisonja. Ele evitou asserções vagas, negando explicitamente quaisquer
disputas e sedições, e salientando que apenas doze dias haviam se passado desde
o momento em que ele pusera os pés em Jerusalém. Ele mostrou que, embora
tivessem feito muitas acusações, não haviam fornecido provas e não podiam
fazê-lo. Então, fazendo uma confissão simples e clara do que o caracterizara, e
o que realmente estava no fundo da hostilidade deles, lançou em destaque aquilo
que estava no fundamento do evangelho que ele pregava. Eles chamavam isso de
heresia, mas era o próprio fundamento da verdade.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Desta forma, com habilidade,
Paulo anunciou sua crença em tudo o que havia sido escrito no Velho Testamento,
e mostrou que todas as esperanças Cristãs são baseadas na ressurreição, a qual,
é claro, foi confirmada em Cristo. E é igualmente certo que haverá uma
ressurreição para os injustos. Isso foi, evidentemente, um tiro dirigido à
consciência de Felix, bem como a todos os outros presentes. Ninguém permanecerá
enterrado na sepultura para escapar da mão poderosa de Deus em julgamento.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Tendo proclamado sua fé nas
Escrituras e na ressurreição, Paulo prosseguiu afirmando que sua conduta estava
de acordo com o que ele cria. Sua consciência era clara, e ele só tinha vindo a
Jerusalém em uma missão de misericórdia, e quando no templo, seu comportamento
tinha sido perfeitamente ordenado e correto. Foram os judeus da Ásia que
provocaram o tumulto, não ele; e agora que havia oportunidade para que eles
apresentassem suas acusações contra ele de uma maneira ordenada, eles não
estavam lá para fazê-lo.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Mas havia judeus presentes
que o haviam visto comparecer diante do conselho, e ele sabia que eles não
encontravam nenhuma falha nele, a não ser que declarava sua crença na
ressurreição. Paulo não tinha dúvida de que era a facção dos saduceus que o
perseguia tão implacavelmente e que comparecia contra ele, e ele teve o cuidado
de deixar bem claro para Felix que sua crença na ressurreição dos mortos, como
se verificou na ressurreição de Cristo, foi o verdadeiro ponto da questão. Pode
ser também que Paulo quisesse reconhecer que a maneira pela qual ele clamara no
conselho não tinha sido completamente livre de culpa.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Felix, como aprendemos no versículo
24, tinha uma esposa judia, e assim estava bem informado sobre as coisas, e
percebeu imediatamente que não havia nada de mal em Paulo. Ele suspendeu a
corte sob o pretexto de esperar por Lísias, o tribuno, então mais uma vez os
acusadores foram frustrados, especialmente porque o adiamento era <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“sine die”</i><span class="MsoFootnoteReference"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 115%;">[1]</span></b></span><!--[endif]--></span></b></span>,
como nossos tribunais colocam. Entrementes, Paulo recebeu uma medida
extraordinária de liberdade, na qual novamente podemos ver a mão dominadora de
Deus.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Não há registro de Lísias
descendo, mas nos é dito como Félix, com Drusila sua esposa, chamaram por Paulo
e lhe deram uma audiência privada, enquanto ele testificou da fé em Cristo.
Esta foi uma grande oportunidade, e Paulo, evidentemente, conhecia o caráter
fraco e corrupto do governador, e assim enfatizou a justiça, temperança e
julgamento vindouro. Podemos tomar a <i style="mso-bidi-font-style: normal;">justiça</i>
como resumo da mensagem do evangelho, como Romanos 1:16-17, mostra tão claramente.
A temperança ou <i style="mso-bidi-font-style: normal;">controle próprio</i> é o
resultado do evangelho na vida de quem o recebe; e o <i style="mso-bidi-font-style: normal;">julgamento vindouro</i> é o que aguarda aqueles que o rejeitam. Assim,
embora o resumo dado do discurso de Paulo seja extremamente breve, podemos ver
que as três palavras abrangem os fatos salientes do evangelho.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Havia grande poder com a
mensagem e Félix tremia, mas ele adiou a questão para aquela <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“ocasião favorável”</b> (AIBB), que tantas
vezes nunca chega. Foi assim neste caso. Dois anos se passaram antes que Felix
fosse substituído por Festo, e durante esse período houve várias entrevistas,
nada aconteceu, e Felix deixou Paulo preso no esforço de alcançar favor os
judeus. O verdadeiro cancro no coração de Felix era o amor ao dinheiro. Seu
caso ilustra de forma impressionante como pode haver uma obra poderosa do
Espírito por meio do evangelho de forma exterior no homem, mas como qualquer
trabalho no coração e a consciência interior podem ser sufocados por alguma concupiscência
ativa, como o amor ao dinheiro. A verdadeira conversão ocorre quando a obra <i style="mso-bidi-font-style: normal;">exterior</i> do Espírito é complementada e correspondida
pela obra <i style="mso-bidi-font-style: normal;">interior</i> do Espírito.<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="mso-element: footnote-list;">
<!--[if !supportFootnotes]--><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br clear="all" />
</span><hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<div id="ftn1" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><sup><span style="line-height: 115%;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><sup><span style="line-height: 115%;">[1]</span></sup><!--[endif]--></span></span></sup><span style="line-height: 115%;"> N. do
T.: Sem fixar uma data futura.</span></span></div>
</div>
</div>
Luiz Amalfihttp://www.blogger.com/profile/14594347137499709133noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5960666648489156053.post-88781757829061117442019-06-16T20:06:00.004-03:002019-06-16T20:06:50.237-03:00ATOS 23<br />
<h1 align="left" style="text-align: left;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: small;"><span style="text-transform: none;">ATOS
23</span><o:p></o:p></span></h1>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">À medida que abrimos este
capítulo, encontramos Paulo em pé diante deste augusto corpo, e poderíamos ter
esperado que ele desse o mais impressionante e convincente discurso de sua
vida. Em resultado, no entanto, houve um mínimo de testemunho e um máximo de
confusão. O comentário inicial de Paulo ficou amargamente ressentido, embora
possamos ver que era verdade. Uma consciência <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“boa”</b> é adquirida e mantida à medida que realizamos com sinceridade
e rigidez tudo o que a consciência nos orienta. O fanático com consciência pervertida
ou não iluminada faz as coisas mais escandalosas a fim de preservar sua “boa”
consciência. Assim Paulo tinha agido em seus dias não convertidos, e desde sua
conversão ele tinha com sinceridade observado as advertências de sua
consciência, agora iluminada e retificada. Quão claramente isso nos mostra que
a consciência <i style="mso-bidi-font-style: normal;">em si mesma</i> não é um
guia seguro: deve ser iluminada pela Palavra de Deus. Seu valor depende
inteiramente da medida em que é controlada pela Palavra.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Irritado com esta declaração
de abertura, o sumo sacerdote ordenou que Paulo fosse ferido na boca, violando
assim a lei que estipulava que um ofensor só deveria ser espancado depois de um
julgamento apropriado, e somente de maneira apropriada (Dt 25:1-3). Essa
injustiça manifesta levou Paulo a uma afiada réplica; muito apropriada, mas não
admissível como dirigida ao sumo sacerdote. Tendo o conselho sido convocado
desta maneira apressada e informal, provavelmente não havia nada em seu traje
para distingui-lo; contudo, quando o erro foi apontado, Paulo imediatamente
reconheceu sua culpa e citou a passagem que proibia o que ele havia feito. Ele
foi incapaz de perguntar com toda a certeza: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“quem dentre vós Me convence de pecado?”</b> como o seu Senhor tinha
feito.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Houve imediatamente um
movimento extremamente astuto da parte de Paulo. Ele se apresentou como
fariseu, e como sendo questionado sobre a esperança da ressurreição. Sem dúvida,
ele era fariseu por nascimento e formação inicial e, sem dúvida, a ressurreição
está no próprio fundamento do evangelho. Sua exclamação teve o efeito que ele previu.
Ele ajuntou os fariseus em seu auxílio, enquanto antagonizava violentamente aos
saduceus. Eles eram todos homens partidários, vendo tudo do ponto de vista do
partido. Assumindo que ele fosse do grupo deles, os fariseus penderam em seu
favor. A verdade e a justiça não valiam com eles, mas o partido contava. O
mesmo tipo de coisa é muito comum hoje em dia, e os Cristãos não estão imunes a
isso; então vamos aceitar o aviso que nos é transmitido aqui.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Por todo o livro de Atos, o partido
dos saduceus aparece como o principal opositor do evangelho. Por causa da sua
visão materialista, negavam a ressurreição. Aqui temos nosso último vislumbre
deles enquanto protestam furiosamente contra a súbita mudança de posição dos
fariseus, e usam um tal vigor físico que Paulo poderia ter sido feito em
pedaços. Sua violência derrotou seu propósito, pois forçou o tribuno a
intervir, e Paulo foi, pela segunda vez, resgatado das mãos de seu próprio
povo.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Quão lindo é o versículo 11!
Não nos é dito nada sobre os sentimentos de Paulo, mas da mensagem do Senhor
para ele de bom ânimo certamente se deduz que ele estava deprimido. Não podemos
deixar de pensar que todo esse episódio de Jerusalém havia caído abaixo do alto
padrão que caracterizara todo o seu serviço anterior; todavia ele certamente
testificou de seu Senhor. Seu gracioso Mestre fixou-se nesse fato, reconheceu-o
e disse-lhe que ainda estava por prestar testemunho em Roma – Jerusalém, o
centro religioso, Roma, o centro imperial e governamental da Terra daqueles
dias. Que conforto para o espírito de Paulo!<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">No dia seguinte, houve a
conspiração da parte de mais de quarenta homens para matar Paulo. A natureza da
maldição sob a qual eles se vinculam testemunha a ferocidade de seu ódio, de
modo que parece que eles eram do grupo dos saduceus que havia sido privado de
sua vítima no dia anterior. Os chefes dos sacerdotes também eram daquele
partido, e assim não havia nada contrário envolvido nesse negócio. Eles
deveriam fingir que queriam examiná-lo ainda mais, e os quarenta homens estavam
prontos para matá-lo.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Novamente encontramos a mão
de Deus frustrando suas artimanhas. A história – como sempre nas Escrituras – é
contada com brevidade e contenção. Descobrimos que Paulo tinha uma irmã e um
sobrinho em Jerusalém, mas como o jovem conseguiu informações sobre o plano que
não nos é dito. Deus viu, contudo, que chegou aos seus ouvidos, embora tenha
sido traçado apenas algumas horas antes, e também lhe deu coragem para
revelá-lo. Por ele ter tido acesso tão fácil ao tio, e que o pedido de Paulo
para que o sobrinho tivesse acesso ao tribuno encontrasse uma resposta tão
cortês, conseguimos traçar o predomínio de Deus; embora muito
provavelmente o comportamento ultrajante dos judeus tenha provocado uma reação
na mente do tribuno em favor de Paulo. Como resultado, ele não apenas escutou o
jovem, mas o aceitou sem hesitar, e imediatamente tomou medidas para frustrar a
conspiração.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O restante do capítulo nos dá
um vislumbre da eficiência que marcou o sistema militar romano. O tribuno agiu
com a maior prontidão em sua decisão de remeter Paulo ao governador civil em Cesareia.
Ele cuidou também de não correr riscos. Ele conhecia a fúria vingativa dos
judeus quando questões religiosas estavam em jogo; então ele não cometeu o erro
comum de subestimar o perigo. A força militar que tomou conta de Paulo deve ter
chegado a praticamente quinhentos homens, uma proporção de doze para um contra
possíveis assassinos. Toda consideração foi dada ao prisioneiro, até mesmo ao
ponto de fornecer animais para ele montar.<o:p></o:p></span></span></div>
<br />Luiz Amalfihttp://www.blogger.com/profile/14594347137499709133noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5960666648489156053.post-9935395408252760042019-06-16T20:05:00.005-03:002019-06-16T20:05:56.205-03:00ATOS 22<br />
<h1 align="left" style="text-align: left;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: small;"><span style="text-transform: none;">ATOS
22</span><o:p></o:p></span></h1>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Em tudo o que aconteceu com
Paulo em Jerusalém, não é difícil discernir a mão de Deus controlando os
bastidores. Embora a cidade estivesse em alvoroço, ninguém deu um golpe fatal
até que houvesse tempo suficiente para o tribuno intervir. Então, o fato de
Paulo se dirigir a ele em grego criou a impressão favorável que levou à
permissão para se dirigir às multidões barulhentas das escadas da fortaleza.
Então a escolha de Paulo do hebraico para seu discurso levou a um completo
silêncio e atenção ao que ele tinha a dizer.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">É bastante notável que
tenhamos três relatos completos da conversão de Cornélio nos Atos. Em Atos 10,
Lucas registra isso como um historiador; então em Atos 11, ele registra como
Pedro relatou isso. Em Atos 15, temos um breve terceiro relato de como Pedro se
referiu a ela no concílio de Jerusalém. Novamente, temos três relatos da
conversão de Paulo. Em Atos 9, Lucas registra isso como um historiador; em Atos
22, ele registra como o próprio Paulo a relatou ao seu próprio povo, e em Atos
26, como ele a relatou aos soberanos gentios. Ambas as conversões foram
marcantes e de grande importância. No primeiro caso, foi o chamamento
definitivo e formal dos gentios pelo evangelho às mesmas bênçãos que os judeus
e nos mesmos termos; no outro, era o chamado do arqui-perseguidor para ser o
principal instrumento para levar o evangelho ao mundo gentio.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Quando lemos o relato em Atos
22, não podemos deixar de ver a habilidade dada por Deus com a qual Paulo
falou. Ele começou afirmando o que tinha sido em seus primeiros dias, quando
seu modo de vida estava de acordo com os pensamentos deles. Ele era perfeito
quanto à sua linhagem, sua educação, seu zelo e seu ódio pelos Cristãos. Então
veio uma intervenção do céu que foi claramente um ato de Deus. Ora, toda
conversão verdadeira é o resultado de um ato de Deus, mas geralmente passa por
algum instrumento humano e o ato divino é reconhecido apenas pela fé. No caso
de Paulo, não havia instrumento humano, mas algo bastante sobrenatural, que
atrai tanto o olho quanto o ouvido – uma grande luz e uma voz de poder – de
modo a deixá-lo caído prostrado no chão. Ele conta a história de modo a
impressionar seus ouvintes com o fato de que a mudança nele, que tanto ofendia
a eles, havia sido feita por Deus.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A voz que o prendeu era a voz
de Jesus, e eis que descobrimos que a frase completa proferida do céu era: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Eu sou Jesus NAZARENO, a Quem tu persegues”</b>.
Essa palavra não está inserida em Atos 9, nem aparece quando ele fala aos
gentios no capítulo 26, mas aqui falando aos judeus, ela estava cheia de
tremendo significado. Eles empregaram essa palavra em Seu nome como um insulto
e uma censura; e agora Jesus <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Nazareno</i>
está no céu!<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A partir disso, aceitemos o
aviso de não dividir os nomes e títulos de nosso Senhor de qualquer maneira insensível
e leviana; mesmo assim é muito útil discernir o significado de cada um.
Poderíamos ter esperado que Ele dissesse: “Eu sou aqu’Ele que <i style="mso-bidi-font-style: normal;">era</i> Jesus Nazareno nos dias da Minha
carne”; relegando assim esse nome à Sua jornada na Terra exclusivamente. Mas
Ele não disse: “Eu era”, Ele disse: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Eu
sou”</b>. Ele não descartou Seus nomes, pois Ele é uno e indivisível.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Embora Paulo apresente sua
conversão como sendo um ato puro de Deus, ele relata como Ananias foi usado por
Deus para a restauração de sua visão, e para transmitir a ele o chamado para
ser uma testemunha, e para ser batizado: ele também enfatiza que Ananias era um
membro devoto e respeitado da comunidade judaica em Damasco. Note que Paulo
estava tanto para ver o Salvador glorificado como para ouvir a Sua voz; e do
que ele viu e ouviu, ele deveria dar testemunho. Daí o seu falar do evangelho
que ele pregou como sendo <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“o evangelho
da glória de o Cristo”</b> (2 Co 4:4 – JND).<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Note também como o batismo e
a lavagem dos pecados estão conectados aqui, assim como eles estão em Atos 2:38,
e como eles estavam no batismo de João. Ananias acrescentou: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“invocando o nome do Senhor”</b>, o que
mostra que ele apontou para o batismo Cristão e não para o de João. O batismo é
especialmente significativo no caso do judeu, que explica o lugar proeminente
que teve no dia de Pentecostes e no caso de Paulo. Estes rejeitadores de Cristo
devem curvar suas orgulhosas cabeças e descer simbolicamente para a morte,
reconhecendo Seu nome. Foi o sinal de sua submissão àqu’Ele a Quem eles haviam
recusado, e só assim seus pecados poderiam ser lavados.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Paulo então passou a relatar
o que aconteceu em sua primeira breve visita a Jerusalém, mencionada em Atos
9:26. Nenhuma menção é feita a essa visita em
Atos 9, nem em Gálatas 1; só lemos a respeito dela aqui. É notável que tanto os
apóstolos Pedro e Paulo tenham tido um arrebatamento de sentidos e visto uma
visão quanto ao seu serviço em relação aos gentios – Pedro, para que pudesse
romper o costume judaico e abrir o reino aos gentios; Paulo, para que aceitasse
a evangelização dos gentios como a obra de sua vida. Desta forma, foi
duplamente enfatizado que a entrada dos gentios era a vontade deliberada e
propósito de Deus.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Devido ao seu passado, Paulo
sentiu que estava eminentemente preparado para evangelizar sua própria nação, e
se aventurou a dizer isto ao Senhor, apenas para ser informado de que os judeus
não aceitariam o testemunho de seus lábios, e que ele seria enviado para longe
dali, para os gentios. Tudo isso ele disse ao povo, e quando se lê o registro,
sente-se o poder convincente de suas palavras. Será que ele achava que pelo
menos <i style="mso-bidi-font-style: normal;">alguns</i> de seu povo deveria
estar convencido? No entanto, ali permanecia aquela palavra do Senhor, dita há mais
de vinte anos: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Eles não</i> receberão o teu testemunho acerca de Mim”</b>; e isso foi
apoiado pela mensagem especial do Espírito Santo de que ele não deveria ir a
Jerusalém. Naquele momento, as palavras do Senhor foram comprovadas. Sua menção
dos gentios se tornando objetos da misericórdia divina despertou seus ouvintes
ao delírio extremo. Eles não receberiam suas palavras. Eles exigiram sua morte
com violência quase incontrolável. Quando Paulo perseguiu sua missão dada por
Deus aos gentios, recebeu o gozo de ser usado para alcançar <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“um resto segundo a eleição da graça”</b> (Rm
11:5) de seu próprio povo; quando ele se virou para o lado, concentrando sua
atenção em seu próprio povo, suas palavras não produziram frutos de bênção.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A fúria irracional do povo,
juntamente com o uso da língua hebraica, evidentemente confundia o tribuno, e o
exame sob o açoite era a maneira reconhecida de extorquir provas naqueles dias.
A menção por Paulo de sua cidadania romana restringiu isso e, sob a mão de
Deus, tornou-se a ocasião do testemunho adicional de Paulo diante dos líderes
de sua nação. O Sinédrio foi convocado no dia seguinte pelas ordens do tribuno.<o:p></o:p></span></span></div>
<br />Luiz Amalfihttp://www.blogger.com/profile/14594347137499709133noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5960666648489156053.post-22352393203595510372019-06-16T20:05:00.000-03:002019-06-16T20:05:01.312-03:00ATOS 21<br />
<h1 align="left" style="text-align: left;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: small;"><span style="text-transform: none;">ATOS
21</span><o:p></o:p></span></h1>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Quando começamos este
capítulo, vemos que Lucas ainda estava com Paulo e sua companhia, e traçamos
sua jornada até Jerusalém. Chegados a Tiro, eles evidentemente procuraram
discípulos, se houvesse algum, e encontraram alguns. Por meio desses homens não
identificados, o Espírito deu uma mensagem a Paulo, dizendo que ele não deveria
ir a Jerusalém. Para os efésios, ele havia falado de estar ligado em seu
próprio espírito para subir. Evidentemente, sua própria convicção interior era
tão forte que ele não aceitou a palavra por meio dos homens humildes de Tiro.
Parece ser um caso dele permitindo que convicções poderosas anulem a voz do
Espírito que o alcança de fora. Aí devemos deixá-lo, apenas observando que, se
assim for, podemos ver na história posterior como Deus prevaleceu sobre o erro
para o bem final, embora isso significasse muitos problemas para Paulo.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Deixando Tiro, houve outra
dessas belas reuniões de oração improvisadas, assim como, chegamos a Cesareia,
temos um vislumbre da hospitalidade Cristã daqueles dias. Filipe, o evangelista
de Atos 8, foi seu anfitrião. Suas filhas nos fornecem exemplos de mulheres que
têm dons proféticos, que exerceram indubitavelmente de acordo com as instruções
das Escrituras para o serviço das mulheres.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Naquela cidade, mais
testemunho foi prestado pelo profeta Ágabo sobre o que havia diante de Paulo em
Jerusalém. Mais uma vez vemos uma comovente demonstração de afeto por Paulo,
tanto por parte de seus companheiros como pelos santos em Cesareia: uma
demonstração também da prontidão de Paulo para dar a vida pelo nome do Senhor
Jesus. A propósito, vemos o caminho sábio quando existe uma diferença de
opinião que não pode ser removida. Todos temos que <i style="mso-bidi-font-style: normal;">manter a nossa paz</i>, desejando apenas que, no assunto, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">a vontade do Senhor</i>, seja o que for,
possa ser feita.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Tendo chegado a Jerusalém,
Paulo relatou a Tiago e aos anciãos o que Deus havia operado por meio dele
entre os gentios. Eles glorificaram o Senhor nisto, pois estavam preparados
para reconhecê-los em Cristo, de acordo com o que havia sido decidido no
concílio, do qual lemos em Atos 15. Os gentios não deviam ser submetidos ao
jugo da lei. Mas se os judeus crentes deveriam observar seus antigos costumes
era outra questão. Os irmãos de Jerusalém pediram a Paulo que ele aproveitasse
a oportunidade de quatro homens que tinham um voto de se associar a eles,
especialmente porque se alegava contra ele que havia ensinado os judeus a
abandonar seus costumes. Eles sentiram que era conveniente que ele contradissesse
esses rumores dessa maneira.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Outra coisa que estava por
trás da sugestão era que agora havia milhares de judeus crendo em Cristo, mas
todos eles eram zelosos da lei. Deveríamos ter pensado que eles teriam sido
zelosos do evangelho e de suas esperanças celestes, mas evidentemente eles
ainda não haviam entendido o verdadeiro caráter daquilo a que haviam sido introduzidos.
Foi para esses Cristãos judeus como esses que a epístola aos Hebreus foi
escrita. Eles realmente se fizeram <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“negligentes
para ouvir”</b>, e precisavam que alguém para lhes <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“ensinar quais sejam os primeiros rudimentos das palavras de Deus”</b>,
precisando de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“leite, e não de sólido
alimento”</b>. Eles foram consequentemente exortados a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“prosseguir até a perfeição”</b> (Hb 5:11-6:2).<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A ação recomendada a Paulo, e
que ele aceitou, dificilmente foi calculada para levá-los à perfeição. Foi um
ato de conveniência, feito para evitar problemas, e como tantas vezes acontece,
falhou completamente em seu objetivo. Isso levou Paulo ao templo, onde seus
adversários mais provavelmente seriam encontrados. Ele entrou no problema ao
invés de evitá-lo. A revolta contra ele foi fomentada pelos judeus da Ásia,
homens que sem dúvida haviam se envolvido no tumulto em Éfeso. Eles agiram sob
a suposição de que Paulo havia profanado o templo, introduzindo nele um gentio de
Éfeso. A suposição estava evidentemente errada. Ele não havia feito isso, mas o
gentio entrou por si mesmo, supondo que desse modo desarmasse o preconceito
deles, e essa suposição também se mostrou equivocada.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">No entanto, a mão de Deus
superou tudo o que aconteceu. A profecia de Ágabo foi cumprida. Paulo perdeu sua
liberdade. No entanto, pela ação do tribuno romano, ele foi resgatado da
violência do povo. Os dias de seu livre trabalho evangelístico acabaram – salvo
talvez por um curto período de tempo pouco antes do fim. Agora começava o
período em que ele deveria dar testemunho poderoso à população de Jerusalém, a
ser seguido por testemunho perante governadores e reis, e mesmo diante do
próprio Nero. Deus sabe como fazer a ira do homem louvá-Lo e restringir o
restante da ira. Ele também sabe como prevalecer sobre quaisquer erros que Seus
servos possam cometer e, de fechar diante deles, certas linhas de serviço para
abrir outras, o que, em última análise, podem revelar-se de importância ainda
maior. Foi o aprisionamento de Paulo que levou-lhe à escrita aquelas epístolas
inspiradas que têm edificado a Igreja por dezenove séculos.<o:p></o:p></span></span></div>
<br />Luiz Amalfihttp://www.blogger.com/profile/14594347137499709133noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5960666648489156053.post-66666692546687432872019-06-16T20:04:00.002-03:002019-06-16T20:04:16.804-03:00ATOS 20<br />
<h1 align="left" style="text-align: left;">
<span style="background-color: white; font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: small;"><span style="text-transform: none;">ATOS
20</span><o:p></o:p></span></h1>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="background-color: white; line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Em Atos, somos simplesmente
informados de que Paulo fez muita exortação aos santos na Macedônia, que
visitou a Grécia e que, para evitar os judeus perseguidores, ele retornou pela
Macedônia no caminho de volta à Ásia. O versículo 4 nos dá os nomes de seus
companheiros de viagem nesta jornada de volta, embora eles tenham ido em frente
pelo mar e esperado por ele em Trôade. No versículo 5, Lucas usa novamente o
pronome <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“nós”</b>, o que mostra que
neste ponto ele novamente fez parte do grupo. Paulo, Lucas e outros tiveram uma
viagem de cinco dias, que os levaram novamente a Trôade, onde não muito antes <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“foi aberta uma porta no Senhor”</b> (TB).
Os seguintes versículos do nosso capítulo mostram que um grande interesse pelas
coisas de Deus ainda era encontrado naquele lugar.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="background-color: white; line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Paulo passou apenas uma
semana em Trôade, mas durante esse tempo ocorreu a reunião memorável registrada
nos versículos 7-12, e nos é fornecida uma imagem muito agradável da
simplicidade e zelo que caracterizavam aqueles dias. Havia se tornado o costume
dos discípulos de se encontrar para o partir do pão – a ceia do Senhor – no
primeiro dia da semana. Não o sábado, mas no dia seguinte, quando o Senhor
ressuscitou dos mortos, foi selecionado para isso, embora não fosse um dia de
lazer, como o dia anterior teria sido para aqueles que eram judeus. Daí os Cristãos
se reuniram à noite, quando o trabalho do dia havia terminado. Um cenáculo era
o lugar de encontro deles, sendo os “edifícios de igreja” desconhecidos por
eles. Paulo, com poucos dias à sua disposição, aproveitou a oportunidade para falar
a eles; e eles estavam tão cheios de interesse que ficaram a noite toda ouvindo
suas palavras.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="background-color: white; line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">É fácil imaginar a cena. O
cenáculo lotado; o jovem empoleirado na abertura da janela; as muitas luzes que
aumentavam a opressão quente do ar sonolento flutuando pela janela; a súbita
interrupção quando Êutico entra em colapso e cai. No entanto, o poder de Deus
era tão manifesto por meio de Paulo que, em vez deste episódio interromper a
reunião e distrair a todos da mensagem de Paulo, seus corações foram
confortados e confirmados, para se acalmarem e o ouvirem até ao amanhecer. O
apóstolo estava agora iniciando sua jornada final para Jerusalém; cuja <span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">razão</span> pode ser colocada
em questão, mas não há dúvida de que o Espírito de Deus estava operando por
meio dele como antigamente. Nenhum milagre mais notável do que este foi feito por
meio de Paulo. A história é marcada pela ausência do que é cerimonial e
oficial, mas pulsa com poder. No Cristianismo popular hoje, o que é cerimonial está
no campo de ação e o poder está ausente. <span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">Que tal deveria ser!</span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="background-color: white; line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Tendo chegado o dia, Paulo
deixou Trôade a pé; Lucas e seus outros companheiros indo por mar e encontrando-se
com Paulo em Assôs. Chegando a Mileto, ele chamou os anciãos da Igreja em Éfeso
para que ele lhes desse um encargo, sob a convicção de que ele não os veria
novamente. Seu comovente discurso parece cair naturalmente em três partes.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="background-color: white; line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Na primeira parte ele revisa
seu próprio ministério entre eles; isso se estende dos versículos 18-27. Suas
primeiras palavras foram: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Vós bem
sabeis, desde o primeiro dia </b>...<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">
como em todo esse tempo me portei no meio de vós”</b>. Então, depois de falar <i style="mso-bidi-font-style: normal;">da maneira</i> de seu trabalho, ele
prossegue para <i style="mso-bidi-font-style: normal;">a maneira</i> que o
caracterizou. Nos dois modos e no assunto, podemos tomá-lo como modelo para nós
mesmos.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="background-color: white; line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Em primeiro lugar, seu
trabalho era <i style="mso-bidi-font-style: normal;">serviço</i>. Ele não era um
grande dignitário eclesiástico, ocupando-se do rebanho de Deus, mas um servo;
servindo os santos de fato, ainda servindo principalmente ao Senhor ao servi-los,
e fazendo sempre desde os primeiros dias até os últimos. Servindo, além disso,
com <i style="mso-bidi-font-style: normal;">humildade de mente</i>, como tem sido
tão evidente nos capítulos anteriores. Ele não era um homem que esperava que
todos cedessem ou servissem a ele: ele era o ajudante de outros, trabalhando
com suas próprias mãos para que pudesse assim fazer o que fazia. Mais uma vez
foi com <i style="mso-bidi-font-style: normal;">lágrimas</i>, e no meio de muitas
<i style="mso-bidi-font-style: normal;">tentações</i> que vieram dos judeus. As
lágrimas falam de sentimento profundo e exercício do coração; enquanto as
tentações mostram que ele foi continuamente confrontado por dificuldades e
oposição.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="background-color: white; line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Ele também foi marcado pela <i style="mso-bidi-font-style: normal;">fidelidade</i> na declaração da verdade e em
sua aplicação aos santos. Ele não cortejou essa popularidade barata que vem da
retenção de coisas que podem não ser palatáveis, mas sempre visava o benefício
deles. E, além disso, ele não se limitou à pregação <i style="mso-bidi-font-style: normal;">pública</i>, o que muitas vezes significa uma boa visualização e
aprovação, mas se entregou àquele trabalho de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“<i style="mso-bidi-font-style: normal;">casa em casa</i>”</b> (ARA), o
qual é muito menos notado, mas muitas vezes mais eficaz. Tudo isso mostra como
ele se portou enquanto estava entre eles. Mas há também aquilo de que ele fala
no versículo 24; sua total <i style="mso-bidi-font-style: normal;">devoção</i> ao
ministério confiado a ele e àqu’Ele de Quem ele o recebeu. Ele entregara sua
vida por esse propósito e, portanto, nenhuma antecipação de problemas ou mesmo
a própria morte iria afetá-lo. Quando um servo de Deus acrescenta à sua fidelidade
uma devoção que não vacila diante da morte, haverá, com certeza, poder em seu
ministério.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="background-color: white; line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Então, quanto ao assunto que
caracterizou seu ministério, ele menciona três temas. Primeiro o evangelho, que
lhe havia sido confiado e que envolvia seu testemunho em todos os lugares e
para todos, “<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">o arrependimento para com
Deus e a fé em nosso Senhor Jesus Cristo”</b>. O evangelho anuncia <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“a graça de Deus”</b>, que foi tornada
conhecida em Cristo, em Sua morte pelos nossos pecados, Sua ressurreição para a
nossa justificação; isso leva, por nosso lado, ao arrependimento e fé. Esse tem
sido consistentemente o tema de sua pregação.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="background-color: white; line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Ele também havia pregado <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“o reino de Deus”</b>, mas isso não foi
entre “todos”, mas <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“todos <i style="mso-bidi-font-style: normal;">vós</i>”</b>. Isto é, ele pregou o reino em
todos os lugares <i style="mso-bidi-font-style: normal;">entre os discípulos</i>.
Isto evidentemente tem um <span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">peso</span>
atual. Sem dúvida ele falou do reino que deve ser estabelecido publicamente,
quando falou das coisas futuras; mas ele também manteve diante deles que eles
já haviam sido colocados sob a autoridade de Deus ao receber a Cristo como
Senhor, e ele lhes mostrou o que significava estar sujeito à santa vontade de
Deus de uma maneira prática. É perceptível, por exemplo, que em suas epístolas
Paulo nunca se contenta em apresentar a verdade em abstrato; ele sempre
procedeu para impor a conduta que a verdade indicava como sendo a vontade de
Deus para eles.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="background-color: white; line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Então, em terceiro lugar, ele
declarou a eles <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“todo o conselho de Deus”</b>.
Ele os trouxe à luz de tudo o que Deus propôs para Cristo, a Igreja e o mundo
vindouro. Isso lhes deu o conhecimento do que até então tinha sido mantido em
segredo, e mostrou-lhes que Deus tinha pensamentos mais elevados do que Seus
propósitos anteriormente revelados em relação a Israel. Este terceiro tema de
seu ministério foi o que despertou uma oposição tão furiosa por parte de muitos
dos seus ouvintes judeus e finalmente levou à sua prisão. Daí suas palavras: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“<i style="mso-bidi-font-style: normal;">nunca
deixei</i> de vos anunciar”</b>. Se ao menos ele tivesse evitado essa parte de
seu ministério, ele poderia ter tido um tempo muito mais pacífico a seu serviço
e evitado muitos problemas; porque o conselho de Deus envolveu a entrada dos
gentios, de acordo com a verdade da Igreja. Ele sabia disso, mas não recuou.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="background-color: white; line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Um ministério integral da
Palavra de Deus hoje deve incluir estes três temas – o evangelho de Deus, o
reino de Deus, o conselho de Deus.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="background-color: white; line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Nos versículos 28-31,
encontramos a segunda parte de seu discurso, na qual ele os exorta e os
adverte. O Espírito Santo os fez bispos entre o rebanho que é a Igreja de Deus.
Aquele rebanho não era deles, mas de Deus por direito de compra, e eles
deveriam alimentá-lo ou pastorá-lo. Mas primeiro deviam prestar atenção quanto a
si mesmos, pois se um homem não se preocupa primeiro em cuidar de si mesmo como
pode cuidar do rebanho? Além disso, deveriam vigiar e estar em guarda contra os
adversários, lembrando-se de como o próprio Paulo os advertira com profundo sentimento
durante três anos. Não é fato que esse ministério de advertência quase
desapareceu por desuso?<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="background-color: white; line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Aqui Paulo adverte os anciãos
de duas principais fontes de dano: primeiro, os lobos cruéis que entram de
fora; segundo, o surgimento de homens pervertidos por dentro. Por <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“lobos”</b> ele quis dizer sem dúvida
homens que eram verdadeiros agentes do diabo; o tipo de que Pedro fala como
trazendo <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“heresias destruidoras”</b>
(ARA). Como esta previsão foi cumprida, a história da Igreja é testemunha; como
também testemunha do mal causado pelos homens que se levantaram do meio dos
anciãos, falando coisas <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“perversas”</b>
ou <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“<i style="mso-bidi-font-style: normal;">pervertidas</i>”</b>
(ARA). Estes são homens que, muito possivelmente, são verdadeiros crentes, mas
dão uma <i style="mso-bidi-font-style: normal;">distorcida</i> em seus
ensinamentos, o que perverte a verdade. Assim, eles se tornam líderes de
partidos e centros de atração para aqueles que eles enganam. Eles atraem a si
mesmos em vez de levar a Cristo. Nessas palavras, Paulo esboçou o futuro do que
conhecemos como Cristandade.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="background-color: white; line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">É por essa razão, talvez, que
não encontramos na Escritura nenhuma instrução quanto à perpetuação dos anciãos
de maneira oficial além do tempo da vida do apóstolo. Se de entre os anciãos viessem
estes trabalhadores do engano, é bom que nos seja permitido reconhecer e
aceitar com gratidão aqueles a quem Deus possa levantar, sem que eles tenham
uma nomeação oficial. No caso de homens que falam coisas pervertidas, sua
nomeação oficial só seria usada para sancionar o que está errado.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="background-color: white; line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Na terceira parte de seu
discurso, Paulo indicou os recursos que permaneceriam apesar de tudo o que
aconteceria. Suas <i style="mso-bidi-font-style: normal;">palavras</i> eram
breves e compreendidas em um versículo, mas sua <i style="mso-bidi-font-style: normal;">questão</i> era do maior peso e importância. Nosso grande recurso está
em Deus e não no homem. Ele não os encomendou aos outros apóstolos: ele
certamente não podia encomendá-los aos anciãos, pois estava se dirigindo a eles
e, do meio deles obreiros do engano surgiriam. Deus e somente Deus é o recurso
do Seu povo. Mas então Ele deu Sua Palavra, que revela a Si mesmo.
Anteriormente Ele falou por meio de Moisés, como registrado no Velho Testamento:
essa era a Palavra de <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Sua exigência</i> para
com os homens. Agora Ele falou em Cristo, como registrado no Novo Testamento; e
essa é a Palavra de <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Sua graça</i>. A esta
Palavra somos especialmente encomendados, pois ela é capaz de nos edificar na
fé, e nos dar poder espiritual e gozar a herança junto com tudo o que é santificado,
o qual é nosso. A herança é nossa por fé em Cristo (ver Atos 26:18), mas é
ministrada a nós no poder presente pela Palavra de Sua graça.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="background-color: white; line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A importância deste trigésimo
segundo versículo para nós hoje dificilmente pode ser exagerada. Deus e Sua
Palavra permanecem para nós, o que quer que apareça. Nenhum poder do mal pode
tocar em Deus. Ele permanece e podemos manter contato com Ele em oração, em
comunhão, em ação de graças e adoração. Sua Palavra permanece, pois Ele a guardou
em Sua providência e a preservou para nós. No entanto, é claro, é objeto de
incessantes ataques do inimigo. Muito cedo foi quase sufocada pelas tradições
dos Padres; então foi enterrada em uma língua desconhecida e apartada do povo;
agora que está disponível gratuitamente, é violentamente criticada, e toda
tentativa é feita para destruir sua autoridade. Seguindo os passos de Judas,
grandes homens a cumprimentam com um beijo, dizendo: “Salve, mestre de bela
linguagem!” Mas apenas para traí-la àqueles que lhe arrancariam todo vestígio
de autoridade divina. E, apesar de tudo, ela permanece como o recurso do
coração crente e obediente.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="background-color: white; line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Paulo termina seu discurso
referindo-se novamente à retidão e sinceridade que o marcaram. Longe de desejar
adquirir, ele tinha sido um doador para os outros. Ele registrou uma palavra do
Senhor Jesus que não está registrada nos evangelhos, e aquela palavra que ele
havia exemplificado. Ele tinha anteriormente falado de ter anunciado e ensinado
a eles (v. 20), e ele repete que os havia anunciado todas as coisas. Ele
praticava diante deles o que lhes pregava. E é o espalhar que fala tão
efetivamente.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="background-color: white; line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Paulo foi chamado para ser um
modelo para nós tanto santo, como servo, por isso nos é dado este registro
inspirado da sua revisão de seu serviço e, ao nos medirmos por esse modelo,
somos profundamente humilhados. Tendo acabado suas palavras para os homens, ele
se ajoelhou em oração com todos eles, em meio às suas lágrimas. Deve ter sido
uma cena comovente. A palavra usada para <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“beijar”</b>
é aquela que significa beijar ardentemente; é a palavra usada para os beijos
concedidos pelo pai ao pródigo em Lucas 15 (A tradução de J. N. Darby do v. 20
diz: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“</b> ...<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> e o cobriu com beijos”</b>). No entanto, talvez detectamos um elemento
de fraqueza pois o que os fez sofrer mais do que tudo foi o fato de que eles não
poderiam esperar vê-lo novamente. Será que eles não deveriam ter se
entristecido ainda mais pelo fato de que a formosa Igreja de Deus seria
devastada por lobos e prejudicada por homens pervertidos?<o:p></o:p></span></span></div>
<br />Luiz Amalfihttp://www.blogger.com/profile/14594347137499709133noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5960666648489156053.post-37760422553005720292019-06-16T20:03:00.002-03:002019-06-16T20:03:13.364-03:00ATOS 19<h1 align="left">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: small;">ATOS
19<o:p></o:p></span></h1>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Ao abrirmos este capítulo,
encontramos Paulo chegando a Éfeso depois que Apolo partiu e lá encontrando
certos discípulos que estavam em um estado similar de ignorância quanto à plena
mensagem do evangelho. Eles eram verdadeiramente <b>“discípulos”</b>, e eles tinham crido em todos os fatos concernentes a
Cristo que ouviram. O Espírito Santo é dado àqueles que creem <b>“na palavra da verdade, no evangelho da vossa
salvação”</b> (Ef 1:13). Eles não haviam crido, porque não tinham ouvido e, consequentemente,
não haviam recebido o Espírito. Como Apolo, eles só tinham ouvido o começo das
coisas, ligado a João Batista, e haviam sido batizados com o seu batismo.
Quando Paulo instruiu-lhes mais profundamente, e tendo sido batizados reconhecendo
o Senhorio de Jesus, e Paulo tendo colocado as mãos sobre eles, o Espírito veio
sobre eles e tanto falaram em línguas como profetizaram. Assim, foi dada
evidência impressionante de que eles haviam entrado no pleno estado Cristão.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Paulo de modo algum culpou
<span style="background-color: white;">esses doze homens. A transição para a plena luz do evangelho foi gradual
naqueles dias de comunicações lentas. No começo de Hebreus 6, <span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">temos coisas ditas que sugerem reprovação.
</span>Havia aqueles entre os crentes judeus que
eram dignos de censura por não terem deixado <b>“os rudimentos </b>[<b>princípio</b>
– JND]<b> de Cristo”</b>, e irem para a
perfeição plena do evan</span>gelho. O ministério de João tinha muito a dizer sobre <b>“arrependimento de obras mortas”</b> e de <b>“batismos”</b> e de <b>“juízo eterno”</b>, mas na época em que a epístola foi escrita, toda a
verdade de Cristo havia sido amplamente anunciada; e eles deveriam tê-la
abraçado, mesmo se isso fosse de encontro a muitos dos seus pensamentos
judaicos. <i>Não há desculpa para nós</i>,
se não prosseguirmos para a perfeição.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Tendo sido estes homens
abençoados, Paulo voltou sua atenção para a sinagoga, onde havia testificado
brevemente em sua visita anterior, e por três meses ele argumentou com os
judeus, persuadindo-os ao evangelho. No final desse período, ele percebeu que
seu trabalho estava concluído. O remanescente segundo a eleição da graça era
manifesto, e os demais estavam endurecidos, então ele fez a separação completa
deixando a sinagoga e levando os discípulos com ele, para continuar seu serviço
na escola de Tirano – assim como em Corinto ele tinha deixado a sinagoga para a
casa de Justus. Desse modo, ficou bem claro que o que Deus estava estabelecendo
não era um grupo novo de crentes iluminados entre os judeus, mas uma coisa
totalmente nova, abrangendo judeus e gentios.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Um trabalho tão distinto e
poderoso foi realizado lá que Paulo passou dois anos de trabalho naquela
cidade. Deus o apoiou por manifestações miraculosas de natureza especial, e
toda a província foi evangelizada. Como sempre acontece, uma poderosa obra de
Deus desmascara a obra de Satanás e estimula sua oposição. O restante deste
capítulo mostra como isso aconteceu em Éfeso.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O primeiro passo foi opor-se utilizando
a imitação. Os sete filhos de Ceva pensaram que também eles poderiam expulsar
demônios usando o nome do Senhor Jesus. Mas eles não O conheciam. Ele não era
realmente Senhor para eles, e então só podiam falar d’Ele como <b>“Jesus a Quem Paulo prega”</b>, omitindo
Seu título como Senhor. O demônio imediatamente mostrou que ele não os
conhecia, e ele não foi enganado pelo uso emprestado do nome de Jesus. Os sete
homens ficaram totalmente desconcertados e sua desgraça foi conhecida de todos.
Em resultado, o nome do Senhor Jesus foi magnificado.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Isso levou a um grande e
público triunfo sobre Satanás e sobre as obras das trevas, pelas quais os
homens procuraram manter contato com ele. Muitos que creram foram levados a
confessar como antigamente tinham sido envolvidos e as coisas más que haviam
feito. Muitos outros se afastaram desse mal terrível e queimaram publicamente
os livros que lidavam com essas coisas, apesar de seu valor monetário. A
Palavra de Deus crescia e prevalecia, e esse mal satânico diminuiu e sofreu
derrota. É uma reflexão dolorosa para nós que em nossos dias menos atenção do
que antes está sendo prestada à Palavra, e as práticas espíritas estão
aumentando.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Nessas práticas, Satanás se
aproxima dos homens com todos os ardis da serpente. Derrotado assim, nesta
ocasião, ele recorreu à ação na qual ele se revelou como o leão que ruge. Ele
trabalhou com a cobiça dos homens. O sucesso do evangelho pusera em perigo o negócio
dos ourives, e não era difícil tentar reavivar seu comércio sob a cobertura de
zelo pela reputação de sua deusa Diana. Sua grandeza era para ser desprezada e
sua magnificência para ser destruída? Aqui estava a excelente camuflagem para a
sua verdadeira preocupação quanto às suas próprias perspectivas de fazer dinheiro!<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Seu grito de <b>“grande é a Diana dos efésios”</b> foi uma
faísca que incendiou toda a cidade, pois Satanás estivera trabalhando na
fabricação do material inflamável. Seguiu-se o tumulto alarmante, ao qual o apóstolo
alude em sua segunda epístola aos Coríntios, quando ele e seus companheiros
foram <b>“sobremaneira oprimidos acima das
nossas forças, de modo tal que até da vida desesperamos”</b> (2 Co 1:8 – AIBB).
Os excitados efésios estavam prontos para colocar a sentença de morte <i>sobre</i> Paulo, mas, como ele prossegue nos
dizendo, <b>“<i>em nós mesmos</i> tínhamos a sentença de morte, para que não
confiássemos em nós, mas em Deus, que ressuscita os mortos”</b>. Deus o
libertou <b>“de uma tão grande morte”</b>,
mas evidentemente o perigo era tão esmagador que Paulo comparava sua libertação
a uma ressurreição dos mortos.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A partir do relato em Atos,
podemos ver como Deus fez uso de uns e outros na realização da libertação –
alguns dos chefes da Ásia; Alexandre, que tirou a atenção a Paulo; o escrivão
da cidade com seu discurso diplomático. A maioria dos selvagens manifestantes
não sabia exatamente por que estavam se manifestando, e o escrivão da cidade
lembrou-lhes de que as autoridades romanas poderiam virar a situação e
acusá-los de sedição. É digno de nota que ele foi capaz de dizer de Paulo e de seus
companheiros que eles <b>“nem são
sacrílegos nem blasfemam [falaram injuriosamente – JND] da vossa deusa”</b> o
que mostra que eles evitaram cuidadosamente tudo o que poderia causar ofensa.
Eles foram à pregação <i>positiva</i> do evangelho
ao invés de, por uma forma <i>negativa</i>,
expor as loucuras da idolatria.<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Este grande alvoroço encerrou
o serviço de Paulo em Éfeso, e ele partiu para a Macedônia, como o primeiro
versículo de Atos 20 registra. É interessante, neste ponto, voltar novamente a
2 Coríntios e ler os capítulos 2:12-13 e depois 7:5-7. A partir desses
versículos, obtemos que Paulo fez uma curta estadia em Trôade em sua jornada
para a Macedônia, mas devido a sua ansiedade em encontrar Tito e ouvir as
notícias dos santos coríntios, ele partiu para a Macedônia, apesar da porta
aberta para o serviço. Chegou à Macedônia, ele ainda estava em grande
inquietação e problemas, mas lá Tito apareceu e ele foi consolado. Então,
evidentemente, o problema em Éfeso foi seguido por mais problemas tanto em
Trôade quanto na Macedônia. No entanto, todo esse lado das coisas é passado em
silêncio no que diz respeito a Atos. Lucas dificilmente poderia registrar esses
detalhes mais íntimos das experiências do apóstolo: aprendemos sobre eles a
partir de sua própria pena.</span></span></div>
Luiz Amalfihttp://www.blogger.com/profile/14594347137499709133noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5960666648489156053.post-82279681883481986942019-06-16T20:00:00.003-03:002019-06-16T20:01:02.060-03:00ATOS 18<br />
<h1 align="left" style="text-align: left;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: small;">ATOS 18<o:p></o:p></span></h1>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">O capítulo abre com Paulo em
Corinto, e lá ele conheceu Áquila e Priscila. O severo decreto de Cláudio operou
para lançá-los no caminho de Paulo, e isto levou à conversão deles e depois ao
seu serviço subsequente, que mereceu o alto louvor de Romanos 16:3-4. Deus transformou
o decreto de expulsão para bem, fazendo com que a ira do homem O louvasse; e
podemos esperar e orar para que Ele trabalhe da mesma maneira em relação aos
decretos modernos contra os judeus. Com esse casal, Paulo habitou e começou seu
trabalho na sinagoga. Aqui Silas e Timóteo se juntaram a ele, e o testemunho de
Paulo tornou-se mais forte e mais direto. Então, diante da oposição dos judeus,
ele se voltou para os gentios.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 115%;">“E, saindo dali”</span></b><span style="line-height: 115%;"> (v. 7);
isto é, da sinagoga; e levou seu testemunho à casa de um certo homem, Tito Justo,
que estava por perto. No entanto, uma obra bem definida e grande de Deus
aconteceu, sendo o principal da sinagoga convertido. Por uma visão, o Senhor o
encorajou a falar com ousadia, com a certeza de que ele não deveria ser
molestado ali, como fora em outros lugares. Então, por dezoito meses ele
trabalhou. Houve uma tentativa contra ele, mas sob a mão de Deus isso foi
frustrado pela fria indiferença de Gálio, o procônsul romano, que tratou todo o
assunto como uma disputa sobre palavras e nomes, e não se preocupou com nenhuma
dessas coisas. Assim, Deus pode utilizar o temperamento de um governador, bem
como o decreto de um César, para servir Seus fins, e Paulo não deixou Corinto
até algum tempo depois.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Com esta longa permanência em
Corinto, a segunda jornada de Paulo chegou ao fim, e ele partiu para Jerusalém
e Antioquia, via Éfeso, onde sua estadia foi curta; ele prometeu voltar, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“querendo Deus”</b> (v. 21). Que Deus quis
assim, vemos no próximo capítulo. O versículo 18 nos mostra que Paulo ainda
observava os costumes judaicos, como na questão de um voto.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Em Antioquia, ele passou <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“algum tempo”</b>, uma expressão que indica
um período não muito longo: então ele partiu em sua terceira jornada, e inicialmente
às cenas de antigos trabalhos, a fim de fortalecer os discípulos. Este é sempre
um trabalho muito necessário, uma vez que existem muitas influências que
contribuem para o enfraquecimento dos discípulos. Temos a história de Paulo no
primeiro versículo de Atos 19, e os versículos 24-28 são um parêntese que trata
com o pleno esclarecimento de Apolo e seu feliz serviço, no qual descobrimos
que, embora Paulo tenha passado bem rapidamente em Éfeso, Áquila e Priscila
permaneceram lá e, por meio deles, o Senhor forneceu a Apolo exatamente o que
ele precisava.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Apolo possuía o dom natural
da eloquência – ele era um mestre de palavras. Por estudo diligente ele se
tornou <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“poderoso nas Escrituras”</b>. No
entanto, quando ele chegou a Éfeso, ele não estava bem informado quanto à
intervenção de Deus em Cristo. Ele só sabia das coisas até a introdução de
Jesus pelo batismo de João. O que ele sabia, ele diligentemente ensinava na
sinagoga. Áquila e Priscila, ouvindo-o, imediatamente perceberam o que lhe
faltava e realizaram o agradável serviço de mostrar-lhe hospitalidade, a fim de
instruí-lo mais plenamente no que havia acontecido por meio de Cristo. Assim,
Deus usou esses santos, que não tinham nenhum dom público específico, para fielmente
introduzir um vaso muito talentoso em sua carreira de serviço. De Éfeso ele foi
para Corinto, e não apenas ele convenceu muitos judeus quanto a Cristo, mas
também ajudou muito os crentes. Quanto da recompensa de seu eficiente serviço
irá a crédito de Áquila e Priscila, quem dirá?<o:p></o:p></span></span></div>
<br />Luiz Amalfihttp://www.blogger.com/profile/14594347137499709133noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5960666648489156053.post-43664453015197253162019-06-16T19:59:00.004-03:002019-06-16T20:01:19.961-03:00ATOS 17<br />
<h1 align="left" style="text-align: left;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: small;">ATOS 17<o:p></o:p></span></h1>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Lucas não nos dá detalhes sobre
o que aconteceu em Anfípolis e Apolônia, mas transmite os acontecimentos em
Tessalônica. Neste capítulo, notamos que o pronome <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“nós”</b> não é usado; então possivelmente Lucas, não estando tão
envolvido como Paulo e Silas estavam nos distúrbios em Filipos, permaneceu ali
para ajudar os que haviam se convertido ainda mais.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Paulo primeiro se dirigiu aos
judeus em sua sinagoga, como era seu costume. O versículo 3 nos dá a linha em
que ele se aproximou deles. Ele provou pelas próprias Escrituras que o Messias,
quando viesse, deveria sofrer a morte e ressuscitar dos mortos. Estabelecido isto,
seria simples apontar para Jesus como inquestionavelmente sendo o Messias.
Então, em um versículo, de uma forma resumida, nos é dada a coisa toda. Por
mais que os discursos tenham se prolongado, a questão toda é resumida nessas
poucas palavras, e elas servem de orientação para todos os que se aproximariam
do judeu hoje. Nem todos criam, mas alguns sim, e também muitos prosélitos
gregos e algumas das principais mulheres.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Em Filipos, o comportamento
desordenado originou-se de gentios decepcionados pelo fim de seus lucros; em
Tessalônica, judeus incrédulos estavam no fundo de uma oposição e desordem
ainda pior. Ao estigmatizar Paulo e Silas como: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“estes que têm alvoroçado o mundo”</b>, eles involuntariamente rendaram
um tributo ao grande poder do evangelho, pregado com o Espírito Santo enviado
do céu. Eles podem se opor, mas não podem impedir seu avanço.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">O serviço de Paulo em
Tessalônica foi abreviado por esse motim, pois ele serviu no espírito da
instrução do Senhor registrada em Mateus 10:23. Assim, um movimento foi feito
agora em direção a Bereia, onde os judeus mostraram um espírito muito
diferente. Eles tinham uma mente aberta, que os caracterizou como <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“mais nobres”</b>, e quando Paulo lhes
mostrou o que as Escrituras haviam predito, eles as examinaram com diligência
e, com isso, muitos creram. Uma mente que está pronta e livre de preconceitos,
e que de bom grado se curva à Escritura, é de fato <i style="mso-bidi-font-style: normal;">uma coisa nobre</i>.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Tal hostilidade à Palavra de
Deus marcou os judeus tessalonicenses, porém, eles perseguiram Paulo a Beréia
e, em face de mais problemas, Paulo fugiu para Atenas, despistando seus
perseguidores por uma simples artimanha. Silas e Timóteo permaneceram em
Beréia, pois evidentemente a animosidade era agora especialmente dirigida
contra Paulo. Assim, aconteceu sua visita a Atenas, o grande centro da cultura
e da sabedoria gregas, Paulo estava sozinho no que dizia respeito a seu
serviço.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Atenas era o grande centro de
aprendizado e filosofia gregos; também estava cheio de ídolos. A mais alta
cultura humana e a mais grosseira idolatria podem coexistir de forma bastante
amigável. E Paulo andou no meio desse estado de coisas, e a visão disso dolorosamente
excitou seu espírito. Embora ainda sem seus companheiros, ele não podia
descansar diante daquela situação, e assim começou a testemunhar tanto aos
judeus como aos gentios. Deste modo, certos filósofos tiveram a atenção atraída
para ele, e esses homens, embora pertencessem a escolas opostas e tratando-o
com desprezo, tiveram sua curiosidade suficientemente despertada para desejar
ouvir mais. Assim aconteceu que lhe foi dada a oportunidade de falar diante de
uma assembleia dos intelectos mais cultos da época.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">É-nos dado um vislumbre, nos
versículos 18-21, das condições que prevaleceram em Atenas. Havia imensa
atividade mental e uma insaciável investigação de novas ideias. Eles passavam o
tempo falando ou ouvindo <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“alguma novidade”</b>;
não, é claro, apenas fofoca ou tagarelice, mas as mais recentes noções
filosóficas. Por isso, a pregação de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Jesus
e a ressurreição”</b> feita por Paulo pareceu-lhes uma grande novidade ligada a
algumas divindades, para as quais até então haviam sido estranhos. Os epicureus
acreditavam que o bem maior seria encontrado na gratificação dos desejos da
pessoa, e os estóicos diziam que esse bem maior estava em reprimi-los, mas
quais eram essas novas ideias?<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Paulo abriu seu discurso no
Outeiro de Marte (o significado de Aerópago), dizendo-lhes que eram muito <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“supersticiosos”</b> ou <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“entregues à adoração demoníaca”</b> (JND).
Entre seus muitos santuários, eles tinham até um altar dedicado <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“ao deus desconhecido”</b>, para que não
houvesse algum demônio, desconhecido deles, que precisasse ser aplacado. Paulo
se apegou a isso e fez dele o tema de seu discurso, pois era perfeitamente
verdade que o Deus vivo era completamente desconhecido para eles. Paulo
anunciou a eles o Deus que eles não conheciam; e se examinarmos o breve relato
de seu discurso, podemos ver como ele colocou Deus diante deles. Quanto às
coisas de Deus, esses atenienses cultos eram simplesmente pagãos; então aqui
somos instruídos como o evangelho deve ser apresentado aos pagãos.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Paulo começou apresentando-o
como o <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Deus da criação</i>. Isso está na
base de tudo. Se não O conhecemos assim, definitivamente não O conhecemos. É
por isso que a teoria da evolução funciona tão desastrosamente. Sua principal
atração para muitos é que ela permite dispensar completamente a Deus, ou pelo
menos empurrá-Lo para tão longe – a um remoto segundo plano, para torná-Lo indigno
de consideração. Paulo O trouxe para frente da cena que apresentou, Ele não
apenas fez o mundo, mas todas as coisas que ele contém. Ele não pode estar
contido nas construções dos homens, nem adorado como se precisasse de alguma
coisa das mãos dos homens. Ele é o próprio Dador da vida e todas as coisas.
Todos os homens são Suas criaturas, feitas de um só, e seus tempos e limites são
determinados por Ele.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Permaneceram alguns lampejos
de luz quanto a isso entre eles, e Paulo foi capaz de citar alguns de seus
próprios poetas como tendo falado da humanidade como sendo a descendência de
Deus. Nisso eles estavam certos. Somente pela fé em Cristo Jesus nos tornamos <i style="mso-bidi-font-style: normal;">filhos de Deus</i>, mas todos os homens são
Seus <i style="mso-bidi-font-style: normal;">geração</i> como Suas criaturas.
Sendo assim, não devemos conceber Deus como algo menor que nós mesmos ou como
obra de nossas próprias mãos; e devemos ser aqueles que buscam por Ele. Sua <i style="mso-bidi-font-style: normal;">imanência</i><span class="MsoFootnoteReference"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 115%;">[1]</span></b></span><!--[endif]--></span></b></span><i style="mso-bidi-font-style: normal;"> é</i> reconhecida nas palavras: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“n’Ele vivemos, e nos movemos, e existimos”</b>;
Paulo, porém, pregou-O como o Único <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Transcendente</i><span class="MsoFootnoteReference"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 115%;">[2]</span></b></span><!--[endif]--></span></b></span>,
que é o Senhor do céu e da Terra.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Mas esse Deus da criação é
também o <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Deus de tolerância</i>. Os
homens não gostaram de reter Deus em seu conhecimento, e assim as nações haviam
caído na ignorância de Deus. Por alguns séculos, os atenienses se orgulharam de
sua cultura e aprendizado, embora durante todo o tempo eles estivessem nos <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“tempos da <i style="mso-bidi-font-style: normal;">ignorância</i>”</b> – da ignorância de Deus – e Paulo lhes disse isso tão
claramente. No entanto, Deus “tolerou” ou não levou <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“em conta”</b> essa ignorância, agindo com <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“paciência</b> [<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">tolerância</b> –
TB]<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">”</b> (Rm 3:5), em vista daquilo que
Ele iria fazer por meio de Cristo.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Mas agora Cristo é vindo e
Deus Se proclama como o <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Deus de justo julgamento</i>.
Ele designou o dia em que tomará as rédeas do governo pelo Homem de Sua escolha,
e toda a Terra será julgada e administrada em justiça. Em vista disso, o
arrependimento é a única coisa certa para os homens injustos, onde quer que
estejam. É a única coisa certa, e Deus ordena isto.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">A garantia da vinda deste dia
do justo julgamento foi dada na ressurreição do Homem da escolha de Deus.
Assim, finalmente, Paulo colocou Deus como <i style="mso-bidi-font-style: normal;">o
Deus da ressurreição</i>. Algo inteiramente fora de todos os cálculos humanos
havia ocorrido. Jesus havia sido ressuscitado da morte na qual o homem havia O entregado!
Paulo começou seu trabalho em Atenas anunciando Jesus e a ressurreição entre os
<i style="mso-bidi-font-style: normal;">trabalhadores</i> do mercado; ele
terminou com o mesmo tema quando falou aos <i style="mso-bidi-font-style: normal;">pensadores</i>
no Outeiro de Marte (Aerópago).<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Seus cérebros ocupados
giravam no mundo do homem e, portanto, a ressurreição estava bem fora de seu
campo de visão. Para muitos deles parecia um absurdo, e eles zombavam. Outros
manifestaram algum interesse, mas adiaram considerações adicionais, por não
verem urgência no assunto. Alguns, no entanto, creram, tanto homens como
mulheres, e estes se juntaram a Paulo. Essas três classes geralmente aparecem
quando o evangelho chega a qualquer lugar: há os escarnecedores, os
procrastinadores e os crentes.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">A permanência de Paulo em
Atenas foi curta: ele não esperou mais por seus companheiros, mas seguiu para
Corinto. Portanto, é provável que aqueles que disseram: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Acerca disso te ouviremos outra vez”</b> não tiveram oportunidade de
fazê-lo.<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="mso-element: footnote-list;">
<!--[if !supportFootnotes]--><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br clear="all" />
</span><br />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<br />
<div id="ftn1" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 7.1pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: -7.1pt;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><span style="line-height: 115%;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span style="line-height: 115%;">[1]</span><!--[endif]--></span></span><span style="line-height: 115%;"> N. do T.: Imanência é a qualidade ou característica do que é
inerente ao mundo material e concreto. É o antônimo de transcendência<o:p></o:p></span></span></div>
</div>
<div id="ftn2" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 7.1pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: -7.1pt;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><span style="line-height: 115%;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span style="line-height: 115%;">[2]</span><!--[endif]--></span></span><span style="line-height: 115%;"> N. do T.: Transcendência é a qualidade ou característica daquilo que
excede ou está acima dos limites normais; muito elevado; sublime.</span><span style="line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></span></div>
</div>
</div>
<br />Luiz Amalfihttp://www.blogger.com/profile/14594347137499709133noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5960666648489156053.post-46822720988157089592019-06-16T19:58:00.001-03:002019-06-16T20:00:39.258-03:00ATOS 16<br />
<h1 align="left" style="text-align: left;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: small;">ATOS 16<o:p></o:p></span></h1>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Este capítulo abre com Paulo
de volta para Derbe e Listra, isto é, para as cenas em que ele havia sofrido o
apedrejamento. Naqueles mesmos lugares ele agora encontra Timóteo, que se
tornaria um conforto para ele em seus últimos anos. Uma ilustração feliz de
como o governo de Deus age em favor dos piedosos. Estamos aptos a pensar nele
apenas como agindo contra os ímpios. Do próprio lugar dos sofrimentos de Paulo
surgiu um dos seus maiores confortos.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Ora, como o pai de Timóteo
era grego, ele não havia sido circuncidado e não teria sido aceito nos círculos
judaicos. Paulo sabia disso e o circuncidou; uma ação que se superficialmente
analisada parece totalmente em desacordo com a atitude dele em relação a Tito –
veja Gálatas 2:3-5. Mas ali toda a verdade do evangelho dependia da questão,
enquanto aqui não havia nenhuma questão envolvida. No caso de Timóteo, era
apenas uma questão de remover algo que seria um obstáculo em seu serviço ao
Senhor, e Paulo não estava preocupado em manter para si uma aparência de
consistência que teria sido apenas superficial. Ali estava um companheiro dado
por Deus no trabalho, e era conveniente remover tudo o que pudesse impedir seus
esforços.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">A longa permanência de Paulo
na Ásia Menor nesta segunda jornada é apresentada em quatro curtos versículos
(5-8). Isso incluía trabalhos do tipo pastoral, pois eles passavam por regiões
onde as igrejas já estavam estabelecidas por meio de seus primeiros trabalhos,
e a estes eles instruíram a observar o que havia sido decidido na reunião em
Jerusalém, e eles foram estabelecidos e aumentados em número. Então eles foram
para novas regiões, Frígia, Galácia e Mísia, e nestes, é claro, fizeram o
trabalho de evangelistas. Isto evidentemente foi a ocasião em que ele teve uma
recepção tão maravilhosa dos Gálatas, a qual ele alude em Gálatas 4:13-15. Foi
também um tempo em que Deus exerceu um controle muito forte sobre seus
movimentos. Quando a Mísia foi alcançada, Bitínia ficava ao norte ou nordeste,
e a Ásia ao sul. Em ambas as direções ele teria ido, se permitido. No primeiro
caso, ele foi <i style="mso-bidi-font-style: normal;">diretamente impedido</i>
pelo Espírito Santo, e no segundo, o Espírito <i style="mso-bidi-font-style: normal;">não o permitiu</i> ir, o que aparentemente indica direção de um tipo
menos direto, e mais por meio de circunstâncias.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Trôade estava na costa do mar
da Mísia, e aqui Paulo recebeu direção clara quanto a seus movimentos por meio
da visão do homem da Macedônia. Então, aqui na abrangência de cinco versículos,
encontramos a orientação divina transmitida a Paulo de <i style="mso-bidi-font-style: normal;">três</i> maneiras diferentes, duas vezes de um tipo negativo e uma vez
de um tipo positivo. Isso deve fornecer alguma orientação a qualquer um que,
muito desejoso da direção divina, espera recebê-la de <i style="mso-bidi-font-style: normal;">uma</i> forma de sua própria escolha.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Aceitando a visão como
dando-lhes a direção de Deus, Paulo e seus cooperadores imediatamente
obedeceram, e o versículo 11 mostra que Deus mudou os ventos em seu favor e
eles tiveram uma viagem muito rápida; porque vemos, em Atos 20:6, que, anos
depois quando ele tomou a jornada na direção inversa, custou-lhe cinco dias. Em
Trôade, Lucas, o escritor do livro, evidentemente se uniu a Paulo, pois nos versículos
4, 6, 7, 8, ele usa invariavelmente <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“eles”</b>
e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“lhes”</b>, enquanto no versículo 10 os
pronomes repentinamente se tornam <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“nós”</b>
e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“nos”</b> e assim continuam por todo o
relato dos feitos em Filipos.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Filipos tinha o status de
colônia romana, então o elemento romano era forte ali, e talvez consequentemente
o elemento judaico fosse fraco. Nenhuma sinagoga existia ali, e tudo o que se encontrava
era um local fora da cidade perto de um rio onde a oração ao verdadeiro Deus
era oferecida. Eles procuraram por aquele local e encontraram apenas algumas
mulheres reunidas; sentaram-se e conversaram com elas. Isso não parecia um
começo muito promissor, mas Paulo era o tipo de homem que aceitava e utilizava
pequenas coisas. Ele não tentou pregar formalmente, apenas sentou-se e
conversou de maneira informal. Este começo humilde teve um ótimo final.
Estabeleceu-se uma igreja que, acima de outras, estava cheia de graça e era um
conforto para ele.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">O trabalho começou no coração
de Lídia, que foi aberto por De<span style="background-color: white;">us. As palavras <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“que servia a Deus”</b> indicam que ela era uma buscadora, e havia se
tornado <span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">prosélito</span>, e agora, no evangelho que Paulo pregou,
encontrou tudo aquilo que buscava. O trabalho f</span>oi tranquilo, mas muito real,
pois ela e sua casa foram batizadas, e ela imediatamente se identificou com os
servos do Senhor abrindo sua casa para eles.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">O próximo incidente foi o
encontro com a escrava que abriu seu coração a algum agente tenebroso do diabo.
Ela fingiu aprovar Paulo e seus cooperadores, e isso poderia agradar alguns,
que poderiam ter imaginado: “Bem, somos servos de Deus, e se ela gosta de nos
anunciar, deixe-a!” Paulo, no entanto, não era míope assim. Ele viu que o patrocínio
do diabo não é para ganho, mas para desastre, e ele recusou seu testemunho,
ordenando que o espírito maligno saísse dela. O espírito tinha que obedecer e
seus senhores sabiam que seu plano de ganhar dinheiro estava arruinado. Isso incitou
sua ira, e Paulo e Silas foram arrastados perante os magistrados com uma
acusação formulada de modo a levantar o preconceito romano contra eles. Isso
agitou a multidão, e também moveu os magistrados para ação excitada e não
romana. Nenhum julgamento adequado foi realizado; eles foram açoitados e
lançados na prisão.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Sob essas circunstâncias, até
mesmo o carcereiro agia com extrema severidade, e a noite caía sobre eles nessa
triste situação. Eles foram tentados a vacilar e duvidar, achando que a visão
do macedônio fora um pouco visionária? Possivelmente; porque eram homens de
fraqueza semelhante a nós mesmos. Mas, se o fizeram, a fé logo triunfou, e na
hora mais sombria eles não estavam apenas orando, mas cantando louvores a Deus.
De repente, Deus interveio e não apenas pelo terremoto, pois neles as portas
mais frequentemente se tornam emperradas do que abertas; e nenhum terremoto
comum atinge os grilhões dos prisioneiros.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Conhecendo a severidade da
lei romana em relação à custódia dos prisioneiros, o carcereiro estava à beira
do suicídio quando o grito de Paulo chegou aos seus ouvidos. O fato de que ele pediu
por uma <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“luz”</b> (v. 29), mostra que
eles estavam todos no escuro. Como Paulo sabia o que o carcereiro estava
prestes a fazer? O chamado repentino de Paulo foi evidentemente inspirado pelo
Espírito de Deus, e veio como uma voz de Deus para o carcereiro. Aqui
finalmente estava o macedônio! Ele estava tremendo: ele estava face a face
diante de seus prisioneiros! Dali a pouco ele estaria fazendo a grande pergunta,
que desde então tem sido feita por milhões de pecadores convictos. Ele recebeu
a resposta imortal, que foi usada para a iluminação e salvação de inúmeras
almas.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Costumamos citar Atos 16:31,
mas muitas vezes omitimos as últimas três palavras. Deus ama identificar a casa
de um homem consigo mesmo e incluí-los em Sua oferta de bênção. Por que não
abraçamos com mais frequência esse fato em nossa fé? Já tivemos no capítulo a
mulher convertida e sua casa: agora temos o homem convertido e sua casa. Isso
certamente é muito encorajador para todos os chefes de casas que podem ser
alcançados pela graça de Deus; já que não há acepção de pessoas com Deus, e o
que Ele é para <i style="mso-bidi-font-style: normal;">um</i> é <i style="mso-bidi-font-style: normal;">para todos</i>.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">O carcereiro creu e mostrou
sua fé por suas obras sem um momento sequer de atraso. Então, embora ainda
fosse noite, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“ele e todos os seus”</b>
foram batizados imediatamente. Esta é uma evidência bastante clara de que o
batismo não é uma ordenança que pretende ser uma confissão da fé de alguém e,
portanto, deve ser observada em público. Se fosse assim, que oportunidade teria
se perdido aqui! Quão efetivamente a coisa poderia ter sido feita no dia
seguinte, quando a opinião pública teria se tornado um pouco a favor de Paulo! A
cidade deveria estar numa confusão total após o terremoto, mas o carcereiro e
sua casa tiveram os elos cortados com a velha vida sem qualquer demora: pois o
batismo significa <i style="mso-bidi-font-style: normal;">dissociação</i>, por
meio da morte de Cristo.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Quando os magistrados cederam
no dia seguinte, Paulo aproveitou a oportunidade para mostrar-lhes como eles
mesmos haviam transgredido, vendo que ele e Silas eram cidadãos romanos. Ele
não forçou o ponto adiante, nem de alguma forma revidou. No entanto as maneiras
dos magistrados foram suavizadas, e eles tiveram tempo de ver os irmãos e exortá-los
antes de partirem. Da epístola aos Filipenses, podemos ver quão bem o trabalho
progrediu após a partida deles.<o:p></o:p></span></span></div>
<br />Luiz Amalfihttp://www.blogger.com/profile/14594347137499709133noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5960666648489156053.post-80871869919393501472019-06-16T19:57:00.000-03:002019-06-16T19:57:00.709-03:00ATOS 15<br />
<h1 align="left" style="text-align: left;">
<span style="background-color: white; font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: small;">ATOS 15<o:p></o:p></span></h1>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="background-color: white; line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Quatorze anos haviam se
passado desde a primeira breve visita de Paulo a Jerusalém, três anos depois de
sua conversão, conforme registrado em Atos 9:26-29 e em Gálatas 1:18. Todo o capítulo
2 de Gálatas nos fornece uma visão notável do que estava no centro da discussão
iniciada em Antioquia e concluída em Jerusalém; nada menos do que <i style="mso-bidi-font-style: normal;">a verdade e liberdade do evangelho</i>.
Descobrimos também que, embora em nosso capítulo diga <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“os irmãos resolveram”</b> (TB) que Paulo e outros deveriam ir a
Jerusalém, o próprio Paulo subiu <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“por
revelação”</b>; isto é, o Senhor revelou-lhe distintamente que ele deveria ir.
Também descobrimos que Paulo foi levado a adotar uma linha muito firme no
assunto; não cedendo àqueles que se opunham a ele, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“nem ainda por uma hora”</b>; tendo Tito, que era grego, com ele, e
recusando-se a ter qualquer coação sobre ele quanto a ele ser circuncidado. A
epístola de Gálatas mostra claramente que Paulo estava plenamente seguro de
qual era a mente de Deus nesta questão, mas que lhe foi revelado que ele
deveria consentir que fosse a questão encaminhada a Jerusalém para ser
resolvida ali.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="background-color: white; line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Nisto, é claro, vemos a
sabedoria e o poder de Deus. Se Paulo tivesse tentado resolver a questão e agir
sobre sua própria autoridade apostólica em Antioquia, poderia facilmente ter
havido uma brecha entre ele e os outros apóstolos. <span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">Como aconteceu, a decisão em favor da liberdade
concedida aos gentios convertidos foi tomada no exato lugar onde ela poderia teria
ido para o outro lado se Deus não tivesse controlado por Seu Espírito.</span> Mas
ao dizer isso, estamos antecipando o assunto.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="background-color: white; line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Na jornada à Jerusalém, as
novas da graça de Deus para os gentios causaram grande alegria aos irmãos, mas
em Jerusalém a questão logo foi levantada. Aqueles que contendiam pela
observância da lei pelos convertidos dentre os gentios eram crentes que pertenceram
à seita dos fariseus. Presentemente eles mantiam seu farisaísmo, embora
crentes. Isto ocasionou uma reunião formal dos apóstolos e anciãos para entrarem
na questão como diante de Deus.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="background-color: white; line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Houve muita <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“contenda</b> [<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">discussão</b> – JND]<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">”</b>, e
então Pedro fez um pronunciamento decisivo, referindo-se ao caso de Cornélio,
no qual ele próprio estivera envolvido. Ele apontou que o Deus conhecedor do
coração deu testemunho a esses gentios convertidos, dando-lhes o Espírito
Santo, assim como Ele O havia dado a eles (judeus) no dia de Pentecostes. Esses
gentios tinham sido <i style="mso-bidi-font-style: normal;">purificados</i>, como
a visão do grande lençol indicava, e Deus havia operado a purificação em seus
corações <i style="mso-bidi-font-style: normal;">por fé</i>, e não como uma
simples purificação cerimonial. O fato era que Deus já havia decidido o ponto a
princípio pelo que Ele fez no caso de Cornélio. Agora podemos entender por que
tanto espaço é dedicado a esse caso em Atos; porque esta é a terceira vez que
temos isso diante de nós.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="background-color: white; line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A lei era um jugo que Deus
havia colocado sobre o pescoço do judeu, e ambos, eles e seus pais, acharam seu
peso esmagador. Esforçar-se para impô-la a pescoços que nunca haviam sido
submetidos a ela por Deus, seria tentar o próprio Deus. A graça do Senhor Jesus
Cristo era a única esperança de salvação, seja para judeus ou gentios. A
maneira como o versículo 11 coloca a questão é bastante notável. Não é, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“eles, gentios, serão salvos como nós,
judeus”</i>, mas <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“seremos salvos assim como
eles”</b> (TB). A salvação dos gentios não poderia estar em qualquer outro terreno
além do da graça; e o judeu deve entrar nesse terreno também.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="background-color: white; line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Não deixemos de perceber o
belo contraste entre Mateus 11:29 e o versículo 10 de nosso capítulo. O jugo esmagador
da lei não deve ser colocado sobre os nossos pescoços gentios, mas por causa
disso, não somos deixados sem jugo algum. Nós tomamos sobre nós o jugo leve e suave
do Bendito Jesus, que Se tornou para nós o Revelador do Pai.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="background-color: white; line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Das palavras de Pedro, é
evidente quão profundamente ele aprendeu a lição que lhe foi ensinada em
conexão com Cornélio. Ele apontou como a coisa havia sido estabelecida ali; e
assim o caminho foi limpo para Barnabé e Paulo repetirem como Deus havia
trabalhado em poder miraculoso entre os gentios. Barnabé é agora mencionado
primeiro, pois evidentemente ele, livre de qualquer ciúme ou inveja, poderia
falar mais livremente das coisas feitas, principalmente por meio de Paulo. O
testemunho deles foi que o que Deus fez <i style="mso-bidi-font-style: normal;">na</i>
<i style="mso-bidi-font-style: normal;">prática</i> por meio deles concordava com
o que Ele estabeleceu <i style="mso-bidi-font-style: normal;">em</i> <i style="mso-bidi-font-style: normal;">princípio</i> por meio de Pedro.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="background-color: white; line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Tendo Pedro, Barnabé e Paulo acabado
seus discursos, falou Tiago. Ele parece ter tido um lugar de responsabilidade
especial em Jerusalém, e Gálatas 2:12 indica que ele era notado como tendo
opiniões estritas quanto à medida de associação que era permissível na Igreja
de Deus entre judeus e gentios. No entanto, ele endossou a declaração de Pedro
e, em seguida, apontou que as Escrituras do Velho Testamento a apoiavam. Amós
previra como dias viriam quando o Nome de Deus seria chamado sobre os gentios.
Se nos voltarmos para sua profecia, podemos ver que ele tinha as condições do
Milênio em vista, de modo que Tiago não citou suas palavras como se estivessem <i style="mso-bidi-font-style: normal;">sendo cumpridas</i>, mas como estando <i style="mso-bidi-font-style: normal;">de acordo</i> com o que acabavam de ouvir.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="background-color: white; line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">As palavras em que Tiago
resumiu o testemunho de Pedro são dignas de nota especial. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Deus <i style="mso-bidi-font-style: normal;">visitou</i> os gentios, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">para tomar deles</i> </b>[<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">de entre eles</b> – JND] <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">um
povo para o Seu Nome</i>”</b>. Este é o programa de Deus para a presente
dispensação. O evangelho não é enviado entre as nações com o objetivo de
convertê-las como nações, e assim fazer da Terra um lugar apropriado para
Cristo retornar, mas para converter indivíduos, que assim são tirados das
nações para serem Sua possessão especial – <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“um
povo para o Seu Nome”</b>. Este é um fato da natureza mais fundamental. Se
estivermos errados neste ponto, estaremos errados quanto ao caráter total da
dispensação em que vivemos. As nações somente serão subjugadas quando os <i style="mso-bidi-font-style: normal;">juízos de Deus</i> estiverem na Terra, como
Isaías 26:9 diz tão claramente. O evangelho sai pela Terra para que <i style="mso-bidi-font-style: normal;">uma eleição</i> de judeus e gentios seja
convocada; e <i style="mso-bidi-font-style: normal;">essa eleição é a Igreja de
Deus</i>.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="background-color: white; line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Tendo dito isso, Tiago deu o
que ele julgou ser a mente de Deus quanto ao assunto em questão. Sua <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“sentença”</b> (KJV), ou <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“julgamento”</b> (JND), era que o jugo da
lei não deveria ser colocado no pescoço dos Cristãos gentios, mas que eles
meramente deveriam ser instruídos a observar certas restrições em assuntos
sobre os quais eles tinham sido notoriamente descuidados. A idolatria e
fornicação eram conhecidas como mal, mesmo antes da lei ser dada, e assim
também era o comer sangue, como mostra Gênesis 9:4. Deus sabe desde o início
tudo o que Ele irá desenvolver com o passar do tempo. O chamamento e eleição
dos gentios era novo para eles, mas não para Deus. Era responsabilidade deles
seguir em frente com Deus; e quanto a Moisés, as suas palavras eram bem
visíveis em todas as sinagogas todos os sábados.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="background-color: white; line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O julgamento que Tiago
expressou trouxe todo o conselho com ele. Eles tiveram diante deles primeiro, o
testemunho de Pedro sobre o que Deus havia feito em conexão com Cornélio:
segundo, por meio de Barnabé e Paulo, um relato dos atos de Deus durante sua
jornada missionária: terceiro, a voz das Escrituras, citada por Tiago. <i style="mso-bidi-font-style: normal;">O que Deus disse concordava com o que Deus
havia feito</i>. Eles haviam se reunido para buscar Sua mente e, por Sua Palavra
e Suas ações, eles claramente a discerniram; e todos eram de um acordo. Assim,
uma questão difícil, que poderia ter dividido toda a Igreja, foi resolvida e
terminou por reuni-los juntamente. Quando Barnabé e Paulo subiram a Jerusalém,
foi como homens cujo serviço estava aberto a desafios e suspeitas. Quando
saíram, eram portadores de uma carta na qual eram citados como <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“nossos amados Barnabé e Paulo”</b>.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="background-color: white; line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Eles também foram mencionados
como <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“homens que já expuseram </b>[<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">entregaram</i></b>
– JND]<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> suas vidas pelo nome de nosso Senhor
Jesus Cristo”</b>. Expor a própria vida é arriscar, pois um apostador arrisca
seu dinheiro em um arremesso de dados: entregar a própria vida é aceitar a
morte como uma certeza e não como um risco. Qualquer pessoa que entrega sua
vida dessa maneira deve ser estimado como amado na Igreja de Deus. Esta carta
dos crentes judeus aos crentes gentios respira por meio de um espírito de amor
e companheirismo e unidade. Eles foram capazes de dizer: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Pareceu bem ao Espírito Santo e a nós”</b>; Tão certo eram eles que o
Espírito Santo havia governado sua decisão. Colocar os gentios sob a lei teria
o efeito de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“perturbar”</b> suas almas.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="background-color: white; line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Tudo isso é muito importante
para nós hoje. O mesmo tipo de problema surgiu entre os Gálatas um pouco mais
tarde, e a tentativa de misturar a lei e a graça é frequentemente vista em
nossos dias. Não pode ser feita sem destruir a plenitude da graça e subverter
as almas daqueles que absorverem tal ensinamento. Os versículos 30-33 do nosso
capítulo mostram como a vindicação da graça e a liberdade que ela traz
contribuíram para o estabelecimento e o gozo dos crentes gentios em Antioquia.
Também Judas e Silas, os delegados de Jerusalém, exerceram seu ministério
profético e fortaleceram os irmãos. Isso mostra quão livremente aqueles que
tinham o dom eram autorizados a exercê-lo em qualquer lugar, e na presença de
homens cujo dom pode ser em muitos aspectos superior ao seu próprio – pois
Paulo e Barnabé estavam agora de volta a Antioquia.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="background-color: white; line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Pouco depois, Paulo propôs a
Barnabé que eles fizessem outra jornada com o trabalho pastoral em vista. As
palavras do versículo 36 respiram o espírito de um verdadeiro pastor, que
deseja ver como os crentes estão se saindo. O bem-estar de suas almas é o
grande ponto diante dele. O triste foi que esta excelente proposta tornou-se a
ocasião de uma brecha entre esses dois servos devotados do Senhor. Barnabé
propôs que Marcos, seu sobrinho, voltasse a acompanhá-los. Paulo, lembrando-se
de sua deserção inicial, foi contra, e essa diferença de julgamento gerou um
sentimento tão caloroso que eles se separaram, incapazes de trabalhar juntos.
Barnabé foi para Chipre, onde sua primeira jornada havia começado, e Paulo para
a Ásia Menor, onde aquela jornada se estendera. Paulo encontrou um novo
companheiro em Silas e partiu depois que os irmãos os encomendaram à graça de
Deus. Parece que Barnabé saiu apressadamente, antes que os irmãos tivessem
tempo de orar por ele.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="background-color: white; line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Fica-nos mal julgar esses
servos eminentes de nosso Senhor, mas o registro certamente parece indicar que
Barnabé foi influenciado demais pelo relacionamento natural, e que a simpatia
dos irmãos estava com Paulo. Ainda assim, a sensação de calor e disputa estava
entre eles, e o Espírito de Deus não esconde isso. Não devemos conceber Paulo
como outro além de um homem de paixões semelhantes a nós mesmos. Ele não era
perfeito, como era seu Senhor.<o:p></o:p></span></span></div>
<br />Luiz Amalfihttp://www.blogger.com/profile/14594347137499709133noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5960666648489156053.post-41315568910647426132019-06-16T19:54:00.004-03:002019-06-16T19:54:45.393-03:00ATOS 14<br />
<h1 align="left" style="text-align: left;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: small;">ATOS 14<o:p></o:p></span></h1>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Em Icônio, o próximo local
visitado, o trabalho foi semelhante ao de Antioquia. A sinagoga foi visitada e
a Palavra pregada de tal modo que uma multidão de judeus e gentios creu.
Novamente, os judeus tornaram-se opositores e perseguidores e, em vista de
ações desenfreadas, os apóstolos fugiram para outras cidades.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Em Listra, um notável milagre
foi realizado por meio de Paulo. Um homem coxo desde o nascimento foi curado;
um milagre quase igual àquele feito por Pedro, o qual lemos no capítulo 3. Isso
foi feito no próprio seio do judaísmo e, embora tenha dado uma grande abertura
para o testemunho, também trouxe sobre os apóstolos a ira do líderes judaicos.
Isso foi feito na presença dos pagãos, que interpretaram o maravilhoso
acontecimento à luz de suas falsas crenças, e teriam feito uma festa idólatra,
se os apóstolos não tivessem protestado, aproveitando a oportunidade para
declarar a eles o Deus verdadeiro e vivo, que é o Criador. Os Licaonianos
teriam feito exatamente o que Paulo acusou os gentios de fazer em Romanos 1:25,
dizendo que eles <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“honraram e serviram
mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente”</b>.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A inconstância dos homens é
ilustrada no versículo 19. As pessoas que teriam deificado Paulo são facilmente
persuadidas contra ele por certos judeus que seguiram seus passos, e eles o
apedrejaram, como eles pensavam, até a morte. Paulo agora sofre a mesma coisa
que ele ajudou a trazer sobre Estevão. No caso de Estêvão, Deus não interveio;
no caso de Paulo, Ele interveio. Se Paulo estava realmente morto, ou se só
estava quase a ponto de morrer, não temos como saber: o que quer que tenha sido,
sua restauração, quase num instante, da saúde e a força normais, era um
milagre. No dia seguinte, ele viajou para pregar o evangelho em outra cidade,
como se nada tivesse acontecido com ele.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Sua jornada exterior terminou
em Derbe, tendo sido um dos trabalhos e sofrimentos evangelísticos. Na viagem
de volta, eles se entregaram ao trabalho pastoral, para que as almas dos
discípulos fossem confirmadas e estabelecidas na fé. É digno de nota que eles
não esconderam dos discípulos que o sofrimento estava diante deles, mas disseram
que era inevitável. Eles não disseram que <i style="mso-bidi-font-style: normal;">podemos</i>
por meio de <i style="mso-bidi-font-style: normal;">alguma</i> tribulação entrar
no Reino, mas que <i style="mso-bidi-font-style: normal;">devemos</i> entrar por
meio de <i style="mso-bidi-font-style: normal;">muita</i> tribulação.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Esse dito permanece válido
hoje. Podemos tentar evitar a tribulação, mas não conseguimos. Se por covardia
nos afastamos do conflito com o mundo, temos o problema em nossas
circunstâncias cotidianas, ou mesmo no seio da Igreja de Deus. O próprio
apóstolo Paulo escreveu: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“a nossa carne
não teve repouso algum; antes em tudo fomos atribulados: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">por fora combates, temores por dentro</i>”</b> (2 Co 7:5). Hoje temos a
dizer algo semelhante, só que muitas vezes temos que inverter a última parte e
dizer que temos muitos temores em relação aos muitos combates <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“por fora”</b>, e consequentemente estamos
muito envolvidos em combates <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“por
dentro”</b> do círculo dos santos de Deus – isso é, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“por fora temores, combates por dentro”</i>. Porém, de uma ou de outra
forma, a tribulação nos pertence.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Na jornada de volta, eles
também descobriram que, entre os convertidos mais velhos, alguns manifestavam o
caráter que os tornava aptos a exercer a supervisão espiritual, e a esses homens
eles ordenaram como anciãos. O discernimento apostólico era necessário para
fazer a escolha, e também um verdadeiro espírito de dependência de Deus – daí a
oração – e uma recusa dos desejos da carne – daí o jejum. E quando os anciãos
eram escolhidos para que todos pudessem reconhecê-los, eles não entregaram o
restante dos crentes nas mãos dos anciãos. Não, eles <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“os encomendaram ao Senhor, em Quem haviam crido”</b>. Cada crente foi
colocado em direta conexão e comunhão com o Senhor por fé. Os anciãos foram
instituídos, não para <i style="mso-bidi-font-style: normal;">obstruir</i> a fé
dos santos, mas para <i style="mso-bidi-font-style: normal;">incitá-la</i> a ser mais
real e profunda.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Chipre não foi visitada na
viagem de volta, e de Atália eles tomaram o navio direto para Antioquia; e lá,
a igreja sendo reunida, lhes contaram a história de sua missão. Eles não haviam
sido enviados pela igreja em Antioquia, mas pelo Espírito Santo, mas a igreja
tinha um interesse muito profundo por esses servos que haviam saído do meio
deles. Por sua parte, os servos disseram <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“quantas
coisas fizera Deus com eles”</b>. Deus era o Trabalhador, e eles, apenas os
instrumentos que Ele tinha o prazer de usar; e foi Deus Quem abriu a porta da
fé aos gentios. A primeira viagem missionária provou isso além de qualquer dúvida.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Contudo, embora fosse assim,
a maneira de seu serviço não estava além de qualquer disputa. Ninguém os
desafiou em Antioquia durante sua longa estadia lá, mas a maioria naquela
igreja era de origem gentílica. Quando alguns homens desceram da área de
Jerusalém, tudo foi mudado pelo ensino de que a observância da circuncisão era
absolutamente necessária para a salvação, e que Paulo e Barnabé não haviam observado
isso. Ao ler a primeira parte de Atos 11, vimos que o grupo judaizante em
Jerusalém havia questionado a ação de Pedro na evangelização dos gentios, na
pessoa de Cornélio e seus amigos. Sua oposição foi rejeitada, e foi aceito que
o evangelho deveria ir para os gentios. O ponto agora levantado era que, mesmo
admitindo isso, eles devem se submeter à circuncisão para serem salvos, e a
circuncisão deve ser <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“à maneira de
Moisés”</b>, assim, definitivamente, conectando-a com o sistema legal. Esta
nova demanda foi firmemente resistida por Paulo e Barnabé, e finalmente eles e
outros subiram aos apóstolos e anciãos em Jerusalém sobre esta questão.<o:p></o:p></span></span></div>
<br />Luiz Amalfihttp://www.blogger.com/profile/14594347137499709133noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5960666648489156053.post-55282302118883157512019-06-16T19:54:00.001-03:002019-06-16T19:54:06.184-03:00ATOS 13<br />
<h1 align="left" style="text-align: left;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: small;">ATOS 13<o:p></o:p></span></h1>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Esta grande igreja, composta
principalmente de gentios, tinha nada menos que cinco profetas e mestres no
meio dela. Seus nomes são dados e se mostram muito instrutivos; porque um deles
tinha um sobrenome que provavelmente indica que ele era um homem negro (Níger
significa Negro), um era suficientemente distinto tendo sido um irmão adotivo
de Herodes, Barnabé era um judeu helenista, Saulo tinha sido um fariseu dos
fariseus e Lúcio pode ter sido um gentio. Assim, desde o principio era
manifesto que a raça e a criação não são as coisas que contam mais
decisivamente na Igreja, mas o dom que é concedido do alto. Esses homens não
somente ministravam aos santos para sua instrução, mas também ao Senhor em
ações de graças, intercessão e jejum; e foi em uma dessas ocasiões privadas que
o Espírito Santo deu instruções definidas de que Barnabé e Saulo deveriam ser
separados especialmente para ir com o evangelho ao mundo gentio.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O primeiro e o último dos
cinco foram escolhidos para esta missão. Os outros oraram por eles e se
identificaram com eles em seu próximo serviço pela imposição de mãos. Esta
imposição de mãos não era o que hoje é chamado de “ordenação”, pois os dois
homens escolhidos já estavam em pleno exercício de seu ministério. A imposição
de mãos invariavelmente expressa identificação. Os outros disseram de fato: “Estamos
inteiramente com você em sua missão”; de modo que em plena comunhão, e sem
ciúmes ou rivalidade, eles os enviaram.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Mesmo assim, foi realmente o
Espírito Santo que os enviou, como diz o versículo 4; e para Chipre, à antiga
casa de Barnabé, eles foram em primeiro lugar, Marcos, seu sobrinho, os
acompanhando. Chegados a Pafos, eles tiveram o encorajamento de encontrar o governador
principal da ilha pronto para a Palavra de Deus; mas ao mesmo tempo encontraram
oposição satânica. A oposição dos poderes das trevas é um sinal encorajador, e
não o inverso.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Elimas era um judeu apóstata,
que se vendeu ao serviço do diabo, e ele se tornou o principal oponente do evangelho
em Pafos. Mas assim como o poder de Satanás foi expresso nele, assim o poder do
Espírito Santo energizou Saulo, e ali foi dada uma prova muito impressionante e
drástica de que <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“maior é O que está em
vós do que o que está no mundo”</b> (1 Jo 4:4). O verdadeiro caráter do homem
foi desmascarado, e a mão do Senhor foi colocada sobre ele em julgamento. É
impressionante que Saulo deva agora ser usado para trazer algo semelhante
àquele que havia caído sobre si mesmo. Depois de três dias, as escamas caíram
dos olhos de Saulo. Em Elimas, desceu <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“uma
névoa e trevas”</b> (TB), que combinavam apropriadamente com a escuridão
enevoada de sua mente. O procônsul creu, e foi a <i style="mso-bidi-font-style: normal;">doutrina</i> do Senhor que o impressionou e não o milagre.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A partir deste ponto da narrativa,
Lucas dá a Saulo seu novo nome de Paulo (significando Pequeno), e ao mesmo
tempo vemos o Espírito empurrando-o para a posição de liderança no serviço e
ministério, de modo que no versículo 13, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Paulo
e seus companheiros”</b> (ARA), é a frase usada. Existe uma conexão projetada,
pensamos, entre a mudança de nome e a mudança de posição. Aquele que é <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Pequeno</i> se torna o <i style="mso-bidi-font-style: normal;">líder</i>; e isso ilustra as palavras do Senhor em Mateus 18:4. Será
que isso tem algo a ver com João Marcos deixando a companhia neste momento, nos
perguntamos? Barnabas, seu tio, estava sendo um pouco ofuscado.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Em Antioquia, na Pisídia, os
governantes da sinagoga convidaram os visitantes para que falassem uma
mensagem, e novamente Paulo é aquele que aproveita a oportunidade e fala. O
registro de sua pregação é dado – versículos 17 a 41 – então aqui temos uma
visão valiosa de sua apresentação do evangelho a uma audiência mista de judeus
e prosélitos.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Ele começou com a escolha de
Deus por seus pais no Egito, tirando-os de lá e, a partir daí, levou-os à
escolha de Deus por Davi e à Sua promessa de um Salvador da semente daquele
homem. Ele então apresentou Jesus como sendo a Semente prometida, como
testemunhado por João Batista. Agora, a notícia da salvação que está
centralizada naquele Salvador foi enviada a todos os seus ouvintes, incluindo: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“os que dentre vós temem a Deus”</b>; isto
é, os prosélitos gentios entre eles.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Ele então passou a falar da
morte e ressurreição de Jesus: Sua morte, o ato iníquo dos judeus de Jerusalém,
Sua ressurreição, o ato de Deus, e aquela ressurreição amplamente confirmada
pelo testemunho de confiáveis testemunhas. Por isso, ele lhes trouxe <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“boas-novas”</b> de duas maneiras. <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Primeiro</i>, as boas-novas de Deus
cumprindo Sua promessa de “<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">suscitar</b>
[<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">levantar</b> – AIBB]” (TB) Jesus. Esse versículo se
refere à vinda do nosso Senhor ao mundo, de acordo com o Salmo 2. Então, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">segundo</i>, houve a boa notícia de que,
quando os homens entregaram Jesus à morte, Deus O ressuscitou dos mortos para
nunca mais morrer. Paulo encontrou uma alusão à ressurreição em <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“as firmes beneficências </b>[<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">seguras misericórdias </b>– JND]<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> de Davi”</b> (Is 55:3), bem como nas
palavras bem conhecidas, que ele cita do Salmo 16. Uma foi escrita <i style="mso-bidi-font-style: normal;">sobre</i> Davi, e a outra escrita <i style="mso-bidi-font-style: normal;">por</i> Davi; mas em nenhum dos casos o
Espírito de Deus realmente Se referiu<i style="mso-bidi-font-style: normal;"> a </i>Davi,
como diz o versículo 36. Davi <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“havendo
servido à sua própria geração pela vontade de Deus”</b> (AIBB), viu corrupção,
e as palavras de seu Salmo só poderiam se referir a Cristo.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Tendo assim estabelecido a
ressurreição de Cristo, Paulo levou seu discurso ao ponto mais alto pelo
anúncio do perdão dos pecados por meio deste <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Homem”</b>, ressuscitado dos mortos. O anúncio foi feito com uma
entonação como uma proclamação divina. Não havia citações das Escrituras do Velho
Testamento para isso. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Seja-vos, pois,
notório”</b>, disse ele. O que ele anunciou eles deveriam saber, pois realmente
era Deus Quem estava falando por meio de seus lábios. Em 1 Coríntios 2:13,
encontramos Paulo reivindicando a inspiração do Espírito Santo para suas
palavras faladas; e assim sendo, não hesitamos em concordar a mesma inspiração
aos seus escritos, preservados para nós no Novo Testamento. Quando Paulo disse:
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Seja-vos,
pois, notório</i>”</b>, então aqueles que criam poderiam <i style="mso-bidi-font-style: normal;">saber</i>. E da mesma maneira <i style="mso-bidi-font-style: normal;">nós
sabemos</i>, quando cremos nas Sagradas Escrituras.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Paulo não apenas deixou claro
este anúncio geral do perdão; ele também declarou o resultado positivo que
seguiria a crença na mensagem do evangelho. Por Cristo, o crente é <i style="mso-bidi-font-style: normal;">justificado</i> de tudo. Pelas obras da lei,
nenhum de nós pode ser justificado de nenhuma forma: pela fé de Cristo somos
justificados de tudo. Somos absolvidos de toda acusação que poderia se levantar
contra nós e investidos da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“justiça que vem
de Deus pela fé”</b> (Fp 3:9). Tudo isso depende da fé em Cristo, ressuscitado
dos mortos. É <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“por este (Homem)”</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“por Ele”</b>.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Paulo fechou seu discurso com
uma palavra de advertência, e isso estava de acordo com o que ele afirma em Romanos
1:16-18. No evangelho, a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“justiça de
Deus”</b> é revelada, como acabamos de ver no versículo 39 de nosso capítulo;
mas é revelada sobre terrível pano de fundo da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“ira de Deus”</b>. Daí as suas solenes palavras nos versículos 40 e 41.
O modo como ele cita Habacuque 1:5 é muito impressionante, pois a alusão é
clara aos caldeus. No entanto, embora os caldeus tenham sido um cumprimento
imediato da profecia, evidentemente haverá um cumprimento maior e final no
julgamento do Dia do Senhor. Nenhuma profecia da Escritura é de qualquer <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“particular interpretação”</b> (2 Pe 1:20).<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Os versículos 43-48 mostram
que o evangelho é de fato o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“poder de
Deus”</b> para a salvação de todos os que creem. Judeus e prosélitos foram
alcançados primeiramente; mas quando a massa dos judeus, cheios de inveja,
começou a violenta oposição, os apóstolos definitivamente se voltaram para os
gentios com a oferta de salvação, encontrando em Isaías 49:6 uma ordem clara do
Senhor para fazê-la. Luz e salvação para os gentios tinham sido o propósito de
Deus desde os dias da antiguidade. Muitos gentios creram e assim se tornou manifesto
que eles foram ordenados para a vida eterna. <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Não sabemos</i> quem é ordenado para a vida eterna, por isso não
podemos prever quem vai crer. Quando encontramos alguém realmente crente, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">sabemos imediatamente</i> que são ordenados
para a vida eterna.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Não somente em Antioquia era
pregada a Palavra, mas também em toda a região circunvizinha; e a prosperidade
da obra provocou tamanha perseguição que Paulo e Barnabé tiveram que partir.
Poderíamos ter considerado desastroso que esses novos discípulos deveriam <i style="mso-bidi-font-style: normal;">achar</i> perseguição e <i style="mso-bidi-font-style: normal;">perder</i> os seus pregadores. A obra em suas almas, no entanto, era de
caráter tão sólido que, em vez de estarem deprimidos, estavam cheios de alegria
e do Espírito Santo. Sem dúvida, os discípulos são mais frequentemente
prejudicados pela prosperidade do que pela perseguição.<o:p></o:p></span></span></div>
<br />Luiz Amalfihttp://www.blogger.com/profile/14594347137499709133noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5960666648489156053.post-34647280812606724732019-06-16T19:53:00.002-03:002019-06-16T19:53:08.563-03:00ATOS 12 <br />
<h1 align="left" style="text-align: left;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: small;">ATOS 12<o:p></o:p></span></h1>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Este capítulo tem um pouco a
natureza de um parêntese. Somos novamente levados de volta à Jerusalém, para
ouvir sobre a perseguição de Herodes aos santos e sobre como Deus lidou com
ele. Tiago, o irmão de João, caiu como vítima. Ele foi um dos três especialmente
favorecidos no monte da Transfiguração, no Getsêmani e em outras ocasiões. Por
que o Senhor não interferiu em seu favor, como fez com Pedro, quem pode dizer?
Mas Ele não o fez, e o primeiro do grupo apostólico caiu. Herodes estava procurando
o favor dos judeus, assim como Pilatos estava quando crucificou o Senhor; e,
vendo que os judeus estavam satisfeitos, ele passou a prender Pedro. Então,
novamente, encontramos o judeu fazendo a parte que trouxe sobre eles <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“a ira </b>...<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> até ao fim </b>[<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">ao máximo</b> –
JND]<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">”</b>, de acordo com 1
Tessalonicenses 2:14-16.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A prisão de Pedro colocou a Igreja
de joelhos. Seu apelo era para Deus e não para o homem. As últimas dez palavras
do versículo 5 apresentam de maneira notável a essência da oração eficaz. Foi <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“a Deus”</b> e, portanto, oração <i style="mso-bidi-font-style: normal;">verdadeira</i>. Era <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“da igreja”</b> e, portanto, uma oração <i style="mso-bidi-font-style: normal;">unida</i>. Era <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“por ele”</b> e,
portanto, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">definida</i> – não se perdendo
entre centenas de pedidos, mas concentrada em um objeto especial. Foi <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“sem cessar”</b> e, portanto, fervorosa e insistente
– o tipo de oração que obtém respostas, de acordo com Lucas 18:1 e Tiago 5:16.
A oração da Igreja trouxe um anjo do céu para libertar.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Herodes tinha seu prisioneiro
nas mãos de dezesseis soldados, acorrentados e trancados atrás das grades:
rumores sobre libertações anteriores devem ter chegado aos seus ouvidos. Todas
estas coisas foram como nada diante do anjo, e Pedro foi conduzido à liberdade.
Muitos ainda estavam orando na casa de Maria, mãe de Marcos e irmã de Barnabé. Para
ali Pedro se dirigiu. Enquanto eles ainda estavam suplicando a Deus pela
libertação de Pedro, o homem libertado bateu na porta. Oh! A resposta à oração
deles estava ali. Eles dificilmente puderam acreditar, e nisso eles eram muito
parecidos conosco. A resposta de Deus foi além de sua fé.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Os judeus ficaram
desapontados e Herodes foi frustrado quanto à sua presa. As únicas pessoas que
morreram no dia seguinte foram os desafortunados soldados responsáveis pela
guarda de Pedro.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Mas Deus não tinha terminado
com Herodes, embora Herodes tenha terminado com Pedro. O infeliz rei
glorificou-se diante do povo de Tiro e Sidom com o trono e a vestimenta da
realeza e fazendo-lhes uma declamação pública. Foi um enorme sucesso
diplomático, e o povo lhe concedeu, e ele aceitou, honras devido a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“um deus”</b> (ARA). Naquele momento, o
anjo do Senhor o feriu. Ele, um mero mortal, aceitou honras que eram devidas a
Deus. Hoje homens poderosos, ainda que mortais, estão chegando perto de fazer a
mesma coisa, e poderemos ainda vê-los desaparecer de maneira miserável do palco
da vida.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Duas vezes neste capítulo
recebemos o anjo do Senhor tocando. Ele <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“tocou
o lado de Pedro”</b> (ARA) e, como resultado, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“<i style="mso-bidi-font-style: normal;">o despertou</i>”</b>. Ele <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“feriu”</b> Herodes e instantaneamente <i style="mso-bidi-font-style: normal;">o derrubou</i>, pois ele foi <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“comido de vermes e expirou”</b>. A carne
humana tem sido frequentemente comida de vermes após a morte, mas no caso de
Herodes, foi antes da morte. Um fim mais horrível dificilmente poderia ser
concebido. Com Tiago, Herodes foi autorizado a ter a sua pequena diversão; com
Pedro, ele foi frustrado; e então Deus fez dele um tolo, exigindo sua alma em
meio a cenas de miséria e angústia indescritíveis.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O versículo 24 nos fornece um
contraste impressionante. À medida que os vermes cresciam e se multiplicavam no
corpo miserável de Herodes, a Palavra de Deus crescia e se multiplicava nos
corações de muitos. Quando agrada a Deus derrubar um adversário, Ele não precisa
Se esforçar: alguns vermes bastarão para cumprir o Seu fim. A Palavra de Deus é
aquela que realiza o seu fim de bênção nas almas dos homens.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O versículo 25 retorna ao
assunto do último versículo do capítulo anterior. Barnabé e Saulo tinham ido a
Jerusalém com a oferta dos santos de Antioquia, e tendo cumprido este serviço
eles retornaram, levando Marcos com eles. Ao abrirmos o próximo capítulo,
nossos pensamentos se centram uma vez mais em Antioquia e no trabalho ali.<o:p></o:p></span></span></div>
<br />Luiz Amalfihttp://www.blogger.com/profile/14594347137499709133noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5960666648489156053.post-13256028004457815172019-05-28T11:42:00.003-03:002019-06-16T19:52:28.346-03:00ATOS 11<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">ATOS 11<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; line-height: 115%;">Este capítulo abre com a
agitação que foi criada em Jerusalém por esses acontecimentos em Cesareia.
Aqueles que tinham fortes preconceitos judaicos contenderam com Pedro sobre
suas ações. Isso levou Pedro a repassar o assunto desde o princípio e
apresentá-lo em ordem, para que todos pudessem ver que a coisa era manifestamente
de Deus. É notável que o Espírito de Deus tenha pensado que seria bom registrar
o próprio relato de Pedro, bem como o que Lucas nos deu como historiador, no
capítulo anterior. Isso enfatiza a importância do que aconteceu de forma tão privada
na casa do oficial romano. Na verdade, foi um evento que marcou época.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; line-height: 115%;">Na narrativa de Pedro,
naturalmente temos o lado dele da história, e não o de Cornélio. No entanto,
ele nos fornece um detalhe sobre a mensagem do anjo a Cornélio, que não é
mencionado no capítulo anterior. Pedro deveria lhe dizer <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“palavras”</b>, pelas quais ele e toda a sua casa deveriam ser <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“salvos”</b>. A lei <i style="mso-bidi-font-style: normal;">exige</i> <i style="mso-bidi-font-style: normal;">obras</i> dos homens: o
evangelho <i style="mso-bidi-font-style: normal;">traz</i> <i style="mso-bidi-font-style: normal;">palavras</i> aos homens, e essas palavras os levam à salvação, se
crerem. Note também que eles não foram <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“salvos”</b>
até que ouviram o evangelho, e creram nele; embora sem dúvida houvesse uma obra
de Deus no coração dessas pessoas, que as levou a buscá-Lo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; line-height: 115%;">Nos versículos 15 e 16, vemos
que Pedro reconheceu, no dom do Espírito a Cornélio, o batismo do Espírito,
suplementar àquele que fora realizado em Jerusalém no princípio. Era Deus
fazendo aos gentios crentes o que Ele havia feito anteriormente aos judeus
crentes. Deus colocou os dois no mesmo patamar e quem era Pedro ou qualquer
outra pessoa para resistir a Deus?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Este relato claro e direto dado por Pedro
silenciou toda a oposição. De fato, a graça trabalhou de tal forma nos corações
daqueles que se opuseram, que eles não apenas reconheceram que Deus havia
concedido aos gentios <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“arrependimento
para a vida”</b>, mas eles glorificaram a Deus por fazer isso. Eles atribuíram
o arrependimento ao dom de Deus, assim como fé é atribuída ao Seu dom em
Efésios 2:8.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; line-height: 115%;">Com o versículo 19, deixamos
Pedro e retomamos o fio de Atos 8:1. Nesse meio tempo, tivemos o trabalho
evangelístico de Filipe, a conversão de Saulo, que é o apóstolo dos gentios e
as atividades de Pedro, culminando em sua abertura formal da porta da fé aos
gentios. Descobrimos agora que enquanto a massa de crentes espalhados pela
perseguição levava o evangelho com eles, mas pregavam-na apenas aos judeus,
havia alguns de Chipre e Cirene que chegaram a Antioquia e começaram a pregar
aos gregos, declarando Jesus como Senhor – porque de fato Ele é o <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Senhor de TODOS</i>. Esses homens, então,
começaram a evangelizar os gentios – exatamente a ocupação especial que o
Espírito Santo tinha agora em mãos. Como consequência surpreendentes resultados
surgiram. A mão de Deus trabalhava com eles, embora fossem homens sem nenhuma
nota especial, e uma grande multidão creu e se converteu ao Senhor.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; line-height: 115%;">Assim, a primeira igreja
gentia foi formada, e o trabalho atingiu rapidamente dimensões que atraem a
atenção da igreja em Jerusalém, e os levou a enviar Barnabé para visitá-los.
Barnabé veio e imediatamente reconheceu uma verdadeira obra da graça de Deus.
Em vez de ficar com ciúmes de que outros, além dele ou dos líderes em
Jerusalém, tivessem sido usados por Deus para isso, ele ficou contente e
promoveu o trabalho por meio de suas exortações. Ele era um homem de bem e
cheio do Espírito Santo e de fé, e por isso não se importava com sua própria
reputação, mas com a glória de Cristo. Sua exortação era de que, como haviam
começado com <i style="mso-bidi-font-style: normal;">fé no Senhor</i>,
continuassem a <i style="mso-bidi-font-style: normal;">se apegar ao Senhor</i>
com propósito de coração. A obra da graça de Deus era o que importava a
Barnabé, não importando por quem fosse efetuada. Quão bom teria sido se o
espírito de Barnabé tivesse prevalecido durante toda a história da Igreja.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; line-height: 115%;">Outra coisa caracterizou este
bom homem, Barnabé, foi que ele evidentemente reconheceu suas próprias
limitações. Ele sentiu que outro que não ele mesmo seria aquele a ser especialmente
usado para instruir esses gentios convertidos, e assim ele partiu para buscar Saulo.
Barnabé parece ter sido o exortador e Saulo o mestre, e durante um ano inteiro
eles se entregaram a esse trabalho. E em Antioquia, bastante significativo, o
nome <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Cristão”</b> surgiu pela primeira
vez. Deve-se notar como o senhorio de Cristo é enfatizado neste relato do
trabalho em Antioquia; e onde Cristo é, de coração sincero e consistente, reconhecido
como Senhor, ali os crentes se comportam de tal maneira que fazem com que os
espectadores a nomeá-los Cristãos. Ao chegarmos em Atos 26, descobrimos que
Agripa conhece a denominação. Em 1 Pedro 4:16, encontramos o Espírito de Deus
aceitando a denominação como adequada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; line-height: 115%;">No final deste capítulo,
temos permissão para ver como livremente os servos de Deus, como os profetas,
se moviam entre as várias igrejas. Os dons, concedidos à Igreja, devem ser
usados de maneira universal e não meramente local. E aconteceu que, por meio
de Ágabo, um profeta de Jerusalém, a igreja de Antioquia foi informada de uma
fome vindoura e tomou medidas com antecedência para atender às necessidades dos
santos na Judeia. Assim cedo os crentes gentios tiveram oportunidade de
expressar amor pelos seus irmãos judeus.<o:p></o:p></span></div>
<br /></div>
Luiz Amalfihttp://www.blogger.com/profile/14594347137499709133noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5960666648489156053.post-72192903027483286892019-05-28T11:41:00.004-03:002019-06-16T19:51:09.369-03:00ATOS 10<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">ATOS 10<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A primeira coisa no capítulo
é o ministério angélico a Cornélio, pelo qual ele é direcionado a enviar homens
a Jope e chamar a Pedro. Nenhuma dificuldade surgiu aqui, pois Cornélio
imediatamente fez o que lhe foi dito. O anjo, como notamos, não encurtou uma
longa história dizendo por si mesmo a mensagem a Cornélio. A <i style="mso-bidi-font-style: normal;">mensagem</i> da graça só pode ser
corretamente contada por um homem que ele mesmo seja um <i style="mso-bidi-font-style: normal;">objeto</i> da graça. Então, Pedro deve ser chamado. Deus tinha respeito
pelas orações e esmolas de Cornélio, pois expressavam a sincera busca de seu
coração por Deus. Se, depois de ouvir o evangelho, ele tivesse ignorado sua
mensagem e continuado com suas orações e esmolas, teria sido um assunto
diferente. Então elas não teriam <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“subido
para memória diante de Deus”</b>.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Em seguida vem o relato dos tratamentos
preliminares de Deus com Pedro por meio de um êxtase. Havia mais dificuldade
aqui, pois ele ainda estava preso aos seus pensamentos judaicos, e destes ele
tinha que ser libertado. Os ouvintes estavam prontos, mas o pregador tinha que ser
aprontado para partir. O registro é que ele <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“subiu ao terraço para orar”</b>, consequentemente ele estava na
atitude correta para receber a orientação necessária. Não havia apenas um que
era <i style="mso-bidi-font-style: normal;">buscador em oração</i>, mas também um
que era <i style="mso-bidi-font-style: normal;">servidor em oração</i>. Daí
resultados notáveis aconteceram.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O grande lençol que Pedro viu
descendo de um céu aberto e que continha em suas dobras todos os tipos de
criaturas limpas e impuras, foi recebido acima no céu. Pedro foi convidado a
satisfazer sua fome tomando dele, e ele poderia ter feito isso selecionando um
animal limpo para sua comida. No entanto, eles estavam todos misturados, então Pedro
recusou. Foi-lhe dito, no entanto, que Deus poderia purificar o impuro: que, na
verdade, Ele o fizera e o que Ele limpara não era para chamar de comum. Isso
aconteceu três vezes, de modo que o significado disso pôde aprofundar na mente
de Pedro. Podemos ver na visão uma figura apta do evangelho, que vem de um céu
aberto, que abraça em suas dobras uma multidão, entre as quais se encontram
muitos gentios, que eram cerimonialmente impuros; mas todos eles purificados
pela graça e finalmente levados para o céu.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A princípio, Pedro duvidou do
significado de tudo isso, pois preconceitos antigos morrem lentamente; mas,
enquanto continuava a ponderar, a situação foi esclarecida com a chegada dos
mensageiros de Cornélio. O Espírito instruiu-o claramente a ir com eles e,
assim, levar o evangelho ao romano que buscava. O <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“impuro”</b> gentio deveria ser salvo.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Em Atos 8, vimos com que
precisão Deus planejou a interceptação da carruagem etíope por Filipe. Agora
vemos os servos de Cornélio chegando no preciso momento para assentar as
instruções divinas à mente de Pedro. A coisa era de Deus, e Pedro foi
irresistivelmente levado adiante.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Chegando a Cesareia, tudo
estava pronto na casa de Cornélio. Ele também estava consciente de que a coisa
era de Deus, e assim ele não teve nenhuma dúvida quanto a Pedro vindo, e ele
convocou um número de pessoas que, como ele, buscavam direção de Deus. O
versículo 25 nos revela o estado de espírito reverente e submisso que marcou
Cornélio. Ele levou sua reverência longe demais; ainda que não fosse pouca
coisa que o arrogante romano caísse aos pés de um humilde pescador galileu.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Pedro encontrou-se agora na
presença de um grande número de gentios, e suas palavras de abertura a Cornélio
mostram como ele aceitou a instrução transmitida a ele pela visão. A resposta
de Cornélio revela como ele simplesmente acreditou na mensagem do anjo e
prontamente obedeceu a ela. Ele havia aceitado a gentil repreensão de Pedro
quando afirmou: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Eu também sou <i style="mso-bidi-font-style: normal;">homem</i>”</b>, embora soubesse que <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Deus</i> estava trabalhando e que a reunião
seria realizada como que em Sua presença. Ele, portanto, colocou a si mesmo e toda
a audiência como <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“aqui na presença de
Deus”</b> (ARA), pronto para ouvir do pregador <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“tudo o que te foi ordenado por Deus”</b>. Eles estavam prontos para
ouvir tudo. Muitas pessoas não se importam em ouvir coisas agradáveis e
reconfortantes, enquanto se opõem aos anúncios mais severos que o evangelho
faz.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Pedro abriu seu discurso com
mais um reconhecimento de que agora ele percebia que Deus teria respeito a toda
alma que sinceramente O buscasse, de acordo com a luz que ele pudesse ter, não
importando a que nação ele pertencesse. A graça de Deus estava agora fluindo
ricamente para além das fronteiras de Israel, embora a palavra que Deus enviara
em conexão com Jesus Cristo, pessoalmente presente entre os homens, tivesse
sido dirigida apenas aos filhos de Israel. Ainda assim, aquela palavra havia
sido bem publicada na Galileia e na Judeia, e Cornélio e seus amigos sabiam
disso, sendo residentes naquelas partes. As coisas que aconteceram na vida e na
morte de Jesus Nazareno eram bem conhecidas por eles.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Então Pedro poderia dizer: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Esta palavra, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">vós bem sabeis</i>”</b>. Havia, no entanto, coisas que <i style="mso-bidi-font-style: normal;">eles não sabiam</i>; e são esses assuntos
essenciais que ele passou a desvendar. A morte de Jesus foi um espetáculo
público e todos sabiam disso. Sua ressurreição havia sido testemunhada por
poucos e o relato comum a negava. A negação tinha o apoio das autoridades
religiosas, como aprendemos em Mateus 28:11-15. Por isso Pedro agora anunciou a
extraordinária notícia de que o crucificado Jesus havia sido ressuscitado de
entre os mortos por um ato de Deus, que ele e seus companheiros apóstolos
realmente O viram, comeram com Ele, e receberam d’Ele uma ordem sobre o que
deveriam pregar aos outros. Nos versículos 42 e 43, Pedro anunciou o que lhes
foi ordenado fazer.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Esses versículos nos dão os
dois temas de sua pregação, dois anúncios que devem ter chegado com grande
poder a seus ouvintes gentios. Primeiro, o Jesus, a Quem os homens crucificaram,
é ordenado por Deus para ser o Juiz tanto dos vivos como dos mortos. Sua
crucificação foi um ato de judeus e gentios. Cornélio devia estar familiarizado
com os detalhes, e conhecia alguns que participaram dela, se é que, na verdade,
ele mesmo não estivesse envolvido. Ele estava informado de Sua vergonha e
desonra e aparente fracasso. Bem, o desprezado Jesus deve vir no devido tempo
como o Juiz universal. O destino de todos os homens está em Suas mãos. Que
declaração surpreendente! Calculado para destruir todos os adversários com
terror!<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Segundo, antes que este Juiz
Se assente no trono do julgamento, todos os profetas testificam que há perdão
oferecido em Seu nome. Esse perdão é recebido por <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“todo aquele que n’Ele crer”</b>. Perdão por meio do Nome do Juiz!
Poderia alguma coisa ser mais estável e satisfatória do que isso? O Juiz Se
tornou o Fiador para os homens pecadores e, portanto, o crente n’Ele recebe a
remissão de pecados, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">antes</i> que o dia
amanheça, quando serão realizados os grandes julgamentos para os vivos e para
os mortos.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Cornélio e seus amigos <i style="mso-bidi-font-style: normal;">creram</i>. A fé estava presente em seus
corações antes mesmo de ouvirem a mensagem. Ao ouvi-la, a fé deles
imediatamente a abraçou, e Deus sinalizou esse fato instantaneamente
concedendo-lhes o dom do Espírito Santo. Sua fé saltou como o relâmpago e foi
imediatamente seguida pelo estrondo do Espírito Santo. O Espírito foi derramado
sobre esses gentios crentes, assim como Ele havia sido no princípio sobre os
judeus crentes, seguido com o sinal das línguas. Os dois casos eram idênticos,
e desta forma <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“os fieis que eram da
circuncisão”</b> que tinham vindo com Pedro tiveram todas suas dúvidas
dissipadas. Não havia nada a fazer a não ser batizar esses gentios. Se Deus os havia
batizado pelo Espírito no um só corpo, os homens não poderiam negar a eles a
entrada entre os crentes na Terra pelo batismo com água.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Existe exatamente essa
diferença entre Atos 2 e este capítulo, que lá os que perguntavam tiveram que
se submeter primeiro ao batismo com água, e então deveriam receber a promessa
do Espírito. Eles tiveram que cortar seus elos com a massa rebelde de sua nação
antes de serem abençoados. Aqui Deus deu o Espírito primeiro, pois se Ele não
tivesse feito isso, os preconceitos judaicos teriam levantado um muro contra o
batismo e a recepção deles. Assim, Deus Se adiantou a eles: na verdade, todo o
capítulo nos mostra como essa abertura da porta da fé para os gentios foi o movimento
da mão de Deus no cumprimento de Seu propósito. Também nos mostra que nenhuma
lei rígida pode ser estabelecida quanto à recepção do Espírito. É <i style="mso-bidi-font-style: normal;">sempre</i> o resultado de fé, mas pode ser <i style="mso-bidi-font-style: normal;">com</i> ou <i style="mso-bidi-font-style: normal;">sem</i> o batismo, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">com</i> ou <i style="mso-bidi-font-style: normal;">sem</i> a imposição de mãos apostólicas –
veja Atos 19:6.<o:p></o:p></span></span></div>
<br /></div>
Luiz Amalfihttp://www.blogger.com/profile/14594347137499709133noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5960666648489156053.post-90659606849491979112019-05-28T11:27:00.004-03:002019-06-16T19:50:21.623-03:00ATOS 9<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">ATOS 9<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Saulo estava ainda cheio de
zelo furioso e perseguidor quando o Senhor o interceptou no caminho de Damasco,
e Se revelou a ele em um resplendor de luz celestial, que brilhou não apenas ao
redor dele, mas também em sua consciência. Podemos discernir na narrativa as
características essenciais que marcam toda conversão verdadeira. Havia a luz
que penetra na consciência, a revelação do Senhor Jesus ao coração, a convicção
do pecado nas palavras: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Por que Me
persegues?”</b> e o colapso de toda a oposição e importância própria nas
humildes palavras: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Senhor, que queres
que eu faça?”</b> (AIBB) Quando Jesus é descoberto, quando a consciência é
convencida do pecado, quando há humilde submissão a Jesus como Senhor, então há
uma conversão verdadeira, embora haja muito que a alma ainda precise aprender.
Os tratamentos do Senhor eram intensamente pessoais para Saulo, pois seus
companheiros, embora maravilhados, não entendiam nada do que havia acontecido.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Por essa tremenda revelação
do Senhor, Saulo estava literalmente cego para o mundo. Levado para Damasco,
ele passou três dias que nunca esqueceria; dias em que o significado da
revelação aprofundou em sua alma. Estando cego, nada distraiu sua mente, e seus
pensamentos nem foram desviados para comida ou bebida. Como preliminar ao seu serviço,
Ezequiel sentou-se entre os cativos em Quebar e ficou <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“ali sete dias, pasmado no meio deles”</b> (Ez 3:15). Saulo ficou
espantado em Damasco por apenas três dias, mas suas experiências foram de uma
ordem muito mais profunda. Podemos ter um vislumbre delas lendo 1 Timóteo
1:12-17. Ele ficou pasmado com sua própria culpa colossal como o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“principal”</b> dos pecadores, e ainda mais
com a excedente abundância da graça do Senhor, de modo que ele obteve
misericórdia. Naqueles três dias ele evidentemente passou por um processo
espiritual de morte e ressurreição. As fundações foram colocadas em sua alma
daquilo que mais tarde ele expressou assim: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive
em mim”</b> (Gl 2:20).<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Durante esses três dias Saulo
teve uma visão de um homem chamado Ananias entrando e colocando as mãos sobre
ele para que pudesse receber sua visão, e no final desses dias a visão se
materializou. Ananias chegou, fazendo o que lhe foi dito, e dizendo a Saulo que
ele era apenas o mensageiro do Senhor – Jesus mesmo, e que ele não apenas iria receber
sua visão, mas que seria cheio do Espírito Santo. Nesse tempo Saulo era um crente,
pois o Espírito é dado apenas para os crentes.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O trabalho essencial na alma
de Saulo foi realizado, um servo humano é usado pelo Senhor. Duas coisas sobre
esse servo são dignas de nota. Primeiro, ele era apenas <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“um certo discípulo”</b>, evidentemente sem destaque especial. Era
apropriado que o único homem que de alguma forma ajudasse Saulo fosse muito
humilde. Saulo tinha sido muito proeminente como adversário e logo seria muito
proeminente como servo do Senhor. Ele foi ajudado por um discípulo que era indistinto
e reservado, mas que estava perto o suficiente do Senhor para receber Suas
instruções e conversar com Ele. Muitas vezes é assim nos caminhos de Deus. Em
segundo lugar, Ananias habitava em Damasco, e assim foi um daqueles contra os
quais Saulo estava respirando ameaças e mortes. Então, um daqueles a quem Saulo
teria matado foi enviado para chamá-lo, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“irmão
Saulo”</b>, para abrir os olhos, e para que ele pudesse ser cheio do Espírito
Santo. A maldade de Saulo era correspondida com bondade desta maneira constrangedora.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Os dias de cegueira de Saulo,
tanto física como mental, estavam agora terminados: ele foi batizado em Nome
daqu’Ele que antes desprezava e odiava e se relacionava com as próprias pessoas
que ele pensara destruir, pois ele havia se tornado um deles. Ele havia sido
chamado como <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“um vaso escolhido”</b>, de
maneira tão direta que seu serviço começou imediatamente. Jesus havia sido
revelado a ele como o Cristo, e como o Filho de Deus, então ele O pregou assim
e provou pelas Escrituras que Ele era o Cristo, para confundir seus antigos
amigos. Os amigos, porém, rapidamente se tornaram seus amargos inimigos e tomaram
conselho em matá-lo, mesmo que não muito antes ele ter pensado em matar os
santos. Ele havia planejado entrar em Damasco com certa dose de pompa como aquele
que vinha com plenos poderes da hierarquia em Jerusalém. Na verdade, ele entrou
como um homem humilde e cego; e a deixou de maneira constrangedora – encolhido
num cesto, como um fugitivo do ódio judaico.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Desde o início, Saulo teve
que provar por si mesmo as mesmas coisas que estivera infligindo aos outros.
Chegando de volta a Jerusalém, os discípulos desconfiaram dele, como era muito
natural, e a intervenção de Barnabé era necessária antes que eles o recebessem.
Barnabé pôde atestar a intervenção do Senhor e a conversão de Saulo, e agiu
como uma carta de recomendação dele. Em Jerusalém, Saulo testemunhou
corajosamente e entrou em conflito com os gregos, possivelmente os mesmos
homens que tinham sido tão responsáveis em relação à morte de Estêvão. Agora
eles matariam o homem que segurou as roupas daqueles que mataram Estêvão. Em
tudo isso podemos ver o funcionamento do governo de Deus. O fato de o Senhor
ter demonstrado uma misericórdia tão surpreendente em sua conversão, não o
eximiu de colher dessa maneira governamental aquilo que ele havia semeado.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Ameaçado novamente de morte, Saulo
teve que partir para Tarso, sua cidade natal. Pode-se imaginar de onde veio
aquela visita à Arábia, a qual ele escreve em Gálatas 1:17. Achamos que foi
provavelmente durante os <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“muitos dias”</b>,
dos quais fala o versículo 23 do nosso capítulo, pois ele nos diz que retornou <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“outra vez a Damasco”</b>. Se isto é assim,
a fuga de Damasco sobre o muro ocorreu após seu retorno da Arábia. Seja como
for, foi a sua partida para a distante Tarso, que inaugurou o período de
descanso e edificação para as igrejas, o que levou a uma multiplicação de seus
números.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">No versículo 32, voltamos às
atividades de Pedro, para que possamos ver que o Espírito de Deus não deixou de
trabalhar por meio dele enquanto trabalhava tão poderosamente em outros
lugares. Houve, em primeiro lugar, um grande trabalho em Lída por meio do levantamento
do homem paralisado. Então, em Jope, Pedro foi usado para trazer Dorcas de
volta à vida, e isso levou muitos naquela cidade a crer no Senhor. Isso também
levou Pedro a ficar muito tempo na casa de Simão, o curtidor.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Enquanto isso, também o Espírito
de Deus estivera em ação no coração de Cornélio, o centurião romano, o qual era
marcado como fruto da piedade e de temor de Deus, com esmola e oração a Ele.
Agora chegara a hora de trazer este homem e seus amigos de mesma opinião para a
luz do evangelho. Ora a Pedro foram dadas <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“as
chaves do reino dos céus”</b> (Mt 16:19); assim como ele usou as chaves no dia
de Pentecostes para admitir a eleição entre os judeus, agora é sua vez de admitir
esta eleição entre os gentios. Este capítulo relatou como Deus chamou e
converteu o homem que seria o apóstolo dos gentios, o próximo conta como Pedro
foi libertado de seus preconceitos e levou a abrir a porta da fé aos gentios,
abrindo assim o caminho para o ministério subsequente do apóstolo Paulo.<o:p></o:p></span></span></div>
<br /></div>
Luiz Amalfihttp://www.blogger.com/profile/14594347137499709133noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5960666648489156053.post-66750298235272700092019-05-28T11:26:00.004-03:002019-06-16T19:49:36.376-03:00ATOS 8<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">ATOS 8 <o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 2cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Não satisfeitos com a morte
de Estêvão, os líderes religiosos em Jerusalém neste momento lançaram a
primeira grande perseguição contra a Igreja, e nisso Saulo teve uma
participação proeminente. Ele assolou a Igreja como um lobo, invadindo a
privacidade das casas para prender suas vítimas. Como resultado, os discípulos
foram dispersos pelas províncias da Judeia e Samaria. Ora, de acordo com as
palavras do Senhor aos Seus discípulos em Atos 1:8, essas províncias deveriam
vir após Jerusalém, e antes que sua missão se estendesse até os confins da Terra;
Então, novamente, foi um caso de Deus fazer que a ira do homem servisse ao Seu
propósito. No entanto, notavelmente, os apóstolos, a quem a comissão foi dada,
foram as exceções à regra. Eles ainda permaneciam em Jerusalém.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 2cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Sendo assim, a narrativa
deixa de noticiar os atos dos apóstolos e continua com aqueles que foram
evangelizar em toda parte, e particularmente com Filipe, outro dos sete. Ele
foi para a cidade de Samaria e pregou; o poder de Deus estava com ele e as
maravilhosas bênçãos se seguiram, como sempre acontece quando um servo de Deus
se move na linha direta do propósito de Deus. A semeadura entre os samaritanos
havia sido feita pelo próprio Senhor, conforme registrado em João 4. Então
muitos disseram não apenas: <b>“não é este
o Cristo?”</b> (Jo 4:29), mas também: <b>“Este
é realmente o Cristo”</b> (Jo 4:42). Ora Filipe, vindo a eles, <b>“lhes pregava a Cristo”</b>, como aqu’Ele
que havia morrido, ressuscitado e agora estava em glória; Como consequência, um
grande momento de colheita aconteceu. Houve um grande gozo naquela cidade.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 2cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Sendo recebida a mensagem de
Filipe, ele começou a pregar entre eles <b>“acerca
do reino de Deus”</b>, e isso levou multidões a serem batizadas. Entre eles
estava Simão, o mágico, que também <b>“creu”</b>
e foi batizado. Ele se achou, como mostra o versículo 7, na presença de um poder
muito maior que os espíritos impuros, com os quais ele anteriormente tinha negócio.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 2cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A coisa notável sobre a obra
em Samaria era que, embora muitos cressem no evangelho e fossem batizados,
nenhum deles recebeu o dom do Espírito Santo. A ordem que Pedro propôs em Atos
2:38 não foi observada no caso dos samaritanos. Deus assim ordenou,
acreditamos, por uma razão especial. Houve rivalidade religiosa entre Jerusalém
e Samaria, como João 4 testemunha, e, portanto, deve ter havido uma forte
tendência a levar esse antigo preconceito para as novas condições. Isso
significaria uma igreja samaritana independente, se não em rivalidade, de uma
igreja em Jerusalém; e assim qualquer expressão prática do <b>“um só corpo”</b> teria sido posta em perigo mesmo antes que a verdade
fosse revelada. E assim, eles só receberam o Espírito quando Pedro e João
tinham descido e colocado as mãos sobre eles, e assim formalmente identificando
os apóstolos e a igreja em Jerusalém com esses novos crentes em Samaria. A
unidade da Igreja foi preservada.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 2cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Quando o Espírito Santo foi
dado, foi desenhada uma linha que demarcava aquilo que era verdadeiro daquilo
que era falso. Nem todos os batizados se mostram verdadeiros, mas o Espirito só
é dado àqueles que são verdadeiros. Por isso, em Samaria, o batizado Simão
ficou sem o Espírito Santo. Os versículos 12 e 16 nos mostram que o batizado
professa a entrada no reino de Deus e toma sobre si o nome do Senhor Jesus,
como seu novo Senhor, assim como o antigo Israel foi batizado a Moisés – ver 1
Coríntios 10:2. Simão se submeteu a tudo isso, no entanto, quando o teste veio,
a realidade não foi encontrada nele. Ele nunca teria dito: <b>“Dai-me também a mim esse poder”</b>, se ele já o possuísse. Ele sequer
entendeu isso, como provado por sua oferta de dinheiro.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 2cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Deve ter sido um grande golpe
para Simão, que anteriormente dominou o povo de Samaria por seus feitos
sobrenaturais, encontrar uma multidão agora possuindo um poder, na presença do
qual seus próprios atos sombrios eram como nada. Eles possuíam o dom do
Espírito Santo, e ele havia sido deixado de fora. Isso o levou a se expor
completamente oferecendo dinheiro aos apóstolos. Ele desejava comprar não
apenas o Espírito para si, mas também o poder de transmiti-Lo aos outros pela
imposição de suas mãos. Ele sentia, sem dúvida, que se tal poder pudesse ser
seu, qualquer dinheiro aplicado em sua compra seria um investimento muito
lucrativo.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 2cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Esta é a terceira revolta
registrada do mal dentro do círculo daqueles que foram batizados: primeiro,
Ananias; segundo, o murmúrio das viúvas negligenciadas; terceiro, Simão, o mágico.
Em cada caso, você percebe, o <i>dinheiro</i>
estava envolvido. Neste terceiro caso, vemos o começo do esforço satânico para
transformar a fé pura em Cristo em uma religião que gera dinheiro. Em Samaria,
era apenas um córrego fluindo por meio de um homem. Logo aumentou em uma
inundação, varrendo imensas riquezas para Roma. No sistema religioso que tem
seu centro lá, tudo o que é suposto ser um dom de Deus pode ser comprado com
dinheiro.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 2cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Pedro não poupou Simão, o
mágico. Ele disse claramente que esse pensamento atroz dele significava que seu
coração não estava correto para com Deus, que ele estava inteiramente fora da
verdadeira fé em Cristo e que tanto ele como seu dinheiro pereceriam. As palavras
de Pedro certamente foram proféticas da desgraça que, finalmente, dominaria o
grande sistema eclesiástico, que por meio dos séculos transformou o Cristianismo
na “religião do dinheiro”.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 2cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Houve um raio de esperança
para Simão, que Pedro manteve para ele, no versículo 22. Ele poderia se
arrepender e, portanto, o perdão para ele ainda era uma possibilidade. Observe
como o próprio propósito de seu coração é caracterizado como maldade, sem se
referir às suas palavras; uma ilustração disso, da afirmação de que <b>“o propósito do tolo é pecado”</b> (Pv
24:9). Estando ainda em escravidão ao dinheiro, ele ainda estava em laço de iniquidade
e amargura. O amor ao dinheiro é <b>“a raiz
de <i>toda a espécie</i> de males”</b>; isto
é, de todo tipo de mal, uma grande parte da amargura que enche a Terra, brota
dele. Pedro disse a Simão para orar a Deus; mas a partir de sua resposta,
registrada no versículo 24, parece que ele não tinha o arrependimento que o
levaria a orar por si mesmo, e desejava ter certeza da intercessão de Pedro em
seu favor sem pagar por isso. Multidões desde aquele dia pagaram quantias
consideráveis na esperança de obter a intercessão de Pedro!<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 2cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Os apóstolos demoraram a sair
de Jerusalém, como nos disse o versículo 1 de nosso capítulo. Filipe tinha sido
o pioneiro em Samaria, mas agora que Pedro e João haviam descido, eles ainda
ministravam a Palavra aos convertidos, e também evangelizavam em muitas aldeias
samaritanas em sua jornada de retorno. No entanto, havia mais trabalho pioneiro
a ser feito e, quanto a isso, o anjo do Senhor não falou aos apóstolos, mas a
Filipe.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 2cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A obediência pronta e simples
de Filipe às instruções do Senhor é muito impressionante. Foi-lhe dito que
deixasse o lugar dos seus trabalhos de sucesso e partisse para a região
desértica a sudoeste de Jerusalém. O registro é o seguinte: <b>“Levante-te e vai”</b>; ele <b>“levantou-se e foi”</b>, embora seus irmãos
possam tê-lo considerado equivocado e excêntrico ao fazê-lo. Se ele não sabia,
ao começar, o objeto de sua jornada, ele logo descobriu, pois seus passos foram
guiados de modo que ele deveria interceptar um importante oficial etíope que
buscava a Deus. Este homem havia feito uma jornada penosa a Jerusalém, de
acordo com a pouca luz que ele tinha. Ele chegou lá tarde demais para obter
qualquer benefício do templo, pois ele não era mais reconhecido como a casa de
Deus. Ele estava muito atrasado para encontrar o Senhor, pois Ele havia sido
rejeitado e ido para o céu. Ele, no entanto, conseguiu um livro importante das Escrituras
do Velho Testamento, e estava em sua jornada de retorno precisando apenas de
uma coisa a mais.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 2cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Era aquela coisa a mais que
Filipe foi enviado para suprir, pois Deus não permitiria que um etíope
estendesse as mãos a Ele sem obter uma resposta. Ele precisava da luz do Novo
Testamento, então, como o Novo Testamento ainda não havia sido escrito, Filipe
foi enviado com a mensagem do Novo Testamento. O Espírito de Deus estava no
controle, portanto, tudo se moveu para o momento exato com suave perfeição. O
etíope tinha acabado de chegar ao meio de Isaías 53, quando Filipe se dirige a ele,
e sua mente aguçada estava cheia da pergunta que esse capítulo inevitavelmente
suscita nos pensamentos de todo leitor inteligente – O profeta fala de si
mesmo, ou <b>“dalgum outro?”</b> foi a
pergunta do etíope. Filipe achou esse texto, e pregou-lhe <b>“JESUS”</b>.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 2cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Tudo o que Filipe contou ao
etíope é resumido para nós por Lucas nesse Santo Nome, e isso é facilmente
entendido quando nos lembramos de como Mateus 1:21 nos introduz a ele e ao seu
significado. Tudo o que o homem precisava – a luz e a salvação – foi encontrado
em JESUS; e enquanto Filipe falava o eunuco achou! Ora, Isaías 53 apresenta
Jesus como aqu’Ele que morreu uma morte expiatória e substitutiva; aqu’Ele cuja
vida foi tirada da Terra, e o etíope, que evidentemente conhecia algo do
batismo e seu significado, desejou ser identificado com Ele em Sua morte. No
batismo somos <b>“identificados com Ele à
semelhança de Sua morte”</b> (Rm 6:5 – JND), e ele sentiu que nada o impedia de
ser identificado dessa maneira com aqu’Ele em Quem ele agora cria. O versículo
37 deve ser omitido por falta de qualquer autoridade real de manuscrito: mesmo
assim, nada impedia, embora ele não fosse judeu, e Filipe o batizou.<o:p></o:p></span></span></div>
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Desta forma, o
primeiro gentio foi alcançado e batizado e enviado em seu caminho de volta ao
seu próprio povo com o conhecimento do Salvador. Filipe desapareceu da vista
dele mais depressa do que se apresentara, mas, como ele não havia crido em Filipe,
mas em Jesus, isso não o perturbava e </span></span></div>
Luiz Amalfihttp://www.blogger.com/profile/14594347137499709133noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5960666648489156053.post-41249296904925755032019-05-28T11:25:00.004-03:002019-06-16T19:48:34.840-03:00ATOS 7<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">ATOS 7<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Sua história começou com Deus
chamando Abraão de seu antigo lugar e associações, para que ele pudesse ir para
a terra da escolha de Deus e ali ser feito uma grande nação. Isso é mostrado em
Gênesis 12:1-3, e foi um evento que marcava uma época, como é evidente quando
notamos que um período de tempo mais longo é condensado em Gênesis 1-11, do que
o período expandido para preencher todo o resto do Velho Testamento. O chamamento
de Abraão marcou um novo início nos caminhos de Deus com a Terra, e com esse
novo início, Estêvão começou seu discurso.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Gênesis nos diz que Jeová <i style="mso-bidi-font-style: normal;">apareceu</i> a Abraão, mas Estêvão o <i style="mso-bidi-font-style: normal;">conheceu</i> e <i style="mso-bidi-font-style: normal;">falou</i> d’Ele em uma nova luz. O Jeová que apareceu a Abraão era o
Deus de glória, o Deus de cenas muito mais gloriosas do que as que podem ser
proporcionadas por este mundo, mesmo no seu melhor e mais belo. Isto é, sem
dúvida, o que explica a fé de Abraão abraçando as coisas celestiais como é
falado em Hebreus 11:10-16. Chamado pelo Deus de glória, ele pelo menos teve
vislumbres da cidade e do país onde a glória habita. Nesta alta nota, Estevão
começou e terminou, como sabemos, com Jesus na glória de Deus.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A principal tendência de seu
notável discurso era evidentemente trazer ao povo a convicção do modo como seus
pais e eles tinham sido culpados de resistir às operações de Deus por Seu
Espírito durante toda a sua história. Ele se concentra particularmente no que
aconteceu quando Deus havia levantado servos para instituir algo novo em sua
história. Houve uma série de novos começos, de maior ou menor importância. O primeiro
havia sido com Abraão, mas depois seguiram José, Moisés, Josué, Davi e Salomão;
todos a quem ele se refere, embora dando muito mais atenção aos três primeiros
do que aos três seguintes. A nenhum destes eles realmente corresponderam, e José
e Moisés foram definitivamente rejeitados logo de início. Ele termina com a
sétima intervenção, que colocou todas as anteriores na penumbra – a vinda do
Justo – e a Ele eles tinham acabado de matar.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Estêvão deixou bem claro que
os líderes judeus de seus dias estavam apenas repetindo, de forma ainda pior, o
pecado de seus antepassados. Os patriarcas venderam José ao Egito porque foram <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“movidos de inveja”</b>; e Mateus registra
os esforços de Pilatos para libertar Jesus, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“porque sabia que por inveja O haviam entregado”</b>. Assim também foi com
Moisés; as palavras que fizeram com que ele fugisse: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Quem te pôs por príncipe e juiz sobre nós?”</b> (Êx 2:14 – ARA) foi
proferida por um de seus irmãos e não por um egípcio. A rejeição veio de seu
próprio povo e não dos de fora. Assim também foi com Jesus.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Êxodo 2 não nos dá a
percepção da reputação e maestria de Moisés no final de seus primeiros quarenta
anos como é dado no versículo 22 do nosso capítulo. Ele era um homem de conhecimento,
oratória e ação, quando sentiu em seu coração identificar-se com seu próprio
povo, que era o povo de Deus. Tendo dado esse passo, deve ter chegado a ele
como um choque terrível o ser recusado por eles. Diante daquelas palavras, ele
fugiu. Ele não temeu a ira do rei, como Hebreus 11:27 nos diz, mas ele não
suportou essa recusa. Ele havia agido na consciência de seus próprios poderes
excepcionais, e agora precisava de quarenta anos de instrução divina no lado de
trás do deserto para aprender que seus poderes não eram nada e que o poder de
Deus era tudo. Em tudo isso, Moisés está em contraste com o nosso Senhor,
embora ele O tipifique na rejeição que teve que suportar.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Este Moisés foi novamente
rejeitado pelos pais deles, quando ele os tirou do cativeiro levando-os ao
deserto. Ao rejeitá-lo, eles realmente rejeitaram a Jeová, e se voltaram para a
idolatria de um tipo muito grosseiro. Mesmo no deserto, e não somente quando na
terra, eles foram negligentes com os sacrifícios de Jeová e se adulteraram com ídolos,
abrindo assim o caminho para o cativeiro babilônico. Deus ainda havia levantado
Davi, e então Salomão construiu a casa. Ora na casa eles se gabavam (veja
Jeremias 7:4) como se a mera posse desses edifícios garantisse tudo, quando
realmente Deus habitava no Céu dos céus, muito acima dos edifícios mais deslumbrantes
da Terra.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">As palavras finais de Estêvão
– versículos 51-53 – são marcadas por grande poder. Elas são como um apêndice
às palavras do próprio Senhor, registradas em Mateus 23:31-36, levando a acusação
à sua terrível conclusão na traição e morte do Justo. A posição deles diante de
Deus estava baseada na lei e, embora a tivessem recebido pela ordenação de
anjos, não a haviam guardado. A lei quebrada pela flagrante idolatria e o
homicídio do Messias; houve as duas grandes denúncias na acusação contra os
judeus, e ambas são proeminentes nas palavras finais de Estêvão.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O Espírito Santo, pelos
lábios de Estêvão, havia virado completamente a mesa sobre seus opressores, e
eles se viram acusados, como se estivessem no banco dos réus, em vez de estarem
sentados no banco dos juízes. A própria repentinidade com que Estêvão abandonou
sua narrativa histórica e lançou a acusação de Deus contra eles, deve ter
acrescentado tremendo poder às suas palavras. Elas penetraram em seus corações
e os agitaram à fúria.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A única pessoa evidentemente calma
era Estêvão. Cheio do Espírito, ele teve uma visão sobrenatural da glória de
Deus, e de Jesus naquela glória, e testificou imediatamente do que viu.
Ezequiel tinha visto <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“a semelhança de um
trono”</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“a semelhança de um homem,
no alto, sobre ele”</b> (Ez 1:26), mas Estevão não via uma mera <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“semelhança”</b>, mas sim o próprio HOMEM,
em pé à direita de Deus. Jesus, uma vez crucificado, é agora o Homem da mão
direita de Deus: Ele é o poderoso Executivo, por Quem Deus administrará o
universo!<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Em seu discurso Estêvão havia
salientado que embora José tivesse sido recusado por seus irmãos, ele se tornou
o salvador deles e, finalmente, todos tiveram que se curvar perante ele. Ele
também lembrou a eles de que, embora Moisés tenha sido inicialmente rejeitado,
ele finalmente se tornou príncipe e libertador de Israel. Agora ele testifica
uma coisa similar, mas muito maior em relação a Jesus: o Justo que eles haviam matado
tornou-Se seu Juiz e, finalmente, para aqueles que O recebem, seu grande e
final Libertador. Em sinal disso, Ele estava em glória, e Estêvão O viu.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Totalmente incapazes de refutar
ou resistir às suas palavras, os líderes judeus apressaram-se a dar a morte a Estêvão,
cumprindo assim as palavras do Senhor, registradas em Lucas 19:14, quando os
cidadãos, odiando o homem nobre que partiu, enviaram uma mensagem após ele
dizendo: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Não queremos que Este reine
sobre nós”</b>. Jesus ainda estava <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“em
pé”</b> (v. 55 – TB) em glória, pronto para cumprir o que Pedro havia dito em
Atos 3:20, se eles tivessem se arrependido. Eles não se arrependeram, mas deram
uma violenta recusa ao apedrejar Estêvão e enviá-lo após seu Mestre.
Proeminente em conexão com este ato perverso estava um jovem chamado Saulo, que
consentiu com a morte de Estevão, e agiu como um tipo de superintendente em sua
execução. Assim, onde a história de Estevão termina, a história de Saulo
começa.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Estevão, o primeiro mártir Cristão,
encerrou sua curta, mas notável carreira à semelhança de seu Senhor. Cheio de
Espírito, sua visão foi preenchida com Jesus em glória. Ele não tinha mais nada
a dizer aos homens; Suas últimas palavras foram dirigidas ao seu Senhor. Ao
Senhor, ele encomendou o seu espírito e, assumindo a atitude de oração, desejou
misericórdia por aqueles que o matavam. Quem poderia ter antecipado uma
resposta tão surpreendente como foi dada por seu exaltado Senhor na conversão
de Saulo, o arqui-homicida? A oração do Senhor Jesus na cruz pelos Seus homicidas
foi respondida pelo envio do evangelho, começando em Jerusalém; a oração de
Estêvão foi respondida com a conversão de Saulo, do que o próprio Saulo nunca se
esqueceu, como é mostrado em Atos 22:20.<o:p></o:p></span></span></div>
<br /></div>
Luiz Amalfihttp://www.blogger.com/profile/14594347137499709133noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5960666648489156053.post-73035611793613702712019-05-28T11:22:00.002-03:002019-06-16T19:47:49.346-03:00ATOS 6<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">ATOS 6<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Por trás de todos os ataques
e dificuldades que confrontaram a Igreja primitiva em Jerusalém estava o grande
adversário, o próprio Satanás. Foi ele que instigou os saduceus à violência e à
tentativa de intimidação. Ele encheu o coração de Ananias para mentir e assim
trazer corrupção, tentando o Espírito do Senhor. Agora que esses ataques
anteriores foram derrotados, ele se move de uma maneira mais sutil, explorando
pequenas diferenças que existiam dentro da própria Igreja. Os <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“gregos”</b> de quem fala o primeiro versículo
deste capítulo, não eram gentios, mas judeus de fala grega, vindos das terras
de sua dispersão, enquanto os <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“hebreus”</b>
eram os judeus naturais de Jerusalém e da Palestina.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O primeiro e maior problema
dentro da Igreja – o de Ananias – era sobre dinheiro. Se o segundo não era
sobre dinheiro, era sobre um assunto muito semelhante a ele; à distribuição das
suas necessidades diárias, visto que tinham todas as coisas em comum. O primeiro
era sobre <i style="mso-bidi-font-style: normal;">conseguir</i> o dinheiro: o
segundo sobre <i style="mso-bidi-font-style: normal;">distribuir</i> o dinheiro,
ou seu equivalente. Aqueles a uma distância maior pensavam que estava havendo parcialidade
em favor do povo local. Anteriormente o problema maior criou apenas uma pequena
dificuldade, pois foi instantaneamente enfrentado no poder do Espírito: agora o
problema menor criou a maior dificuldade, como vemos em nosso capítulo. Este,
acreditamos, tem sido quase sempre o caso na história da Igreja: os casos mais
difíceis de resolver são aqueles em que, no fundo, há muito pouco a ser
resolvido.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Foi apenas uma <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“murmuração”</b> que surgiu, mas os
apóstolos não ficaram esperando que ela se tornasse um enorme clamor. Eles
discerniram que o objetivo de Satanás era desviá-los da pregação da Palavra
para o serviço social, de modo que tomaram medidas para pôr fim a quaisquer
possíveis objeções. Eles instruíram a Igreja a selecionar sete homens para se
ocuparem com esse serviço, que deveriam ser <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria”</b>. Sua
administração deveria ser marcada pela sabedoria e honestidade que tinha de ser
acima de qualquer suspeita.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Neste negócio, a Igreja deveria
selecionar seus próprios administradores; mas o negócio era a distribuição dos
fundos e alimentos que a própria Igreja havia arrecadado. Nunca lemos da Igreja
sendo chamada para selecionar ou nomear seus anciãos ou bispos ou ministros da
Palavra, já que a graça espiritual e os dons que eles distribuem não são
providos pela Igreja, mas por Deus. A seleção e ordenação destes, consequentemente,
está nas mãos de Deus. Aos anciãos em Éfeso, Paulo disse: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“o Espírito Santo vos constituiu bispos”</b> (At 20:28). <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Deus designa</i> aqueles que devem
administrar <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Sua beneficência</i>.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Então os apóstolos
continuaram a se entregar à oração e ao ministério da Palavra. Para aqueles que
são ensinados, a Palavra vem em primeiro lugar (1 Tm 4:5), pois só oramos
corretamente, conforme somos instruídos na Palavra. Para aqueles que ministram,
a oração vem em primeiro lugar, pois sem oração eles não falarão a Palavra
corretamente.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Assim como a sabedoria
prevalecia com os apóstolos, assim a graça prevalecia na Igreja, pois todos os
sete homens escolhidos tinham nomes que sugeriam uma origem grega e não
hebraica, e de um deles é dito ter sido um prosélito, do que se conclui que ele
veio de uma origem gentia. Desta forma, a multidão cuidou para que todas as
murmurações e questionamentos, tivessem fundamentos ou não, fossem silenciados.
Os apóstolos se identificaram com a escolha da Igreja, colocando suas mãos
sobre os homens escolhidos, com oração. Nos bastidores, o adversário foi
novamente frustrado.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Ele foi mais do que frustrado
na verdade; pois em vez de os apóstolos serem desviados da Palavra de Deus, ela
aumentou muito, e muitas novas conversões ocorreram, sendo até mesmos
alcançados muitos sacerdotes. Além disso, um dos sete, Estêvão, tornou-se um
vaso especial da graça e poder do Espírito de Deus; Tanto que, até o final do
nosso capítulo, e todo o capítulo 7, seguimos o que Deus operou por meio dele,
até o momento de seu martírio.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O poder que operava em
Estêvão era tão marcante que provocou oposição de novas frentes. Os homens das
várias sinagogas, mencionados no versículo 9, aparentemente eram todos da
classe grega, à qual o próprio Estêvão pertencia. Toda a habilidade
argumentativa deles não era nada quando confrontada com o poder do Espírito em
Estêvão. Então eles recorreram à tática habitual de testemunhas mentirosas e
violência. No versículo 11 eles citaram Moisés antes de Deus; pois sabiam o que
mais atrairia as paixões da multidão, a quem Moisés, sendo um homem, era mais
real do que o Deus invisível. Assim também, no versículo 13, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“este lugar santo”</b>, que estava diante
de seus olhos, teve precedência sobre a lei; e finalmente, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“os costumes que Moisés nos deu”</b> eram talvez mais apreciados por eles
do que tudo o mais. Arrastando Estevão para diante do conselho, acusaram-no de
blasfêmia e de proclamar Jesus Nazareno como um destruidor do lugar santo e
costumes deles. Havia tanta verdade nessa acusação, que o advento de Jesus de
fato inaugurou um novo início nos caminhos de Deus.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Desta forma pública a
controvérsia entre a nação e Deus foi levada um passo adiante. Eles lançaram o
desafio, e Deus aceitou o desafio enchendo Estevão com o Espírito que até a
forma de seu rosto foi alterada, e todo mundo a viu. Por meio de seus lábios, o
Espírito Santo procedeu a dar uma palavra final de testemunho contra a nação. O
conselho se viu colocado na sala de audiência de Deus pelo Espírito Santo
falando por meio do próprio homem que estava sendo acusado na sala de audiência
deles.<o:p></o:p></span></span></div>
<br /></div>
Luiz Amalfihttp://www.blogger.com/profile/14594347137499709133noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5960666648489156053.post-64936314307982935422019-05-28T11:13:00.002-03:002019-06-16T19:46:53.480-03:00ATOS 5<span style="background-color: white; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 115%;"><span style="background-color: white; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">ATOS 5<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 115%;"><span style="background-color: white; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="background-color: white; line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Este capítulo abre com um
incidente solene que destaca, com um surpreendente realce, um último recurso
que caracterizou a Igreja primitiva: houve <i style="mso-bidi-font-style: normal;">o
exercício de uma disciplina santa</i> pelo poder de Deus. O caso de Ananias e
Safira foi excepcional, sem dúvida. Quando Deus institui algo novo, parece ser
o Seu modo de assinalar Sua santidade, fazendo um exemplo de qualquer um que a
desafie. Ele fez isso com o homem que violou o sábado no deserto (Nm 15:32-36),
e também com Acã, quando Israel começava a entrar em Canaã (Js 7:18-26), e
assim com Ananias e sua esposa aqui. Mais tarde, na história de Israel, muitos violaram
o sábado e tomaram as coisas babilônicas proibidas sem incorrer em penas
similares, assim como durante a história da Igreja muitos deles agiram em mentiras
ou disseram mentiras sem cair mortos.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="background-color: white; line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O que estava por trás da
mentira nesse caso eram os males gêmeos da cobiça e da vaidade. Ananias queria
manter parte do dinheiro para si e, ainda assim, ganhar a reputação de ter
dedicado tudo ao Senhor, como Barnabé fizera. Tal é a mente da carne, mesmo em
um santo. Quantos de nós nunca tiveram obras malignas semelhantes em seus
corações? Mas neste caso, Satanás estava trabalhando, e por meio do infeliz casal,
ele emitiu um desafio direto ao Espírito Santo presente na Igreja. O Espírito
Santo aceitou o desafio e demonstrou Sua presença dessa maneira dramática e
inconfundível. Pedro reconheceu que esta era a posição, quando ele falou a Safira
de suas ações como um acordo <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“para
tentar o Espírito do Senhor”</b>.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="background-color: white; line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Como resultado, o desafio de
Satanás foi transtornado para servir aos interesses do Senhor e de Seu
evangelho, como mostram os seguintes versículos. Em primeiro lugar, este
episódio colocou grande temor sobre todos que ouviram falar dele, e mesmo sobre
a própria Igreja. Aqui está indicado algo que faz muita falta na Igreja hoje –
para não falar dos homens em geral. O temor de Deus é algo muito saudável nos
corações dos santos e é bastante compatível com um profundo sentimento do amor
de Deus. Paulo tinha esse temor à luz do tribunal (2 Co 5:10-11), embora que para
o incrédulo isso vá além do temor, para o inegável terror. Um temor piedoso,
brotando de um profundo senso da santidade de Deus, deve ser muito desejado.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="background-color: white; line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Então, como a primeira parte
do versículo 12, e os versículos 15 e 16 mostram, não houve afrouxamento no
poder miraculoso de Deus, ministrado por meio dos apóstolos. De fato, o poder
aumentou, de modo que a mera sombra de Pedro provocou prodígios. Dentro de um
parêntese (vs. 12-14 – JND e KJV), temos a afirmação de que, depois de tal
acontecimento, os homens tinham medo de se unirem à companhia Cristã; no
entanto, essa não foi verdadeiramente uma perda, pois impediu qualquer coisa
com a natureza de um movimento em massa, que teria varrido uma grande
quantidade de falsidade para dentro da Igreja. A verdadeira obra de Deus não
foi impedida, como diz o versículo 14. Pessoas podem ser adicionadas à Igreja, sendo
meros professos, mas ninguém é <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“agregado
ao Senhor”</b> (ARA), exceto aqueles em quem há uma obra vital de Deus. Assim,
o triste negócio de Ananias e Safira foi suplantado para bem, embora que para
um observador superficial pudesse parecer um duro golpe para as perspectivas da
Igreja.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="background-color: white; line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Tendo Deus trabalhado desta
maneira impressionante para abençoar, vemos no versículo 17 o próximo
contra-ataque de Satanás. Os sacerdotes e saduceus, cheios de indignação,
prendem-nos novamente. Isto é refutado por Deus ao enviar um anjo para abrir as
portas da prisão e libertá-los. No dia seguinte, sendo descoberta a liberdade
deles, são presos novamente, mas de maneira muito mais suave. As palavras dos
sacerdotes confessam o poder com o qual Deus estivera em ação, pois admitem que
Jerusalém havia sido enchida com a doutrina; todavia, manifestam a terrível
dureza de seus corações ao dizer: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“quereis
lançar sobre nós o sangue desse Homem”</b>. Ora, eles mesmos disseram: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“O Seu sangue caia sobre nós e sobre nossos
filhos” </b>(Mt 27:25). A verdade era que Deus iria levar adiante essa palavra deles
e cumpri-la.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="background-color: white; line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A resposta de Pedro foi curta
e simples. Eles iriam obedecer a Deus e não aos homens. Então Pedro novamente
resumiu seu testemunho e o repetiu. O Espírito Santo e os apóstolos foram
testemunhas da ressurreição de Jesus, a Quem eles mataram. Mas Deus O havia
exaltado não para ser naquele momento o Juiz, proferindo a condenação sobre
suas cabeças culpadas, mas para ser Príncipe e Salvador, concedendo a Israel arrependimento
e perdão (remissão) dos pecados. O arrependimento e o perdão são vistos como uma
dádiva.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="background-color: white; line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Embora a misericórdia e o
perdão continuassem sendo o peso da mensagem de Pedro, sua proclamação só os
incitou à fúria. A misericórdia pressupõe pecado e culpa, e eles não estavam
dispostos a admitir; por isso eles formaram conselho para matá-los. Satanás é
um homicida desde o princípio e, sob sua influência, o homicídio encheu seus
corações. No entanto, Deus tem muitas maneiras de derrotar os desígnios
malignos dos homens, e neste caso Ele usou a sabedoria terrena do renomado
Gamaliel, que teve Saulo de Tarso como seu discípulo.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="background-color: white; line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Gamaliel citou dois casos
recentes de homens que se levantaram fingindo ser alguém; o tipo de homem a
quem o Senhor mencionou em João 10, quando falou daqueles que <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“sobem por outra parte”</b>, e que eram
apenas ladrões e salteadores. Eles não deram em nada, e Gamaliel pensou que
Jesus poderia ter sido um desses falsos pastores, em vez do verdadeiro Pastor
de Israel. Se Ele tivesse sido como tais, Sua causa também teria dado em nada.
A advertência de Gamaliel produziu efeitos e os apóstolos foram libertados,
embora tenham sido açoitados e demandados a que cessassem seu testemunho.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="background-color: white; line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Verdadeiramente, o concílio
estava lutando contra Deus, pois os apóstolos se alegraram em seu sofrimento por
Seu Nome e diligentemente seguiram em seu testemunho, tanto publicamente no
templo quanto em particular em todas as casas.<o:p></o:p></span></span></div>
<br /></div>
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